quinta-feira, 20 de novembro de 2014

SÉRIES QUE VI E VEJO - CAPÍTULO 001: ANOS INCRÍVEIS

Hoje procuro inaugurar no Blog os comentários de todas as séries que vi e vejo, ou seja, o objetivo é estar comentando sobre a minha ótica o que achei da série e as curiosidades e situações da época que estava assistindo.

Para inaugurar como Capítulo 001: ANOS INCRÍVEIS.


A escolha de começar com esta série se deve principalmente ao fato de ter sido uma das primeiras que acompanhei do início ao fim e principalmente por ter sido de certa forma um "amigo" a partir da minha adolescência que podia sempre contar e "conversar" sobre situações semelhantes que também aconteciam comigo.


Ano de Exibição:
Exibido na TV americana de 1988 a 1983 dividida em 06 temporadas com 115 episódios. A série foi exibida no Brasil a partir de 1994.

Ano que assisti: 
Comecei a assisti no em 1995 com a série já com os episódios avançados, onde com o tempo revi todos na sequência e alcancei a exibição no Brasil até seu final.

Personagens: 
Tendo como principal personagem Kevin Arnold, um garoto iniciando sua entrada no colegial junto ao seu melhor amigo Paul e sua melhor amiga e paixão Winnie, além de um grande elenco para a montagem da família de Kevin e seus vizinhos e colegas de escola.

Comentário: 
A série se passa no final dos anos 60 e início dos anos 70, mostrando todos os conflitos apresentados na época, como a Guerra do Vietnã e o movimento Hippie além de questões políticas e sociais.
Seu principal foco é em Kevin, um garoto que passa a mostrar seus acontecimentos no colegial até o início da fase adulta.
A série é narrada por Kevin já adulto, porém o mais interessante é que ao mesmo tempo que a narração acontece as expressões faciais são interpretadas por Kevin criança.
As grandes passagens ao longo da série descreve situações clássicas da época de escola, como os grandes amigos, a paixão pela professora, o primeiro amor e a primeira namorada, mas principalmente a amizade, cantada na música de abertura "With a little help from my friend" que com a tradução já fica fácil entender o significado da amizade.
Há também os conflitos familiares entre a família, principalmente com seu pai Jack e os panos quentes da mãe, Norma, as intensas brigas com seu irmão do meio Wayne e a sua irmã mais velha se tornando uma desconhecida para a família.
Um dos grandes marcos é a forma de tratar o subúrbio e a forma de contar cada trama no episódio de 20 minutos e a grande trilha sonora escolhida para cada situação.

Curiosidades:
Na época que assisti, vinha correndo da escola que saía as 12:00h e o episódio começava a ser exibido as 12:45h na Bandeirantes. A pressa valia todo o esforço, como ir correndo para ponto de ônibus e ir pendurado na porta para chegar a tempo de gravar os episódios no vídeo cassete. Embora deixasse já programado a gravação não queria ter que editor depois com dois aparelhos de vídeos para retirar os comerciais.
Mais para frente consegui gravar a versão dublada e a versão legendada exibida no canal Multishow, mas sempre faltava um ou dois episódios para completar, onde tive que regravar tudo novamente quando numa enchente em 1996 perdi todas as fitas de vídeo cassete. Por isso não posso deixar de agradecer a era da informática, onde consegui baixar todos os episódios e grande parte da trilha sonora.

Avaliação: 
Uma das grandes séries da minha vida, que marcou tanto pelas situações em comum como a a forma de narrativa e o foco principal na amizade.

domingo, 14 de setembro de 2014

'SÓ UM IMBECIL GOSTARIA DE FAZER O QUE NÃO CURTE'

MARIO SERGIO CORTELLA DIZ QUE AS NOVAS GERAÇÕES PRECISAM ENTENDER QUE ENTRE A VONTADE E O SUCESSO EXISTE UM CAMINHO CHEIO DE COISAS POUCO PRAZEROSAS

Mario Sergio Cortella (Foto: Gigi Kassis)

O filósofo Mario Sergio Cortella é conhecido por sua experiência na área de educação, mas parece capaz de filosofar sobre tudo. Nesta entrevista de menos de uma hora, ele foi da sala de aula à Copa, passando por tecnologia, democracia e mundo corporativo. 
Cortella é professor há 40 anos e, na juventude, tentou por três a vida no Monastério. Foi Secretário Municipal de Educação de São Paulo, trabalhou ao lado de Paulo Freire, uma das figuras mais importantes da educação brasileira, e escreveu mais de 15 livros. Uma de suas aulas colocadas no YouTube - "Você sabe com quem está falando?" - tem quase 800 mil visualizações.
Na conversa a seguir, ele chama a atenção para um "desvio de formação" dos jovens, que não foram ensinados a batalhar pelo que desejam. Ao mesmo tempo, afirma que essa geração tem várias características que precisam ser valorizadas. Cortella também dá um alerta sobre a nossa falta de tempo para pensar sobre nós mesmos: "algumas coisas na vida é melhor começar cedo antes que seja tarde". A dica, que ele repetiu algumas vezes durante a entrevista, é "parar, olhar e escutar". Já fez o seu minuto de silêncio hoje?
Debate-se muito no mercado de trabalho sobre essa geração que está encarando agora seus primeiros empregos, que suas expectativas não condizem com o que o mundo corporativo tem a oferecer hoje, e que eles não se encontram.
Há duas coisas aí. Primeiro: de qual jovem estamos falando? Porque aquele que não se encontra é aquele que tem escolha. Quem não tem escolha tem que se encontrar, senão não sobrevive. A mesma coisa vale para o dilema de mulheres que não sabem se trabalham ou cuidam dos filhos. Essa é uma opção que só parte da população tem. Boa parte das mulheres ou trabalha ou morre, só isso. De maneira geral, aquela que tem o dilema é aquela que contrata outra mulher para cuidar de seus filhos, para que possa trabalhar enquanto pensa se trabalha ou cuida dos filhos.

Mas para quem tem escolha, nas grandes organizações hoje há uma dificuldade de lidar com essa geração. Porque esse jovem com menos de 30 anos tem grandes belezas e capacidades, como senso de urgência, mobilidade, instantaneidade, simultaneidade, velocidade. Mas ele não tem algumas coisas que é necessário trabalhar: paciência, noção de hierarquia e compromisso com resultado e meta. Por uma razão: essa classe média jovem tem um desvio de formação que é confundir desejos com direitos. Isto é, eu quero, portanto você tem que me dar.
É um problema de criação?
Claro, é um problema de formação dentro da família. Desse ponto de vista, uma parcela deles acha que, dentro de uma empresa, se eu sou o chefe é como se eu fosse pai ou mãe, ou seja, eu tenho que prover as condições, e isso não acontece. Portanto, retirou-se da formação de uma parcela dessa geração a ideia de esforço. Ao fazê-lo, criou-se uma condição muito malévola, que é supor que as coisas tem que ser marcadas pela ideia de prazer. E por isso há um hedonismo hoje muito forte.

Um jovem diz: eu quero fazer o que eu gosto. Eu também. Só um imbecil gostaria de fazer o que não gosta. Todo mundo gosta de fazer o que gosta. No entanto, para fazer o que gosta é preciso que dê passos não tão agradáveis no cotidiano. Eu gosto demais de dar aula, faço isso há 40 anos, mas não gosto de corrigir prova, não conheço ninguém que goste. Mas eu não posso não corrigir, porque se eu não corrijo não tenho visão do como os alunos estão aprendendo e de como eu estou ensinando. Pois bem, qualquer um sabe que para obter prazer em algo é preciso algumas coisas que não são, no caminho, satisfatórias e prazerosas. Só que essa geração atual foi criada sem esse tipo de transição entre o desejo e o fato, entre a vontade e o sucesso, o anseio e a satisfação. Tem menino de 20 anos de idade que nunca arrumou cama, lavou louça.
O que a empresa pode fazer?
Elas precisam lidar com esse percurso de modo a formar as pessoas dessa geração com compromisso, metas e prazos, mas sem perder o que ela tem de mais inovador. Isto é, não só a familiaridade com o digital, mas o senso de urgência, mobilidade, inovação. Isso é uma força vital, altamente contributiva no mundo das empresas. Não posso em um negócio não ter gente que queira viver algo que é novo. Mas também não posso aceitar que ele ache que a vida só funcione com o novo. Você pode desprezar essa geração em nome daquilo que nela é um desvio, o que seria uma tolice imensa, ou pode aproveitar o que ela tem e procurar formá-la na direção daquilo que a fará crescer.

Há outra questão latente nas empresas: elas têm abusado da tecnologia e, muitas aproveitam as novas ferramentas, para exigir que seus funcionários fiquem disponíveis 24 horas por dia, sete dias por semana. Como lidar com isso?
A tecnologia não pode ser nossa senhora, tem que ser nossa serva. Sempre que algo que é do nosso uso nos possui, isto é, domina o nosso cotidiano, esgota nosso tempo, devora nossa condição de convivência, existe algum tipo de malefício. A recusa da tecnologia é tola, a adoração da tecnologia também é. Quando a empresa exagera nesse polo obtém vantagem por tempo limitado. Ela esgota de tal maneira seus empregados que depois de um tempo eles não conseguem mais lidar com isso. As pessoas começam a não render mais, se desinteressam, vão embora.

E na vida pessoal, as pessoas percebem o quanto a tecnologia as consome?
Elas começam a perceber aos poucos porque começam a argumentar que estão sem tempo. Esse estar sem tempo é muito sério. Significa “não consigo mais ficar comigo, tenho que viver em voz alta”. Uma das coisas que colaboram para isso é a ausência de energia. De vez em quando acaba a eletricidade e as pessoas tem que olhar-se. Ou quando a pessoa está fazendo uma viagem de avião, ela tem que ficar quieta. São coisas que vão induzindo um pouco do silêncio.

Até na área de educação escolar estamos tendo que reordenar o modo como a gente acolhe as crianças de manhã. Vêm com transporte até a escola ouvindo musica alta no fone, chegam em estado de tensão. É preciso acalmá-las, não basta colocar numa sala, mandar sentar e abrir o livro na página 36. É preciso antes diminuir a luminosidade da sala, colocar uma música mais relaxante e sossegar um pouco. Porque se não acalmar há um desespero contínuo.
Como a gente coloca um pouquinho mais desse silêncio, desse tempo, em nosso dia?
Se for em relação às empresas, algumas estão criando esse tempo. Colocam na jornada de trabalho momentos de reflexão, meditação ou espaço de repouso após almoço. O que leva o funcionário a ter um rendimento e um bem-estar maior.

Quanto ao indivíduo, ou ele cria esses tempos – pare, olhe e escute - ou vai viver de maneira automática, robótica, e conseguirá em breve um estresse. O que pode gerar a adesão ao consumo exagerado de medicamentos e drogas, legais ou ilegais. Uma obsessão por tentar ficar em estado de não sobriedade. Tem uma musica antiga que diz: “não posso parar, se eu paro eu penso, se eu penso eu choro”. Portanto, é necessário que as pessoas criem seus tempos de recolhimento. Não de meditação e sofrimento. Mas para pensar: por que faço o que faço? Por que deixo de fazer? Por que faço do jeito que faço? Por que não faço como deveria?  Isso é meditação. É reflexão. Senão uma hora a pressão é insuportável. Algumas coisas na vida é melhor começar cedo antes que seja tarde.
E essa questão da família, da criação? Estamos no caminho certo?
Não, de maneira alguma. Vou lembrar algo óbvio: trabalho de parto não termina na maternidade. Chama trabalho porque ter alguém exige responsabilidade. Algumas pessoas escapam hoje dessa responsabilidade e querem terceirizar isso. Assim como existe personal trainer, personal stylist, agora tem personal father, personal mother. Por exemplo, você vai com uma criança ao resort e, ao invés de ficar com seu filho, entrega para a recreação. Ou vai a um buffet infantil, que é um sinal nosso de demência, e lá tem um recreador. Desde quando criança precisa de adulto para fazê-la brincar? Estamos criando gerações que nem brincar mais por si conseguem. Precisa um adulto vestido de Bozo andando pra lá e pra cá animando as crianças. Como?! Criança se anima sem adulto. A família tem que repensar isso também.

Isso não quer dizer que não seja possível equilibrar família e trabalho...
Lógico que consegue. É uma questão de escolha. Tempo é uma questão de prioridade. Quando você diz que não tem tempo pra algo é porque aquilo não é prioridade pra você. Meu dia tem 24 horas eu vou preenchê-lo do modo que eu quiser. Em relação ao filho é tranquilo. Se você não tem tempo para os filhos, espere ele cair no mundo das drogas. Ai não é uma hora por dia. Um ano, dois anos, se der tempo. Portanto, pare, olhe e escute.

Como é que você vê, com a morte do Eduardo Campos, essa mudança radical nas eleições? Qual é o efeito disso na cabeça do eleitor?
Dependerá muito de como o grupo que sucede essa candidatura vai se organizar. Eles não são um grupo homogêneo, seja do ponto de vista de intenção, seja do ponto de vista de organização. Já tiveram mudança do comando de campanha. Me alegra que foi escolhida para a coordenação da campanha a Luiza Erundina, que é uma pessoa que eu admiro, fui secretário de educação no governo dela. Mas a morte de Eduardo Campos coloca um componente emocional na eleição, que é muito forte no Brasil. Temos três grandes fontes que nos impulsionam durante as eleições:  a credibilidade, o ridículo e a comoção. E há uma comoção em relação à perda do candidato. Isso pode impulsionar, mas no quadro geral dependerá de como esse partido, no caso o PSB, com suas alianças, consegue ganhar maior unidade. Inclusive porque nos próximos 15 dias muda tudo, assim como nos últimos 15 mudou. [A entrevista foi feita no dia 22 de agosto]

Estamos vindo de um ano que foi marcado por uma Copa em que o país não pareceu muito animado...
Veja, nós somos um país que viveu uma situação esquizofrênica muito interessante antropologicamente. Fomos para esta Copa com uma certeza dupla: nosso time vai muito bem a organização vai muito mal. Aconteceu exatamente o inverso: nós conseguimos uma estrutura de organização absolutamente funcional, no padrão do que foi feito em países muito mais estruturados que o nosso, e uma seleção pior do que boa parte das seleções que disputaram a Copa.

Em 40 dias nosso sentimento mudou. Ele era um sentimento que seria de protesto a um governo que não conseguiria organizar uma Copa, ao lado de uma animação imensa com uma seleção rumo ao hexa. Mas depois do 7x1, nós não falamos mais de futebol. Não é uma questão pra nós. A nossa questão agora é a nação. A eleição, o que se faz no país. Isso foi um grande ganho. Ter sido humilhado no Mineirão produziu em nós um efeito que esquecemos o futebol e fingimos que aquilo não existiu. Estamos preocupados agora com aquilo que era a motivação original dos movimentos em junho de 2013.
Portanto, 2014 é um ano que traz grandes expectativas em relação ao debate no campo da política, de gestão nacional, discussão que foi adensada pela morte de Eduardo Campos.
E essa onda de movimentos?
Infelizmente, eles foram assassinados por uma parte dos democracidas que esquecem que democracia não é ausência de ordem, democracia é ausência de opressão. Quando os democracidas entraram com a brutalidade, a estupidez, afastaram as pessoas e produziram um dano muito forte a nossa democracia.

Eles criaram em parte das pessoas rejeição ao movimento de rua. Ficou uma imagem que, depois de um tempo, muita gente estava achando que era melhor que o aparelho policial, que tem a tarefa em uma democracia de garantir a expressão, fosse repressor. Em vez de ser uma estrutura policial garantidora - não podemos esquecer que palavra polícia e política são a mesma em termos de estrutura, polis é a comunidade e polícia é o que faz com que a comunidade viva em paz – ela passou a ser demandada por uma boa parte da sociedade para ser um órgão repressor.
Acho que gerou pânico em relação à manifestação de rua, o que é muito ruim. O país viveu em 2013 dois momentos inesquecíveis, algo que historicamente era novo. As pessoas indo para as ruas com os filhos, caminhando nas avenidas, pedindo melhorias. Isso tem uma beleza cívica. A praça, a rua, de novo como uma coisa do povo.
E o segundo momento?
A outra coisa bela foi a visita do Papa Francisco. É inacreditável que um homem que representa uma das religiões seja capaz de durante uma semana pautar o país. Não se falou de outra coisa. Um homem de mais de 70 anos de idade, representante de uma religião, sendo que religião pra uma parte dos jovens representa aquilo que é anacrônico, colocou em Copacabana mais gente do que os Rolling Stones.  E ele trouxe algo incrível que é um debate sobre humildade, sobre simplicidade, isso afetou as pessoas. Levou a repensar nossa convivência com a política, nossa convivência com gestores, nossa atração palacial, de achar que o palácio é a representação do poder. Portanto essa foi uma contribuição muito mais forte até do que outro debate que nós tivemos.

O que esperar para o Brasil dos próximos quatro anos?
Bom, a primeira coisa é que a gente não deve esperar, a gente deve fazer. Tem que ter esperança ativa. Aquela que é do verbo esperançar, não do verbo esperar. O verbo esperar é aquele que aguarda enquanto o verbo esperançar é aquele que busca, que procura, que vai atrás. Bem, o que podemos esperançar? O que a gente puder construir dentro desse tempo agora. Nós precisamos fazer com que, até o momento da eleição, haja uma discussão sobre a necessidade de se pensar a educação, que é minha área, como um projeto de nação e não de governo. É preciso que haja um compromisso, continuidade de um projeto que é nacional. O governo passa, a nação persiste.

Por outro lado, dos três principais candidatos que estão dentro do cenário hoje, os três tem algum compromisso sério com a área de educação. O governo de Fernando Henrique junto com o governo Lula e Dilma conseguiram tirar nossa educação escolar da indigência. Claro que estamos só, como diria o Churchill, no fim do começo e não no começo do fim. Mas o partido do Aécio tem uma formação nesse campo, o próprio PT tem tradição nessa área e, claro, o próprio PSB. Temos boas expectativas nesse campo. Ademais, novo Plano Nacional de Educação prevê aporte maior de recursos do PIB nessa área. Portanto seja quem for eleito vai ter que fazê-lo. Por isso, minhas expectativas são positivas. É preciso que se construa essa estrutura, mas é animador face ao que nós tivemos nos nossos 514 anos mais recentes de história.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Deus Não Está Morto

-Deus é bom.
-Sempre.
-E sempre?
-Deus é bom.

Está uma das frases mais importantes do filme "DEUS NÃO ESTÁ MORTO" que mostra o dilema de um jovem em colocar em risco seu futuro acadêmico e se afastar das pessoas que ama para desafiar um professor de filosofia, que indo contra a própria essência da filosofia de questionar e sempre se perguntar o por quê das coisas, quer que todos seus alunos sejam unânimes em afirmar: DEUS ESTÁ MORTO. 

De pano de fundo ainda surgem estórias paralelas que mostram os conflitos e provações da fé passado por outras personagens em suas formas de lidar com a fé e os problemas que surgem em suas vidas.   



Como a mensagem final do filme de enviar um SMS para sua lista de contatos, envio a mensagem por aqui.

Não deixe os outros dizerem o que você deve pensar, pense por si só, e aproveitando uma das passagens do filme:

"Como disse Sócrates há 2000 anos: Gnouthi seauton".

Ou seja: "Conhece-te a ti mesmo"

domingo, 20 de julho de 2014

Da miséria ao estrelato!

14 celebridades internacionais 

que foram sem-teto

Quem te viu e quem te vê... (Foto: Getty Images)
Quem te viu e quem te vê... (Foto: Getty Images)
Esqueça o glamour: nem todas as celebridades estão super acostumadas a ele. Conheça a seguir as histórias de 14 pessoas famosas internacionalmente que já viveram no olho da rua até alcançarem algum êxito profissional.
Após o pai morrer e a mãe ter um colapso nervoso, o mito Charlie Chaplin (1889-1977) foi viver pelas ruas de Londres. (Foto: Domínio Público)
Jennifer Lopez não tinha onde morar na época em que começou a ficar famosa, no seriado cômico 'In Living Color' (1990–1994). Ela passava as noites dormindo no estúdio do programa. (Foto: Getty Images)
Quando começou a carreira, na cidade norte-americana de Chicago, a atriz Halle Berry estava sem teto. Ela dormia num abrigo para moradores de rua. (Foto: Getty Images)
Ella Fitzgerald (1917-1996) vivia nas ruas de Nova York, até que venceu um concurso de canto. (Foto: Domínio Público)
O apresentador David Letterman começou a trabalhar no show business no início dos anos 70. Por volta de 1973, ele ainda morava em sua caminhonete. (Foto: Getty Images)
Shania Twain passou a infância num abrigo para moradores de rua, com a mãe e os irmãos. Aos 16 anos, a cantora se virou morando numa casa abandonada e dormindo em ônibus. (Foto: Getty Images)
Enquanto lutava para emplacar como poeta e músico, Jim Morrison (1943-1971) dormiu em todo tipo de lugar em Los Angeles, em cima de telhados e debaixo de píeres. (Foto: Domínio Público)
Quando o pai de Jim Carrey perdeu o emprego de músico, a família foi toda morar numa van. O ator abandonou a escola quando tinha 15 anos para trabalhar como zelador e ajudar a melhorar a situação financeira. (Foto: Getty Images)
Sylvester Stallone estava dormindo já havia três semanas em um terminal de ônibus quando viu um anúncio para interessados em atuar em filmes pornográficos. Com cachês diários de 100 dólares, o ator conseguiu se reestruturar financeiramente após dois dias de serviço. (Foto: Getty Images)
Após os pais de Kurt Cobain (1967-1994) se separarem, o jovem passou por várias casas de familiares até terminar na rua. O então futuro líder do Nirvana dormiu debaixo de pontes, em corredores, salas de espera, carros abandonados... (Foto: Getty Images)
Quando a texana Kelly Clarkson se mudou para Los Angeles, seu apartamento foi destruído num incêndio. Com pouco dinheiro e sem nenhum contrato à vista, a cantora dormia em seu carro ou em abrigos para moradores de rua. (Foto: Getty Images)
No início da carreira de ator, Daniel Craig chegou a dormir em banquinho de parque. (Foto: Getty Images)
Um namorado de Carmen Electra roubou todo o dinheiro dela, e a atriz teve de viver sem teto em Los Angeles até conseguir um papel no seriado 'SOS Malibu' (1989–2001). (Foto: Getty Images)
Quando começou, a cantora, compositora e poeta punk Patti Smith dormia pelas ruas, parques e metrôs de Nova York. (Foto: Getty Images)

terça-feira, 8 de julho de 2014

Sete erros que podem estar lhe custando um emprego via LinkedIn


Você está em busca de um emprego. Criou um perfil no LinkedIn. Mas nada aconteceu. Será que você não está usando a rede social de forma equivocada? O site Huffington Post listou sete erros no LinkedIn que podem custar um emprego ao candidato. Veja as dicas para melhorar o seu perfil e torná-lo mais competitivo.

1. Um perfil vazio ou muito simples
Inclua em seu perfil as conquistas de que mais se orgulha e que são mais relevantes para o cargo que almeja. Use o espaço do summary para colocar palavras-chave que descrevam você e suas realizações, quantificando-as sempre que possível. Lembre-se também de que não é necessário se ater ao seu emprego atual ou mais recente. Descreva o que você já fez também em outros empregos, relacionando com seus objetivos atuais e com o que quer fazer no futuro.
O LinkedIn também oferece espaços para preencher com sua experiência, no qual deve constar sua trajetória profissional, incluindo trabalhos voluntários. Acrescentar também informações nas seções de “recomendações”, “certificações” e “idiomas” ajuda a tornar sua expertise mais visível.

2. Um perfil sem foto
Não colocar uma foto no perfil do LinkedIn passa a impressão de que o perfil é fake ou está abandonado. Se você acha que omitir a foto pode ajudar a minimizar as ocorrências de discriminação, talvez seja melhor rever essa ideia. Segundo uma pesquisa, perfil com fotos no estilo 3x4 têm 11 vezes mais chances de serem visitados por recrutadores. Ter a foto também torna mais fácil para antigos colegas te reconhecerem.

3. Cargo genérico
Usar um cargo genérico sob o seu nome não traz qualquer esclarecimento sobre o que você realmente faz, não contém palavras-chave e não vai atrair nenhum interesse. Quando você está procurando um emprego, você deve procurar colocar um título que deixei claro o que você quer no futuro. Para fornecer essas palavras-chave, é importante ser o mais específico possível. Lembre-se que não é nada definitivo e que você pode mudar esse texto no futuro, mesmo que esse futuro seja semana que vem. Muitos cargos no LinkedIn são vagos demais, como, por exemplo, “gerente de operações”, que não diz muita coisa. Por outro lado, gerente de operações de data center, com experiência em segurança cibernética e atuação no setor bancário produz boas palavras-chave - desde que sejam verdadeiras, é claro.

4. Inatividade
Poste alguma coisa relevante ao menos uma vez por semana na seção de “update” do seu perfil. Quanto mais, melhor, já que essas atualizações serão vistas por todas as suas conexões. Se não estiverem desativadas, seus comentários nos grupos de que participa também serão vistos por todos os seus contatos.

5. Não participar de grupos
Os grupos no LinkedIn são divididos por localização, profissão, indústria etc — existem mais de dois milhões e cada membro pode participar de até 50 grupos. Quando estiver procurando um emprego, peça para participar do máximo de grupos possível, porque membros de grupo podem trocar mensagens privadas sem estarem conectados, o que só é possível dentro dos grupos. Depois é muito fácil sair, se já tiver conseguido o emprego que quiser.

6. Ter poucos contatos
Quantos mais conexões, maior é a sua visibilidade. Tente adicionar uma ou duas pessoas por semana, até porque o maior número de contatos também aumenta sua credibilidade na rede.

7. Não ser profissional
Um estudo recente do LinkedIn apontou que 92% dos recrutadores usam a rede social para vetar candidatos. Ou seja: tome cuidado com a linguagem utilizada.


domingo, 1 de junho de 2014

Anos Incríveis: Confira as fotos do reencontro do elenco original após 21 anos




Fred Savage, Josh Saviano, Danica McKellar, Jason Hervey, Dan Lauria, Alley Mills e Olivia D'Abo juntos novamente.

Já se passaram 21 anos do final de Anos Incríveis e só agora a série vai ganhar uma versão em DVD e Blu-ray. Aproveitando a ocasião, o elenco original se reuniu para gravar um material especial para os discos. Fred SavageJosh SavianoDanica McKellarJason HerveyDan LauriaAlley Mills eOlivia D'Abo voltaram a se encontrar e o resultado você confere na galeria acima.

The Wonder Years (no original) foi exibida entre 1988 e 1993. A série conquistou um Globo de Ouro e três estatuetas do Emmy Awards.







http://www.adorocinema.com/slideshows/series/slideshow-107705/#0

sábado, 10 de maio de 2014

José e Jair

Um homenagem a duas grandes perdas que sofremos recentemente. Tá sobrando pouco pra quem fica!?!



quinta-feira, 20 de março de 2014

Uma homenagem ao fim do verão

    Nunca vi o rio tão bem descrito por alguém de fora... SENSACIONAL!!!       

    "E então eu parei o carro, puxei o freio de mão e pensei: “Cheguei em casa”.
    Faz 1 ano. Desembarquei com esposa, cachorro e umas malas. A mudança veio no dia seguinte. Levei 33 anos imaginando “como seria”, e agora tenho 1 pra contar “como foi”.
    O Rio de Janeiro é a minha Paris. Eu não sonho com a tal de torre, nem me importo com o Louvre e nem acho do cacete tomar café naquela tal de Champs-Elysèes. Eu acho charmoso ir a praia de Copacabana, tomar cerveja de chinelo no Leblon e ir a um samba numa grande escola.
    Sou paulista, nunca tive rivalidade bairrista em casa. Nunca me ensinaram a odiar o estado vizinho, ao contrário, sempre me foi dada a ideia de que estando no Brasil, estou em casa.
    Ouvi mil mentiras e outras mil verdades sobre o Rio enquanto morei em São Paulo. Todas justas no final das contas.
    Carioca exagera tudo, pra baixo e pra cima. Se elogiar a praia, ele exalta dizendo que é “a melhor praia do mundo”. Se falar que é perigoso, ele não nega. Diz que é “perigoso pra caramba”.
    Trata sua cidade como filho. Só ele pode falar mal.
    Cariocas não marcam encontro. Simplesmente se encontram.
    A confirmação de um convite aqui não quer dizer nada. Você sugere “Vamos?”, eles dizem “Vamo!”. O que não implica em ter aceitado a sugestão.
    Hora marcada no Rio é “por volta de”. Domingo é domingo. E relaxa, irmão. Pra que a pressa?
    Em 5 minutos são amigos de infância, no segundo encontro te abraçam e já te colocam apelidos.
    Não te levam pra casa. Te convidam pra rua. É curioso. Mas é que a “rua” aqui é tão linda que se trancar em casa é desperdício.
    Cariocas andam de chinelo e não se julgam por isso. São livres, desprovidos de qualquer senso de sofisticação.
    Ao contrário, parecem se sentir mal num ambiente formal e de algum requinte.
    “Porra” é um termo que abre toda e qualquer frase na cidade. Ainda vou a uma Igreja conferir, mas desconfio que até missa comece com “Porra, Pai nosso que estais…”.
    Cariocas são pouco competitivos. Eu acho isso maravilhoso, afinal, venho da terra mais competitiva do país. E confesso: competir o tempo todo cansa.
    Acho graça quando eles defendem o clube rival pelo mero orgulho de dizer que “o futebol do Rio” vai bem. Eles nem notam, mas as vezes se protegem.
    Eles amam essa porra. É impressionante.
    Carioca é o povo mais brasileiro que há, mas que é tão orgulhoso do que é que nem parece brasileiro.
    Tem um sorriso gostoso, um ar arrogante de quem “se garante”.
    Papudos, malandros, invocados. Faaaaalam pra cacete. E sabem que estão exagerando.
    Eles acham que sabem o que é frio. Imagine, fazem fondue com 20 graus!
    A Barra é longe. Búzios, logo ali !
    Niterói é um pedaço do Rio que eles não contam pra turista. Só eles aproveitam.
    Nilópolis é longe. Bangu também.
    Madureira é um bairro gostoso. O Leblon, vale os 22 mil por metro quadrado sugeridos pelos corretores.
    Aliás, corretores no Rio são bem irritantes.
    Carioca, num geral, acha que está te fazendo um favor mesmo se estiver trabalhando. É tudo absolutamente pessoal, informal.
    Se ele gostar de você, te atende bem. Se não, não.
    Tá com pressa? Vai se irritar. Eles não tem pressa pra nada.
    Sabe aquela garota gostosa que sabe que é gostosa? Cariocas sabem onde moram.
    O bairrismo deles é único. Nem separatista, nem coitadinho. Apenas orgulhoso. Ao invés de odiar um estado vizinho, o sacaneiam e se matam de rir de quem se ofende.
    Cariocas tem vocação pra ser feliz.
    São tradicionais, não gostam que o mundo evolua. Um novo prédio no lugar daquele casarão antigo não é visto como progresso, mas sim com saudades.
    São folgados. Juram ser o povo mais sortudo do mundo.
    E quem vai dizer que não?
    No Rio você vira até mais religioso. Aquele Cristo te olha todo santo dia, de braços abertos. Não dá! Você começa a gostar do cara…
    E aí vem a sexta-feira e o dom de mudar o ambiente sem mexer em nada. O Rio que trabalha vira uma cidade de férias. As roupas somem, aparecem os sorrisos a toa, o sol, o futebol, o samba, o Rio.
    Já ouvi um cara me dizer um dia que o “Rio é uma mentira bem contada pela mídia”. Ele era paulista, odiava o Rio, jamais tinha vindo até aqui.
    E é um cara esperto. Se você não gosta do Rio de Janeiro, fique longe dele.
    É a única maneira de manter sua opinião.
    Em quase toda grande cidade que vou noto uma força extrema para fazer o turista se sentir em casa. Um italiano em São Paulo está na Itália dependendo de onde for. Um japonês, idem. Um argentino vai a restaurantes e ambientes argentinos em qualquer grande cidade.
    No Rio de Janeiro ninguém te dá o que você já tem. Aqui, ou você vira “carioca”, ou vai perder muito tempo procurando um pedaço da sua terra por aqui.
    Não é verdade que são preconceituosos. É preciso entender que o carioca não se diz carioca por nascer aqui. Carioca é um perfil.
    Renato, o gaúcho, é um dos caras mais cariocas do mundo.
    Tem todo um ritual, um jeitinho de se aproximar.
    Chame o garçom pelo nome, os colegas de “irmão”. Sorria, abrace quando encontrar. Aceite o convite, mesmo que você não vá.
    Faça planos para amanhã, esqueça-os 10 minutos depois. Faça amigos, o máximo de amigos que conseguir.
    Quanto mais amigos, mais cerveja, mais risadas, mais churrascos, mais carioca você fica.

    E quanto mais carioca você é, mais você ama o Rio. Como eles.

    Gosto deles. Gosto de olhar pra frente e não ver onde acaba. Gosto de sol, de abraço, de rir muito alto e de não me achar um merda por estar sem grana.
    Gosto de como eles se viram. Gosto da simplicidade e da informalidade que os aproxima do amadorismo.
    A vida não tem que ser profissional.
    Tem que ser gostosa.
    E de gostosa, convenhamos, o Rio tá cheio.
    Ops! Desculpa, amor! Escapou.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

21 Anos depois. Vale rever!!!

Clássico dos anos 1990, 'Anos

 Incríveis' será lançada em DVD

 21 anos após seu término

A série 'The Wonder Years' vai chegar às lojas norte-americanas no segundo semestre deste ano

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Elenco de 'Anos Incríveis' (Foto: Divulgação)
Uma das séries mais queridas dos anos 1990, 'Anos Incríveis' só vai poder ser revista pelos fãs 21 anos após ter chegado ao fim na televisão norte-americana.
A atração, que se chamava 'The Wonder Years' na versão original, vai ser lançada em DVD nos Estados Unidos no segundo semestre de 2014, pela distribuidora StarVista. No Brasil, ainda não há previsão, mas, com a novidade, é possível que a série chegue mais facilmente ao país.
Depois de esperarem tanto, aliás, os fãs merecem uma edição de luxo, certo? E é isto que a empresa planeja fazer. “Ela será tratada com o cuidado e a atenção que merece depois de tanto tempo, com um pacote de luxo e muitos extras. E nós somos grandes fãs do programa também”, comentou o vice-presidente de entretenimento da empresa, Jeffrey Peish.
O comentário ainda comentou a Anos Incríveis é muito requisitada. “A série tem sido a mais pedida por anos para o lançamento em DVD, e nós estamos muito animados em ter esta incrível oportunidade de trazer este programa icônico para muitos fãs.”
As seis temporadas, que duraram de 1988 a 1993, contaram a história de Kevin Arnold, um garoto no começo de sua adolescência, e de sua família e amigos. 

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

COMO NÃO DESVALORIZAR SEU CURRÍCULO

Currículo profissional: Conheça pequenos erros que o desvaloriza

A formulação correta do currículo pode ser a porta de entrada para graduandos em busca de estágio e profissionais que procuram novas áreas de atuação. Tal tarefa parece simples, porém especialistas alertam que pequenos erros podem impedir o candidato de alcançar a vaga almejada. 

A partir de agora você vai conhecer os principais tropeços cometidos na hora de elaborar esta importante ferramenta chamada currículo. É importante entendê-los para não perder as oportunidades que aparecem a qualquer tempo. 

Segundo especialistas, na hora de elaborar o currículo profissional para concorrer a uma nova colocação no mercado, não basta apenas mudar o objetivo profissional. Isto não é suficiente para chamar a atenção das empresas e ainda pode gerar desinteresse por parte de quem analisa a documentação do candidato. As outras informações não podem permanecer obsoletas, pois também são fundamentais na hora da escolha.

O excesso de detalhes irrelevantes, que apenas deixa o currículo enorme, também pode provocar exaustão no recrutador. Porém, muitas pessoas se enveredam por esta estratégia pela falta de experiências técnicas, levando o candidato a se perder nas informações. 

Os especialistas em recrutamento afirmam que as organizações buscam objetividade, com informações claras e bem organizadas, pois a correria do dia a dia não permite que se gaste muito tempo lendo currículos intermináveis. 

Já a falta de demonstração das habilidades ligadas à função pretendida se apresenta como um erro crucial na perda de oportunidades. Descrever, de forma breve, as experiências, as competências técnicas alcançadas, os cursos realizados, os trabalhos voluntários, freelancers ou mesmo temporários podem garantir uma melhor análise curricular, desde que todos estejam relacionados ao cargo que se deseja. 

Outro erro frequentemente cometido é a omissão dos motivos pelos quais se deseja mudar de área. É necessário apresentá-los logo nas primeiras linhas do sumário do documento, de forma clara.
Fonte: Portal Exame