quinta-feira, 21 de março de 2013

MONOGRAFIA - EQUIPES: TIPOS, CARACTERÍSTICAS, DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS (PARTE III)


3.1.3 Estrutura do Grupo


            Segundo CHIAVENATO (2005, p. 284), os grupos de trabalho se caracterizem por uma estrutura que modela o comportamento de seus membros e possibilita a previsão de boa parte do comportamento dos indivíduos e o seu desempenho. Assim, as principais variáveis estruturais de um grupo são representadas no quadro a seguir:

ESTRUTURA DO GRUPO
 1 - Liderança Formal
Geralmente, cada grupo tem um líder que é formalmente definido pela organização e que recebe títulos variados tais como gerente, chefe, supervisor, encarregado e etc. O líder formal desempenha um papel importante no grupo.
 2 - Papel
É um conjunto de atividades e comportamentos solicitados de uma pessoa que ocupa uma determinada posição na organização. Muitos papéis são claros e definidos pelo conhecimento ou processo técnico. Em suma a organização é um sistema de papéis e é vital para o funcionamento da organização
3 - Desempenho de Papel
Cada membro do grupo desempenha um papel específico que lhe é atribuído pela organização. Sofre as seguintes infinidades de influências: a) Identidade de papel - relacionada com as atitudes e comportamentos da pessoa e que são consistentes com o papel assumido; b) Percepção de papel - é maneira como a pessoa percebe que deve se comportar no papel a ela designado; c) Expectativa de papel - é a maneira como os outros acreditam que a pessoa deve reagir em determinada situação e se comportar no papel que lhe foi designado; d) Conflito de papéis - é a decorrência de dissonâncias e contradições entre os vários papéis desempenhados pela pessoa. Se confrontam diferentes expectativas associadas aos papéis que ela desempenha.
4 - Normas
Todo grupo estabelece suas próprias normas e especificam o que os membros devem ou não fazer em certas circunstâncias. As razões para dar importância as normas são: a) Facilitam a sobrevivência do grupo; b) Aumentam a previsibilidade do comportamento de seus membros; c) Reduzem problemas interpessoais embaraçosos; d) Permitem que os membros expressem os valores centrais do grupo. As normas grupais podem se relacionar a aparência (relacionadas a maneira adequada de se vestir), ao desempenho (relacionadas a execução do trabalho), a organização social (relacionadas as interações sociais dentro do grupo, como amizades e "grupos de almoço") e a alocação de recursos (relacionados a distribuição de recursos entre os membros do grupo).
5 - Status
Significa a posição social que as pessoas atribuem a um grupo ou membros de um grupo. Apesar de todos os esforços para torná-la igualitária e sem diferenças de classes, a sociedade atual é ainda estruturada em classes definidas e diferenciadas. Dentro de cada grupo social cada membro tem papéis, rituais e direitos que o diferencia.
6 - Tamanho
O tamanho de um grupo influencia o seu comportamento conforme as variáveis dependentes envolvidas. Grupos menores são melhores com a realização das tarefas e na resolução de problemas grupos maiores tendem a conseguir melhores resultados. Contudo, o trabalho coletivo deve oferecer meios de identificar e recompensar os esforços individuais.
7 - Composição
Se refere a combinação de conhecimentos e competências que os membros trazem ao grupo. Sua diferenciação é determinada pelo alcance mais rápido dos objetivos do grupo através da diversidade das habilidades e competências reunidas. Embora ofereçam uma maior amplitude, essa diferenciação, também promove o conflito, que também estimula a criatividade e conduz à melhoria do processo decisório, quando o conflito é bem administrado. Além disso, influência no aumento da produção.
8 - Coesão
Refere-se ao grau em que os membros são atraídos entre si e motivados a permanecer como grupo. Também se associa a produtividade e é fortalecida quando os membros passam juntos uma grande parte do seu tempo. Entre as sugestões para estimular a coesão de grupo, podemos destacar reduzir o tamanho do grupo, estimular a concordância em relação aos objetivos do grupo, aumentar o tempo em que os membros ficam juntos, aumentar o status do grupo e a dificuldade percebida para ingressar nele, estimular a competição com outros grupos, dar recompensas ao grupo em vez de recompensas individuais e isolar fisicamente o grupo.
Fonte: Adaptado de Chiavenato (2005, p. 284)

            Para a existência de um grupo, devemos perceber que um grupo de trabalho não existe no vácuo ou no isolamento total e principalmente que ele faz parte de uma organização maior. Assim, sofrem influência de condições externas e internas. Dentre as principais destacamos a estratégia organizacional, a estrutura de autoridade, as regulamentações formais, a alocação de recursos, o processo de seleção de pessoal, o sistema de avaliação de desempenho e recompensas adotados pela organização, a cultura organizacional e as condições físicas para a realização do trabalho. Essas condições podem ajudar ou limitar a atuação dos grupos de trabalho e devem receber atenção especial pelas organizações que desejam um funcionamento melhor para seus grupos de trabalho.

3.2 A Equipe e seus Integrantes


            Toda Equipe é um grupo, mas nem todo grupo é uma equipe. Os termos equipe e grupo têm sido utilizados inadequadamente no que se refere aos seus conceitos. Sua principal diferença está relacionada aos resultados de desempenho. O desempenho de um grupo de trabalho é uma função daquilo que os membros fazem como indivíduos, já o desempenho de uma equipe inclui resultados individuais. Outro fator importante é que o conceito de equipe leva ao de empowerment, que é a delegação de autoridade para dar poder, liberdade e informação para a equipe tomar decisões e participar ativamente da organização, que se apresenta em quatro bases: poder, motivação, desenvolvimento e liderança. Dessa forma, não deve ser considerado como algo fixo, mas funciona como algo contínuo que vai desde um baixo até um grau elevado de delegação de poder, que torna as equipes com alto desempenho, através da excelência em sua dinâmica e resultados proporcionados.
            Um grupo existe quando duas ou mais pessoas interagem com as outras e, essas pessoas passam a ter uma unidade reconhecível (família, etc.). São pessoas ligadas entre si por constantes de tempo e espaço e articuladas por meio de representação interna, que se propõem, de forma explícita ou implícita, a efetuar uma tarefa que constitui sua finalidade. Cada grupo desenvolve determinadas características que são condizentes com as normas, valores que o próprio grupo estabelece.
            Um grupo pode ser analisado pela estrutura que possui o que implica na análise das pessoas que o compõem, pois as motivações, os objetivos, a comunicação, o relacionamento, a liderança, a sinergia, o comprometimento, enfim,  todos esses elementos individuais formam a dinâmica daquele grupo em específico.
            O caráter, o grau de cada elemento da estrutura de um grupo é o que diferencia um grupo de uma equipe. Uma equipe caracteriza-se por resultados comuns obtidos por interatividade. Pessoas juntas oferecem competências e conjugam seus esforços para fazerem coisas que são da responsabilidade do conjunto, mesmo que haja uma chefia que se responsabilize pelas mesmas.
            A forma como é realizada uma atividade faz a diferença entre um grupo e uma equipe. No grupo, há técnicas grupais que podem melhorar o desempenho individual nas interações, mas restringem-se ao individual. Já em uma equipe as atividades poderão até passar pelo plano individual, porém o foco é o grupo, a equipe, seu desenvolvimento coletivo. O importante é a obtenção de contribuições para otimizar os resultados comuns, sendo que todos são solidariamente responsáveis.
            Nessa perspectiva, podemos concluir que um grupo diferencia-se de uma equipe pela forma como são estabelecidas as atividades. Desta forma, equipe é um tipo especial de grupo por reunir pessoas que interagem para que objetivos comuns sejam alcançados. Seu desenvolvimento, portanto, foca-se muito mais na otimização dos processos interativos necessários ao seu papel do que em comportamentos ou desenvolvimentos pessoais.
            O trabalho em equipe requer habilidades para comunicar, elaborar, entender e pensar com os outros. Por isso, para a tomada de decisões, é importante a observância de uma série de regras básicas que facilitam o funcionamento das reuniões de trabalho.
            A expressão, trabalho em equipe, costuma englobar formas de colaboração que abarcam um espectro muito amplo: desde a ajuda mútua entre os dois chefes de sessão em assunto que afeta suas unidades, passando por um círculo de controle de qualidade, até o trabalho conjunto com de um comitê de direção.
            O trabalho em equipe reveste-se geralmente de extraordinária complexidade. Em primeiro lugar, pelos interesses que estão em jogo na continuidade da organização, em segundo lugar, pela própria dificuldade dos problemas de desenvolvimento da estratégia e do governo da estrutura; e em terceiro lugar, pela estreita interdependência que se verifica entre seus componentes.
            Embora o trabalho de equipe seja o modo de trabalhar de alta direção, as condições que aí se identificam podem ser aplicáveis a praticamente todas as áreas de colaboração de uma empresa, mesmo as que requeiram a solução de problemas e a tomada de decisões de menor envergadura.
            A confiança é a primeira base para desenvolver um trabalho em equipe. É o ingrediente básico de uma boa relação humana. Sem confiança fica difícil imaginar a cooperação.
            O apoio mútuo é a tradução da confiança e da comunicação espontâneas e, por sua vez, é a base de ambas. Estas três condições estão enlaçadas entre si  num circuito fechado. Se uma delas falta, o circuito se desfaz.
            Para se obter eficiência em um grupo de trabalho, é preciso antes de qualquer coisa definir os objetivos e metas. A serem expressos seja oralmente ou por escrito, para que assim o trabalho em conjunto dos homens adquiram vida.
            À medida que a direção fortalece seus planos, ela precisa dedicar tempo e esforço considerável a fim de desenvolver a sua máxima fonte de recursos para a direção da equipe. A habilidade e as atitudes de cooperação dos homens são os mais valiosos patrimônios da empresa.
            Criar espírito de equipe requer senso de liderança e uma capacidade dos diretores e gerentes em fazer com que os empregados se identifiquem com os fins da empresa e induzi-los a contribuir com seus melhores esforços, em prol da meta comum, criando assim eficiência no grupo de trabalho.
            O nível de desempenho de uma equipe está relacionado com o entrosamento existente entre seus integrantes. Garantir as condições para que os desempenhos e os resultados sejam os melhores possíveis se associa as características pessoais, conhecimentos e experiências que cada membro disponibiliza a equipe.
            Essa transmissão de conhecimento torna trabalhar em equipe uma atividade de extrema importância, onde pode-se aprender com os colegas e transmitir conhecimentos, em uma saudável relação de troca e interdependência.
            Ao contrário do capital financeiro, o capital intelectual tem o poder de se multiplicar. Enquanto o capital financeiro se deteriora e de certa forma, pela necessidade de que para um ganhar o outro deve perder, o conhecimento por sua vez, é um extraordinário poder. Diferentemente do capital financeiro, pode ser disponibilizado para outras pessoas sem que o seu portador fique dele destituído.
            Cada membro de uma equipe assume papéis e funções compatíveis com as competências e aspirações de cada um. Para definir papel, TONET (2009, p.36), afirma que pode ser descrito como um conjunto de padrões de comportamentos atribuídos e esperados de alguém que ocupa uma determinada posição no trabalho ou na sociedade, de forma geral. Cada membro pode desempenhar diferentes papéis dentro de uma equipe, e os de destaque, segundo Pichon-Riviére (2000), Heller (2000) e Belbin (1993), são: porta voz, bode expiatório, líder, sabotador, crítico, implementador, inspetor, ideológico, coordenador, especialista, entre outros.
            Dentre esses e muitos outros papéis desempenhados pelos membros de uma equipe, nem sempre podem ser desempenhados de forma positiva, principalmente se forem apresentadas características em excesso, por exemplo, o humorista do grupo pode alegrar o ambiente, mas em excesso pode promover a distração geral, portanto o equilíbrio dos papéis deve ser observado de acordo com as atividades desempenhadas pelo grupo.

3.2.1 As principais diferenças entre grupos de trabalho e equipes

           
            Quando ouvimos a palavra equipe, podemos ter a certeza que ela não é nova nas organizações e desde que Joseph Juran, o guru da qualidade, passou a dar importância ao espírito de equipe, principalmente ressaltando sua abordagem para a solução de problemas nas empresas japonesas nos anos de 1950 e por volta de 1980 nos Estado Unidos.
            Contudo, os termos equipe e grupo têm sido utilizados inadequadamente como se não tivessem diferença, porém suas principais diferenças se referem principalmente em relação aos resultados de desempenho. Chiavenato (2005, p.293) nos apresenta que: “O desempenho de um grupo de trabalho é uma função daquilo que os membros fazem como indivíduos.”, enquanto que: “O desempenho de uma equipe inclui resultados individuais e o que chamamos de produto do trabalho coletivo: aquilo que dois ou mais membros trabalhando juntos produzem com uma contribuição real.”.
            Um grupo de trabalho interage basicamente para compartilhar informações e tomar decisões para ajudar cada membro com seu desempenho em sua área de responsabilidade. Os grupos de trabalho não têm a necessidade nem a oportunidade de se engajar em um trabalho coletivo que requeira esforço conjunto. Portanto, seu desempenho consiste apenas no somatório das contribuições individuais dos membros que os compõem.
Uma equipe de trabalho gera uma sinergia positiva por meio do esforço coordenado, que permite à organização melhorar seu desempenho. A seguir destacamos as principais diferenças entre grupos de trabalho e equipes:
·      O grupo de trabalho tem um forte e único líder, enquanto a equipe tem papéis compartilhados de liderança.
·      O grupo de trabalho tem uma responsabilidade individualizada, enquanto a equipe tem uma responsabilidade individual e mútua.
·      O propósito do grupo de trabalho é o mesmo da organização, enquanto a equipe tem um propósito específico.
·      O grupo de trabalho tem produtos de trabalho individualizados, enquanto a equipe tem produtos de trabalho coletivos.
·      O grupo de trabalho utiliza reuniões eficientes (fazer as coisas bem-feitas e corretamente de acordo com o método preestabelecido), enquanto a equipe utiliza reuniões abertas e constantes e direcionadas para a solução de problemas (eficácia).
·      O grupo de trabalho mede a eficácia de maneira indireta – como desempenho financeiro dos negócios globais, enquanto a equipe mede o desempenho de maneira direta pela avaliação dos produtos de trabalho coletivo.
·      O grupo de trabalho discute, decide e delega, enquanto a equipe discute, decide e faz o trabalho real.
·      As equipes envolvem relacionamentos, ou seja, conexões humanas nas quais o todo emerge como maior do que a soma das suas partes. O principal segredo da equipe é que sua característica coletiva provoca um efeito sinergístico (o todo é maior do que a soma de suas partes) que não se encontra no grupo.
·      As equipes baseiam em relações afetivas, emocionais e conexões pessoais entre os membros. Elas envolvem diversidade e unidade, abertura e aceitação, honestidade e empatia, criticismo e acordo, confiança e assunção de riscos para criar algo maior do que possível pela junção de peças individuais em algo único. Nos grupos, o poder é geralmente distribuído hierarquicamente e as decisões são tomadas por um pequeno círculo de indivíduos a quem se atribui poder e responsabilidade. Os grupos dependem estreitamente de seus líderes, que têm capacidade para pressionar, coagir e manipular os outros.
·      As equipes não precisam coagir ou impressionar os membros ou requerer lealdade deles. A direção geral flui automaticamente por meio da identificação e integração da visa, dos objetivos e estratégias. As equipes dispensam subordinação, medo ou obediência. Elas repousam sobre a interdependência, autoconfiança e retroação crítica. Elas não valorizam a uniformidade ou obediência ao líder, mas a diversidade, o diálogo e a negociação para alcançar consenso e uma direção comum.
·      As equipes se caracterizam pela clareza em sua coesão, seu espírito coletivo focado na tarefa, a afeição com que os membros manifestam em seus relacionamentos e a qualidade de sua satisfação nos processos de trabalho. Essa qualidade de atuar em conjunto é que proporciona poder às equipes. Elas estão gradativamente constituindo unidades fundamentais de energia organizacional, estrategicamente integradas em redes, fazendo com que seus membros abandonem comportamentos excessivamente competitivos, individualistas, egocêntricos e auto-orientados para usufruir a ausência de restrições sociais.
·      As organizações democráticas constituem o melhor contexto para florescimento de equipes bem sucedidas. Elas requerem um contexto de valores, ética e integridade, envolvendo redes de associação, processos colaborativos e abertos sistemas complexos de autocorreção, além de liderança democrática e comprometida. Participar de uma equipe não significa abandonar a individualidade ou os próprios pontos de vista, mas contribuir para melhorar os produtos, processos e relacionamentos.        
                 A partir deste ponto pode-se elucidar as diferenças entre grupos e equipes, compreendendo assim as principais características, valores presentes e sua capacidade de resultados. 

3.2.2 Tipos de equipes


            Existem muitos tipos de equipes e dentre as principais podemos destacar as seguintes, apresentadas por CHIAVENATO (2005, p. 284):
1.    Equipes funcionais cruzadas: ao optar por desenhos organizacionais horizontalizados e reconhecer as disfunções da autonomia funcional burocrática, as organizações estão se voltando para equipes funcionais cruzadas. Elas são constituídas por membros de vários departamentos ou de diferentes especialidades funcionais. Em geral, atendem a dois critérios: um interno à equipe e outro externo em relação a organização. Cinco passos são indispensáveis para melhorar sua dinâmica:
a.       Escolher e selecionar cuidadosamente seus membros.
b.      Definir claramente o propósito da equipe.
c.       Assegurar que cada membro compreenda como a equipe deverá funcionar.
d.     Conduzir uma construção intensiva da equipe para que cada membro aprenda como interagir eficazmente.
e.      Alcançar resultados esplêndidos para que o moral permaneça elevado e os membros sintam o impacto de seus reforços.            
As equipes funcionais cruzadas servem para juntar conhecimentos e habilidades de indivíduos vindos de várias áreas de trabalho no sentido de trazer soluções para problemas operacionais.
2.    Equipes virtuais: com advento da tecnologia da informação, a interação face a face dos membros torna-se dispensável. Os membros podem se comunicar a distância pelos meios eletrônicos como e-mail, chat rooms, conferência telefônica, fax, transmissões via satélite e Web sites. As tarefas baseadas no conhecimento podem ser desempenhadas por membros em locais remotos. As equipes virtuais são hoje evidentes nas operações globais e parceirizadas. Uma das chaves para a utilização das equipes virtuais são as tecnologias síncronas, que permitem que os membros interajam ao mesmo tempo ou em tempo real. Vídeo e audioconferências são exemplos de tecnologias síncronas. Por outro lado, as tecnologias assíncronas – como e-mail, chat rooms, grupos de calendário, páginas Web podem ser utilizadas em interações retardadas.
3.    Equipes autogerenciadas: são equipes essencialmente independentes que executam suas tarefas operacionais e assumem responsabilidades gerenciais tradicionais, como admitir, planejar, programar e avaliar o desempenho. Como parte do movimento empowerment e valores culturais igualitários, há um crescente número de organizações que estão utilizando equipes autogerenciadas. Elas são definidas como um grupo de pessoas que é responsável pelo gerenciamento e desempenho de tarefas técnicas que resultam em um produto ou serviço a ser oferecido para um cliente interno ou externo.
4.    Forças-tarefa: são equipes temporárias criadas para cumprir ou executar uma específica tarefa. Quando a tarefa é completada, a equipe se dissolve.
O empowerment ou delegação de autoridade, parte da idéia de dar poder às pessoas, a liberdade e a informação para tomarem decisões e participarem ativamente da organização. Em conseqüência se desenvolvem quatro bases principais que são o poder, a motivação, o desenvolvimento e a liderança. A delegação de autoridade pode ocorrer em diversos graus embora não seja tão comum nos níveis mais baixos da organização, isto é o desejo de muitas organizações.