sábado, 22 de dezembro de 2012

FELIZ NATAL




Que neste Natal,
eu possa lembrar dos que vivem em guerra,
e fazer por eles uma prece de paz.

Que eu possa lembrar dos que odeiam,
e fazer por eles uma prece de amor.

Que eu possa perdoar a todos que me magoaram,
e fazer por eles uma prece de perdão.

Que eu lembre dos desesperados,
e faça por eles uma prece de esperança.

Que eu esqueça as tristezas do ano que termina,
e faça uma prece de alegria.

Que eu possa acreditar que o mundo ainda pode ser melhor,
e faça por ele uma prece de fé.

Obrigada Senhor
Por ter alimento,
quando tantos passam o ano com fome.

Por ter saúde,
quando tantos sofrem neste momento.

Por ter um lar,
quando tantos dormem nas ruas.

Por ser feliz,
quando tantos choram na solidão.

Por ter amor,
quantos tantos vivem no ódio.

Pela minha paz,
quando tantos vivem o horror da guerra.


Pensemos que o maior presente que podemos dar é a busca por tornamos esse Mundo melhor.
Compartilhar as vitórias e conquistam, além de servir de trampolim aos que almejam subir e obter sucesso em suas vidas.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

JUSTO, FIRME, EXIGENTE, PORÉM GENEROSO, EDUCADO E GENTIL


MOTIVAÇÃO & SUCESSO

19 a 25 de agosto de 2012

Luiz Marins

Líderes, dirigentes, ou mesmo pais ou mães, de-vem ser justos, firmes, exigentes mas ao mesmo tem-po não podem se esquecer que devem ser generosos, educados e gentis.
Nada justifica num líder ou chefe de qualquer nível, a falta de educação e gentileza e mesmo a ausência de generosidade, que se traduz numa disposição de ensinar seus liderados, de ter paciência para que aprendam e empatia para compreender a realidade das situações concretas.
Há pessoas que acreditam ser incompatíveis a justiça, a firmeza e a exigência com a amabilidade e a polidez no trato com as pessoas. Essas pessoas confun-dem o pecado com o pecador, o erro com a pessoa.
Um líder ou dirigente não pode e não deve tran-sigir com o erro, com a desídia, com a falta de comprometimento, porém, deve saber tratar bem as pessoas e tomar muito cuidado na forma de falar, na maneira de expressar suas exigên-cias e de manifestar sua firmeza. Muitos dos problemas entre líderes e liderados têm como causa a comunicação. Aí entra a generosidade: uma pessoa generosa se coloca no lugar das ou-tras e tem como objetivo ajudá-las a crescer e não somente punir.
Sei que não é fácil, mas quem disse que ser líder é fácil?
O líder é aquele que se desafia (a si mesmo) para que seus liderados atinjam resultados. Não basta desafiar seus liderados. Ele tem que se desafiar em primeiro lugar. E os verdadeiros líderes sabem que só conseguirão total adesão e comprometimento de seus liderados se eles (os liderados) se sentirem valorizados, ouvidos e respeitados. Um líder que não respeita seus liderados não é líder. Pode até ser “chefe”, mas não líder. Assim, o respeito é fundamental. E o respeito passa pela generosidade, educação e gentileza.
Pense nisso. Sucesso!
ANTHROPOS MOTIVATION & SUCCESS
motivacao@anthropos.com.br
www.anthropos.com.br - www.livrariamarins.com.br

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Projeto Rio Grande

"Se preocupar ainda é necessário, mesmo pareça não servir de nada"

O projeto "Rio Grande" consiste em fazer uma oficina de Audiovisual, visando ensinar técnicas para criar um documentário cujo tema é "O lixo no Rio Grande", para tanto serão indicados cinco participantes para essa oficina, vindos de cinco Entidades Sociais da Cidade de Deus. A oficina durará uma semana, sendo Quatro dias de aulas teóricas, com exibição de documentários e curtas relevantes ao tema, dois dias de gravação e um dia de edição, finalizando tudo com uma exibição publica na Cidade de Deus.

sábado, 1 de dezembro de 2012

O quê que DC e Marvel têm (de diferente)

O quê que DC e Marvel têm (de diferente) - Matéria do Site da Saraiva15. 11. 2012

Quadrinhos
Nos anos 1990, os heróis das duas editoras chegaram a se enfrentar e até a se mesclar em edições especiais
Por Marcelo Rafael
 
Os super-heróis têm voado para longe dos quadrinhos, ganhando cada vez mais destaque nos cinemas, graças à qualidade dos efeitos especiais e ao bom tratamento dos personagens dado pelos roteiristas.

Com o sucesso de filmes como Vingadores e X-Men, o público aguarda ansioso pela filmagem de Liga da Justiça. Mas, em geral, quem não acompanha os quadrinhos não consegue entender por que o Superman não pode estar nos Vingadoresou por que Tempestade e Mulher-Maravilha não são amigas. Ou seja, não compreendem que os personagens pertencem a duas editoras diferentes, grandes rivais nos EUA: Marvel Comics e DC Comics.

“Obviamente, alguns não entendem os mercados, [não entendem] que existem duas empresas grandes que estão disputando”, comenta Sávio Roz, historiador e pesquisador de história em quadrinhos, com vários artigos sobre as duas editoras norte-americanas.

Na hora da avaliação desses filmes, quem dá o veredito, especialmente entre os amigos, é o fã-leitor. “O cara que vai só se divertir [no cinema] entende quem é o Homem-Aranha, percebe que o fã se empolga com o filme e esse fã acaba virando um ‘farol’ para o resto da turma”, comenta.

Ao contrário de muitos leitores brasileiros que passam por Turma da Mônica e Disney, Roz foi um leitor que, na infância, pulou direto para os super-heróis, puxado pelo desenho clássico dos Superamigos, da década de 1980.

Ele só percebeu que havia dois "universos" diferentes quando foram publicadas as maxissagas marcantes de DC e Marvel nos anos 1980: Crise nas Infinitas Terras e Guerras Secretas. Até então, o máximo que ele notava de diferente era que havia grupos como X-Men e Liga da Justiça. "Essas duas minisséries foram importantes pra eu ter consciência de que havia duas editoras", conta.

Algumas diferenças entre Marvel e DC são bem básicas, como a designação dos heróis. Na Marvel, por exemplo, os poderosos dos X-Men são chamados de mutantes. Na DC, a designação para os super-heróis, em geral, é “meta-humano”.

A origem dos poderes, no entanto, varia muito de personagem para personagem em ambas as editoras. “Tanto na DC quanto na Marvel existem heróis e vilões com poderes de origem mística, alienígena, mutante”, afirma Bernando Santana, editor sênior da DC Comics no Brasil.

“Na Marvel, os seres superpoderosos têm (e sempre tiveram) uma abordagem mais pé no chão, enquanto na DC, pelo menos no que diz respeito aos personagens mais icônicos, os heróis ainda têm uma natureza um pouco ‘divina’”, completa Santana.

Essa abordagem mais “próxima da realidade” também se reflete nos locais onde os personagens atuam. “A Marvel usa mais cidades reais – tradicionalmente Nova York – na maior parte das vezes. Já a DC tem cidades fictícias bastante consagradas, como Metrópolis, Gotham City, Central City, Coast City”.
 
As diferenças podem ser vistas também nas cidades em que as histórias se passam

À medida que se conhece um pouco mais dos personagens, as diferenças se aprofundam. Saiba um pouco mais como cada uma das duas editoras lida com algumas questões:
 
MarvelDC Comics
Multiverso Marvel
Versões alternativas inventadas pelos roteiristas deram origem a mundos paralelos. Heróis com cara de porco habitam o Larval Earth – Terra 8311. Personagens com suas histórias recomeçadas do zero, com novas origens, vivem na Terra 1610, do Universo Ultimate.
Uma superequipe que explorou bem vários universos paralelos (não necessariamente com nomes), cruzando dimensões, foram os britânicos do Excalibur, durante as décadas de 1980 e 1990. Mais detalhes sobre o Multiverso Marvel você pode encontrar aqui.
Multiverso DC
Alguns dos maiores heróis da editora, como o Superman e o Batman, existem desde a década de 30. Para que eles não envelhecessem com o tempo, os personagens originais (incluindo o primeiro Lanterna Verde, Alan Scott, que usava uma longa capa, e o primeiro Flash, que usava um chapéu com asinhas) foram jogados na Terra Paralela, em um universo diferente do nosso. Desde então, surgiram muitas outras Terras:Terra X; Terra 3, Terra S, etc. Nos anos 1980, a odisseia Crise nas Infinitas Terras tentou botar ordem na bagunça, acabando com várias delas. Não teve jeito: nas décadas seguintes, pontas soltas e criações de roteiristas deram origem a mais dimensões, e novas odisseias tentaram reorganizar tudo, sem sucesso.
Alienígenas Marvel
Os E.T.s não são tão presentes na Marvel quanto na DC. Mas, entre os que se destacam, estão os heróis Capitão Marvel e Surfista Prateado e os vilões Thanos e Galactus. O “uniforme preto” do Homem-Aranha era, na verdade, um alienígena que ele encontrou em um planeta criado pelo vilão Beyonder, em Guerras Secretas. Os aliens do império intergaláctico Shiar também tiveram importante papel nas histórias dos X-Men. Os Skrulls são uma raça de metamorfos que invadiu a Terra, causando muitos problemas aos heróis.
Alienígenas DC
O principal personagem da editora é um dos alienígenas mais famosos do mundo: o kryptoniano Superman. Além dele, há sua prima, a Supergirl. Há também o marciano Ajax, o thanagariano Gavião Negro e o czarniano Lobo. As Tropas de Lanternas Verde, Vermelha, Azul e Amarela são quase totalmente extraterrestres. “Como dá pra ver, a DC explora um pouco mais esse aspecto” afirma Santana.
Locais imaginários Marvel
A editora costuma usar cidades do mundo real, como Nova York (onde vivem X-Men e Homem-Aranha), mas alguns locais saíram da cabeça dos editores. Nas histórias dos X-Men, a Ilha Muir é um centro de pesquisas e Genosha, um país escravizador de mutantes. Doutor Destino é o ditador do país europeu Latvéria, enquanto Namor é o senhor de Atlântis, no Atlântico Norte. Wakanda é um reino do leste africano e Terra Selvagem é um pedaço da Antártica onde os dinossauros sobreviveram.
Locais imaginários DC
Metrópolis e Gotham City são os locais fictícios mais conhecidos da DC, lar de Superman e Batman, respectivamente. Ambas começaram como uma referência direta a Nova York, mas logo se concretizaram nas duas cidades que conhecemos hoje.
Personagens gays Marvel
Desde que o tema de gênero passou a fazer parte dos quadrinhos, uma editora quis sair à frente da outra com a retirada de personagens do armário. Apesar de Estrela Polar ter se casado apenas neste ano, ele já foi pensado como um homossexual desde sua criação, na década de 1970. Entram na lista Colossus, do universo Ultimate, cowboy Billy Blue, Arco-Íris e os namorados adolescentes Wiccano e Hulking.
Personagens gays DC
Após o anúncio do casamento de Estrela Polar, a DC avisou que um de seus principais personagens também era homossexual. Boatos rolaram sobre Batman, mas quem acabou sendo tirado do armário, este ano, foi o primeiro Lanterna Verde, o da década de 1930, que vive na Terra Paralela (como mencionado no  item “Multiverso DC”).O sombrio John Constantine assumiu sua bissexualidade em Hellblazer nº 51. A Batwoman namora a policial Renée Montoya. A ex-capitã da polícia de Metrópolis, Maggie Sawyer, também é lésbica.
Mitologia Marvel
Ambas apelam para heróis de outras eras ou mesmo para deuses. Na Marvel, os principais são Thor e todo o panteão de Åsgard. “A Marvel tem uma tradição na literatura inglesa, do Romantismo do século XIX”, explica Roz. “Ela tem uma tradição de explorar mais os aspectos humanos de seus heróis, mesmo eles sendo capazes de levantar um prédio com uma mão”, completa Santana.
Mitologia DC
A principal heroína da editora foi criada do barro pelos deuses do Olimpo: a Mulher-Maravilha é uma princesa amazona que vivia em uma ilha chamada Themyscira. Para Roz, a tradição grega também se confirma na essência dos personagens da DC. “Eles são intocáveis, são o suprassumo da moral e da ética”, comenta, traçando o paralelo com os deuses helênicos.
 
Um dos motivos que contribui para a confusão entre as duas editoras no Brasil é o fato de terem sido publicadas pela mesma empresa por muito tempo: pela Abril nos anos 1980/90 e, atualmente, pela Panini. Mas, para Roz, isso também é bom para os fãs, que só ganham com a rivalidade lá fora que não se repete aqui dentro. “A ‘publicadora’ no Brasil, vamos chamar assim, lança mais material conforme a aceitação do público. Tentam manter um equilíbrio”, analisa.

De um jeito ou de outro, tanto Marvel quanto DC impõem, soberanas, seus personagens e são referência mundial em super-heróis, superando outras editoras. “Estamos falando de duas empresas que sabem muito bem como funciona o mercado, que sabem mobilizar o artista certo, sabem descobrir que autor conquista melhor o público, etc.”, completa Roz.
 
“Tanto na DC quanto na Marvel existem heróis e vilões com poderes de origem mística, alienígena, mutante”

sábado, 17 de novembro de 2012

DOIS COELHOS

Definido por mim como um romance filosófico pós-modernista, Dois Coelhos, passou desapercebido pelos espectadores de filmes nacionais, porém com uma bela construção que desafia todos os riscos de se por a perder todo a história e todo o filme, o diretor vai além.
Contando com um elenco afinado e muito bem dirigido, o filme mostra uma força que não vejo a muito tempo nos filmes, a força de te fazer levantar da cadeira e contá-lo pra todos o quão bom ele é e quão vale a pena assisti-lo, mas vai alerta, deve-se assisti-lo com alma...
Não com a alma pura, nua e crua, mas com alma inspirada pela filosofia, filosofia perturbadora que coloca de plano de fundo a corrupção impune do nosso país para contar um romance, belo romance...

Ah!!! E pra fechar com chaves de diamantes, Radiohead, nos brinda um belíssimo filme com uma peculiar canção, bem ao seu estilo e uma frase estupenda proferida no final do filme por uma das personagens:


“A morte cria um sentido pra nossa vida. Mais importante que isso, a morte cria um valor especial para o tempo. Se o nosso tempo nessa terra fosse indeterminado, a própria vida perderia o sentido e muito provavelmente estaríamos com a bunda de fora e com uma lança nas mãos. A morte é o agente mais poderoso da natureza, ela vem para levar o velho e abrir espaço para o novo. O nosso esforço para evitá-la e fazer de nossa curta estadia aqui algo minimamente memorável é inútil. Só existe a vida porque existe a morte.”


Abaixo, compartilho uma crítica do site: http://omelete.uol.com.br/2-coelhos/cinema/2-coelhos-critica/

E deixo uma recomendação:

Não se acostumem ter a consciência "representativa de um sentimento de impotência preguiçosa que é tipicamente brasileiro".


Por: Frank Maurício de Almeida

2 Coelhos | Crítica

Produção dá novo fôlego à produção de gênero no Brasil

Érico Borgo
19 de Janeiro de 2012

2 Coelhos

2 Coelhos

Brasil , 2011 - 106 min.
Ação / Policial
Direção:
Afonso Poyart
Roteiro:
Afonso Poyart
Elenco:
Alessandra Negrini, Caco Ciocler, Fernando Alves Pinto, Marat Descartes, Neco Vila Lobos, Roberto Marchese, Norival Rizzo, Thogun, Thaíde, Yoram Blaschkauer, Robson Nunes, Aldine Muller
Bom
2 Coelhos
2 Coelhos
2 Coelhos
Muita gente está torcendo o nariz para 2 Coelhos, longa-metragem de estreia do diretor Afonso Poyart, alegando que "se eu quiser ver um filme com cara de feito nos EUA assisto a um filme de lá". Desde quando, porém, o cinema delimita criatividade por região, como se as retrógradas restrições de mercado do home vídeo, com suas incompatibilidades geográficas, também se aplicassem ao que se pode ou não criar em cada país?
Quando um determinado gênero ou estilo ficou restrito a "Região 5" ou "Região 6"? Os grandes filmes americanos dos anos 1970 não conseguiram se desligar do formato vigente de trabalho com estúdios quando os cineastas se inspiraram no modelo francês - que, por sua vez, via em estadunidenses considerados "menores", como Alfred Hitchcock, um exemplo a ser seguido? A história do cinema está cheia de exemplos assim e a troca sempre fez parte do negócio (e uso aqui a palavra em seu sentido mais literal e comercial).
O policial de ação brasileiro é, sim, claramente inspirado por blockbusters norte-americanos. Tem ação, tiroteios, explosões e incorpora grafismos, trilha sonora em estilo videoclipe e aqueles "momentos uau!" encontrados todas as semanas em qualquer produção que cruze o Equador em busca das hoje tão preciosas para Hollywood bilheterias internacionais. Mas, ainda que de olho no dinheiro, mirando o resultado de público - o filme passou até por exibições-teste - Poyart deu atenção especial à qualidade do texto, à estrutura não-linear da trama e conseguiu, ali no meio, realizar uma crítica social suficientemente interessante, representativa de um sentimento de impotência preguiçosa que é tipicamente brasileiro.
A cultura pop - e um sem-fim de nerdices - também integra o pacote. Videogames são exaltados, uma espada ninja (tem coisa mais nerd que isso?) troca de mãos, diálogosnonsense e bem-humorados evocam Tarantino, há reviravoltas várias, montagem superveloz, câmeras lentas... a coisa toda. Poyart se apropria de suas referências com conhecimento de causa, ainda que em certos momentos, especialmente em todo o primeiro ato, os maneirismos pesem e incomodem bastante quem já não se impressiona tanto com firulas gráficas e de estilo.
Em meio a todo o bem-executado pacote gráfico, porém, os atores não foram esquecidos. Todo o elenco está ótimo e o diretor soube como equilibrar os momentos de pirotecnia com o trabalho de Alessandra Negrini (Julia),Caco Ciocler (Walter), Marat Descartes (Maicon) e o protagonista, Fernando Alves Pinto. O intérprete de Edgar, uma das grandes promessas do cinema nacional depois de Terra Estrangeira, recentemente subaproveitado em superproduções medíocres como Nosso Lar e Lula, O Filho do Brasil, deve encontrar aqui um novo e merecido trampolim.
Divertido e diferente (pelo menos do que se faz aqui), 2 Coelhos tem uma linguagem que pode revitalizar as produções nacionais de grande circuito, hoje em sua maioria muito mais obcecadas com comediantes ruins e em parecer novelas. E entre parecer novela e lembrar um filme do Guy Ritchie, eu não tenho a menor dúvida do que prefiro ver nas telonas brasileiras.



quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Delineamento Estratégico e Indicadores de Gestão


  • DELINEAMENTO ESTRATÉGICO DA ORGANIZAÇÃO:
    • São ações estratégicas e as políticas que consubstanciam o instrumento de planejamento, tendo como base os seguintes parâmetros:
      • Análise do ambiente:
        • Inflação, política governamental, PIB e demais variáveis econômicas e legais.
        • Períodos recessivos e redução da renda da população.
        • Organizações que interagem com a organização, clientes e prestadores de serviços.
        • Aspirações e valores das pessoas que compõem a instituição = ambiente interno.
      • Análise da conjuntura:
        • Estabelecimento de cenários alternativos a serem considerados na abordagem metodológica proposta (cenário otimista, cenário pessimista e cenário mais provável).
        • A organização deve desenvolver ações no sentido de se precaver contra as ameaças e aproveitar as oportunidades visualizadas.
          • Criar cenários significa projetar determinadas situações ou eventos futuros com probabilidade de ocorrência, que servirão de base para a elaboração de políticas, planos de ação, planos operacionais e, principalmente, o plano estratégico. Nesse contexto, o delineamento de cenários deve se apoiar em técnicas voltadas a prever eventos e mudanças ambientais que provavelmente irão ocorrer.
      • Demais componentes a serem considerados:
        • Análise das alternativas de direcionamento estratégico:
          • Inicialmente procura-se estabelecer um completo inventário das alternativas de direcionamento para a organização. Posteriormente estas são ordenadas (estratégicas, táticas e operacionais) e sintetizadas.
        • Estabelecimento das políticas:
          • Refletem o direcionamento que deve ser dado a toda as atividades, após aprovado o plano estratégico.
          • Política – conjunto de medidas a serem tomadas caso se verifique um dado evento de ocorrência incerta. É uma decisão condicional, já se sabe o que fazer, mas não se conhece o momento exato de agir.
        • Estabelecimento de diretrizes e metas:
          • Diretrizes - são instruções e indicações para se tratar e levar a termo os planos. Em outras palavras, são definições dadas pela alta administração que norteiam o processo de decisão, nos diversos níveis, para que os objetivos propostos sejam factíveis de serem alcançados. As diretrizes decorrem das políticas, viabilizando-as.
          • Metas – são resultados mensuráveis a serem atingidos em datas preestabelecidas. Para cada ação estratégica da organização, deverão ser definidas metas.
  • INDICADORES DE GESTÃO:
    • Um modelo de gestão de negócios depende de medição, informação e análise. As medidas precisam ser decorrência da estratégia da organização, abrangendo os principais processos bem como seus resultados. Podem ser estruturados como uma relação entre duas variáveis.
    • As informações necessárias para avaliação e melhoria do desempenho incluem, entre outras, as relacionadas com o cliente, o desempenho de produtos, as operações, o mercado, as comparações com a concorrência ou referenciais de excelência (banchmarking), os fornecedores, os colaboradores e os aspectos de custos e financeiros.
      • A premissa adotada é de que aquilo que não pode ser medido não pode ser avaliado e, consequentemente, não há como decidir sobre as ações a tomar.
      • O conjunto de indicadores a ser utilizado no âmbito da organização pode levar em conta três níveis de abrangência:
        • Indicadores de negócios (qualidade) – avaliam a organização como entidade fornecedora de produtos e prestadora de serviços a seus clientes atuais e potenciais.
        • Indicadores de desempenho global – avaliam o desempenho de toda a organização. Destinam-se, basicamente, à permanente análise por parte do copo gerencial da empresa.
        • Indicadores setoriais (qualidade/desempenho) – destinam-se à avaliação de qualidade e de desempenho relativo a cada tarefa/processo.
      • A recomendação é não estabelecer indicador de qualidade sobre algo que não se possa exercer controle, ou seja, atuar na causa do desvio.
      • Indicadores de qualidade buscam relacionar a percepção do cliente, em relação a um produto ou serviço, em síntese medem o grau de satisfação do cliente em relação a dado produto adquirido ou serviço experimentado.
      • Indicadores de desempenho ou produtividade de um processo subentendem-se os índices numéricos estabelecidos sobre as principais causas que afetam determinado indicador de qualidade. Portanto, os resultados de um indicador de qualidade são garantidos pelo acompanhamento dos indicadores de desempenho.
      • O estabelecimento de indicadores de desempenho para a organização traz as seguintes vantagens:
        • Assegurar que o desempenho na organização está sendo gerenciado.
        • Identificar adequadamente os problemas e o ordenamento de prioridades.
        • Estabelecer uma compreensão clara para os funcionários do que a organização espera deles.
        • Assegurar uma base objetiva e equitativa para recompensas e programas de incentivos.
      • Os indicadores de desempenho subordinam-se às peculiaridades do ramo de atividades da organização, sendo estabelecidos de forma macro, para efeito de comparação com instituições do mercado, tais como: concorrentes, organizações do exterior, entidades de classe, órgãos governamentais e entidades afins.
      • Sugere-se que para cada indicador, seja preenchida uma meta (valor e prazo).
      • Definição de BENCHMARKING – refere-se a um padrão ou ponto de referência relativo a resultados e processos, os quais representam as melhores práticas e desempenhos para atividades similares, dentro e fora da empresa.

sábado, 20 de outubro de 2012

ESTRATÉGIA E GESTÃO DE NEGÓCIOS


  • ESTRATÉGIA E GESTÃO DE NEGÓCIOS:
    • A essência da formulação da estratégia corporativa é relacionar a empresa a seu meio ambiente, identificando assim, seus elementos estratégicos em geral. O meio ambiente envolve forças sociais e econômicas, porém a estrutura do setor econômico exerce maior influência na determinação das regras competitivas, estabelecendo as estratégias potencialmente disponíveis.
    • A estratégia competitiva sinaliza o desenvolvimento das estratégias dos vários processos de trabalho necessários como meio de se atingir os objetivos empresariais. Compõem-se de elementos estratégicos genéricos e específicos (próprios de cada empresa).
    • No núcleo do desenvolvimento da estratégia corporativa, encontram-se os seguintes elementos:
      • Produtos a serem ofertados (o quê?).
      • Clientes e mercados (para quem?).
      • Vantagens sobre a concorrência (por quê?).
      • Prioridades de produtos e mercados (onde?).
    • A empresa procura atingir seus objetivos por meio do lucro e mais especificamente, por meio da conversão de seus recursos em produtos, obtendo um retorno com a venda de seus produtos. Sendo assim o planejamento organizacional deve estar voltado para:
      • Estabelecimento da configuração organizacional adequada (pessoal, material e tarefas).
      • Proporcionar informações adequadas para a tomada de decisões.
      • Implementar tecnologias de gestão administrativa.
      • Definir processos de dimensão horizontal (descentralização).
    • Na determinação das estratégias de gestão de negócios, é interessante que se adote o modelo de análise da cadeia produtiva, desde a origem dos insumos produtivos até o consumidor final dos produtos.
    • Estratégias singulares a cada setor econômico:
      • Setor Econômico Concentrado (indústria química, petroquímica, cimento, construção pesada, papel e celulose, comunicações, fertilizantes e siderurgia):
        • Ampliação da capacidade produtiva, antecipando possível crescimento do mercado.
        • Melhoria na qualidade dos produtos e aperfeiçoamento dos processos produtivos.
        • Concessão de prazos de vendas e financiamentos.
        • Economia de escala (grande produção para redução do custo unitário).
        • Terceirização da mão-de-obra (flutuações da demanda).
      • Setor Econômico Semiconcentrado (empresas tradicionais de bens de consumo não duráveis: alimentos, têxtil, confecções, metalurgia, plásticos, borrachas, madeiras e móveis):
        • Modernização dos canais de distribuição, incluindo rede de revendedores próprias ou exclusiva.
        • Implementação do sistema de franquias.
        • Competição via preços.
        • Estratégia de gestão de pessoas que privilegie a formação e requalificação de mão-de-obra.
        • Criação de lojas virtuais.
        • Ênfase no treinamento do pessoal de vendas, marketing e empresas parceiras e franqueadas.
      • Setor Econômico de Empresas Competitivas (comércio varejista, autopeças e distribuidora de veículos):
        • Competição via preços.
        • Associação com capitais de entidades nacionais e do exterior.
        • Abertura de capital.
        • Aquisição de tecnologias.
        • Conhecimento profundo do perfil do consumidor e suas mutantes expectativas e exigências.
        • Lojas de departamento e supermercados na internet.
      • Setor Econômico de Empresas Diferenciadas (empresas de bens de consumo não duráveis e altamente diferenciados como farmacêuticos, bebidas, fumo, higiene e limpeza):
        • Investimento em publicidade e propaganda.
        • Lançamento de novos produtos.
        • Várias marcas competindo
        • Permanente monitoramento de possíveis ingressantes no mercado.
      • Setor Econômico Misto (empresas produtoras de bens de consumo duráveis: ramo automobilístico e eletroeletrônico):
        • Diferenciação de produtos = vários modelos.
        • Modelos diferenciados por classe de renda.
        • Financiamento aos clientes por meio de estrutura própria.
        • Ênfase na prestação de serviços aos clientes.
        • Inovações tecnológicas constantes.
        • Comércio eletrônico.
      • Setor de Serviços Financeiros (abrange bancos, financeiras, seguradoras, leasing, corretoras e distribuidoras de valores):
        • Massificação dos serviços eletrônicos para esvaziar as agências bancárias.
        • Diversificação de serviços financeiros prestados aos clientes.
      • Setor de Serviços Especializados (agências de publicidade e propaganda, consultorias, auditorias independentes e escritórios profissionais especializados):
        • Adoção de banco de dados de talentos.
        • Internet como principal estratégia de negócios.
      • Setor de Serviços Públicos (Adm. Direta, indireta, empresas públicas, autarquias, economia mista, fundações e afins):
        • Estratégia de valorização das pessoas e planos de carreiras.
      • Setor de Instituições de Ensino Superior:
        • Criação e manutenção de um banco de talentos.
        • Diferenciação pela qualidade dos serviços (ensino).
        • Acréscimo de novos cursos.
        • Adoção de técnicas educacionais inovadoras.
        • Maior rigor acadêmico.
        • Adoção de cursos de pós-graduação.
        • Apoio a empresas.
        • Parcerias com outras instituições de ensino no país e exterior.
        • Utilização das tecnologias da informação para fins de gerenciamento do conhecimento. 

sábado, 13 de outubro de 2012

Losing my Religion


Losing My Religion
Oh, life is bigger
It's bigger than you
And you are not me
The lengths that I will go to
The distance in your eyes
Oh, no I've said too much
I set it up

That's me in the corner
That's me in the spot light
Losing my religion
Trying to keep up with you
And I don't know if I can do it
Oh no, I've said too much
I haven't said enough

I thought that I heard you laughing
I thought that I heard you sing
I think I thought I saw you try

Every whisper
Of every waking hour
I'm choosing my confessions
Trying to keep an eye on you
Like a hurt, lost and blinded fool (Fool)
Oh, no I've said too much
I set it up

Consider this (2x)
The hint of the century
Consider this
The slip that brought me
To my knees failed
What if all these fantasies
Come flailing around
Now I've said too much

I thought that I heard you laughing
I thought that I heard you sing
I think I thought I saw you try

But that was just a dream
That was just a dream

That's me in the corner
That's me in the spot light
Losing my religion
Trying to keep up with you
And I don't know if I can do it
Oh, no I've said too much
I haven't said enough

I thought that I heard you laughing
I thought that I heard you sing
I think I thought I saw you try

But that was just a dream
Try, cry, why, try
That was just a dream
Just a dream, just a dream, dream

Perdendo minha Religião
A vida é maior
É maior do que você
E você não sou eu
Os caminhos por onde irei
A distância em seus olhos
Oh, não, eu falei demais
Eu causei tudo isso

Aquele sou eu no canto
Aquele sou eu sob os holofotes
Perdendo as estribeiras
Tentando te acompanhar
E eu não sei se eu consigo fazer isso
Oh, não, eu falei demais
Eu não disse o suficiente

Eu pensei ter ouvido você rindo
Eu pensei ter ouvido você cantar
Eu pensei ter visto você tentar

Cada sussurro
De cada hora acordado
Estou escolhendo minhas confissões
Tentando ficar de olho em você
Como um tolo magoado, perdido e cego
Oh, não, eu falei demais
Eu causei tudo isso

Considere isto
A dica do século
Considere isto
O deslize que me deixou
De joelhos, fracassado
E se todas essas fantasias
Viessem nos rodear
Agora eu falei demais

Eu pensei ter ouvido você rindo
Eu pensei ter ouvido você cantar
Eu pensei ter visto você tentar

Mas foi apenas um sonho
Foi apenas um sonho

Aquele sou eu no canto
Aquele sou eu sob os holofotes
Perdendo as estribeiras
Tentando te acompanhar
E eu não sei se eu consigo fazer isso
Oh, não, eu falei demais
Eu não disse o suficiente

Eu pensei ter ouvido você rindo
Eu pensei ter ouvido você cantar
Eu pensei ter visto você tentar

Mas foi apenas um sonho
Tentar, chorar, por quê, tentar
Foi apenas um sonho
Apenas um sonho, apenas um sonho, sonho