- GESTÃO DE NEGÓCIOS E O NOVO AMBIENTE ORGANIZACIONAL:
- Exigirão novos trabalhadores e gestores, fortalecidos e autônomos, que estarão agrupados em torno de equipes e despojados do tradicional conceito de hierarquia, comando e controle.
- Ambiente altamente competitivo, gerando redução de preços e maiores exigências de qualidade.
- MUDANÇA NO REGIME DE TRABALHO:
- Flexibilização dos mercados de trabalho – flexibilização dos contratos de trabalho, terceirização, substituição do emprego regular em favor do crescente uso do trabalho em tempo parcial, temporário ou subcontratado, surgindo uma organização mais compacta.
- Apoio em redes eletrônicas, que expandem virtualmente as fronteiras das organizações, suprimindo os agentes intermediários entre as instituições e entre fornecedores e clientes.
- O principal ativo das organizações é o capital humano, intelectual ou de conhecimento.
- Correta compreensão e interpretação das gerações que estão chegando, a geração internet ou da era digital, com uma nova cultura, valores e perfil psicológico.
- Necessidade de ter funcionários motivados, trabalho em equipe, senso de compromisso e polivalência nas atividades desenvolvidas = gestão de pessoas.
- MUDANÇA NO REGIME DE TRABALHO Flexibilização dos mercados de trabalho – flexibilização dos contratos de trabalho, terceirização, substituição do emprego regular em favor do crescente uso do trabalho em tempo parcial, temporário ou subcontratado, surgindo uma organização mais compacta. O principal ativo das organizações é o capital humano, intelectual ou de conhecimento:
- A informatização na organização permitirá que fornecedores visualizem a demanda por seus produtos, ao mesmo tempo em que auxiliarão as organizações clientes a fortalecer suas redes de suprimentos, reduzir estoques e melhorar a disponibilidade de seus produtos. As barreiras físicas entre as organizações estão caindo, dando lugar a organizações virtualmente interligadas. Exige-se do gestor um enfoque para a integração horizontal e vertical interorganizacional, passando-se a interagir com entidades externas na forma de parcerias e alianças estratégicas.
- PRODUTIVIDADE E QUALIDADE:
- Mudança no enfoque da produtividade, migrando da situação na qual se privilegia apenas a redução dos custos para uma administração voltada à melhor performance e da eficiência organizacional.
- A qualidade, no campo da administração, transformou-se num tema abrangente, englobando as noções de consistência, previsibilidade, motivação do pessoal, envolvimento dos fornecedores, medição de performance e principalmente em um referencial de gestão a ser observado pelos gestores.
- NOVAS TECNOLOGIAS E NOVOS MODELOS DE GESTÃO:
- A maioria das transações tornar-se-á digital = desaparecimento dos intermediários.
- O serviço aos clientes se tornará a principal função de valor agregado e o diferencial da escolha do cliente
- Necessidade de ferramentas digitais para se conectar ao cliente.
- Desaparecimento do operário de tarefa. Necessidade de funcionários com amplo conhecimento (=capital intelectual).
- Surgimento de organizações virtuais, com operários interligando-se por sistemas de informação.
- Migração da tradicional administração de recursos humanos para um contexto de gestão de pessoas.
- RESPOSTAS ÀS MUDANÇAS AMBIENTAIS:
- Necessidade de responder com rapidez às mudanças nas condições de mercado, ameaças competitivas e exigências dos clientes são consideradas vantagens competitivas.
- A lentidão nas decisões podem ser tão prejudiciais ou custosas quanto decisões incorretas.
- A capacidade de resposta é bastante favorecida quando os trabalhadores sentem-se responsáveis por resolver as demandas dos clientes e encontram as condições organizacionais necessárias = autonomia e responsabilidade para os funcionários = premiar a iniciativa.
- ASPECTOS SOCIAIS NAS ORGANIZAÇÕES:
- Postura rígida das organizações na expectativa de interagir com organizações que sejam éticas, com boa imagem institucional no mercado e que atuem de forma ecologicamente responsável.
- A responsabilidade social e ambiental estão relacionados à satisfação da sociedade, ao atendimento dos requisitos sociais, econômicos e culturais da mesma.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
O NOVO AMBIENTE ORGANIZACIONAL
quinta-feira, 7 de junho de 2012
domingo, 3 de junho de 2012
ABORDAGENS PARA AUMENTAR A COMPETITIVIDADE ORGANIZACIONAL
- JUST IN TIME – produção justa sem excessos. Estoques reduzidos. Sincronismo com os fornecedores. Processo de produção flexível e eficiente, ajustado à procura ou demanda. Controle de qualidade em todas as etapas do processo. Ênfase no resultado.
- AUTOMAÇÃO – substituição do trabalho humano por computadores. Deve ser acompanhado pela flexibilização organizacional e treinamento do pessoal.
- REESTRUTURAÇÃO OU REFORMULAÇÃO DO TRABALHO – enriquecimento de funções.
- GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL (GQT)- Envolve todas as pessoas da organização num movimento de melhorias contínuas para o cliente. É uma filosofia de gestão e não só um conjunto de técnicas.
- Elementos desta filosofia:
- Qualidade como objetivo primeiro da organização.
- A satisfação do cliente é a razão de ser da organização.
- Melhoria contínua perseguida.
- Compromisso do topo da organização com a qualidade.
- Qualidade definida pelo cliente.
- Técnicas e processos:
- Desenvolvimento da qualidade como estratégia:
- Conjunto de orientações visando a satisfação do cliente e melhoria dos processos.
- Coleta de dados do consumidor:
- As pesquisas de opinião definirão a qualidade que o cliente deseja.
- Gestão interna da qualidade:
- Manutenção da conformidade dos processos, eliminação de desvios e busca da inovação.
- REENGENHARIA – reestruturação radical dos processos empresariais que visam alcançar drásticas melhorias em indicadores críticos e contemporâneos de desempenho, tais como custos, qualidade, atendimento e velocidade.
- REINVENÇÃO:
- Na gestão pública:
- Características:
- Boa gestão não é um conjunto de regras, mas a obtenção de resultados, satisfação do cliente e melhoria de métodos.
- Eficácia pode ser conseguida pela eliminação da concentração e centralização de poderes = maior participação de todos.
- Na gestão empresarial – criar o que não existe = inovar, preparando a organização para o futuro.
- O NOVO AMBIENTE EMPRESARIAL:
- Transformações em curso:
- Comércio eletrônico.
- Relacionamento estreito entre empresa/fornecedores/clientes.
- Ênfase na gestão de capital intelectual.
- Ênfase na gestão de competências.
- Ênfase na gestão do conhecimento.
- Preocupação constante:
- Colocar-se acima das turbulências de curto prazo e enxergar as transformações mais amplas e consistentes que ocorrem no ambiente, projetando cenários para o futuro. A análise destas tendências tem o poder, não apenas de sinalizar eventos significativos em emergência, ajudando a distinguir o que é do que não é relevante, como também de encaixar esses eventos num todo coerente.
- Tendências:
- Passagem de economias com plano centralizado para economias de livre mercado, descentralizadas, com modelo empreendedor e dirigido pelo mercado. O modelo de gestão da organização tenderá a ser dirigido por valores e não por regras e papéis, cuja ênfase será o aprendizado e aperfeiçoamento contínuo.
- A organização assimilará conceitos como sistemas flexíveis e procedimentos adaptativos, ampla delegação de processos de tomada de decisões, múltiplos fluxos de comunicação em todas as direções com base na tecnologia da informação, recursos humanos versáteis de múltiplas habilidades cumprindo tarefas variáveis, autodefinidas e na maioria das vezes autocontroladas.
domingo, 27 de maio de 2012
A Cultura Organizacional a Gestão de Mudança
- A ORGANIZAÇÃO - VISÃO CONTEMPORÂNEA:
- CULTURA ORGANIZACIONAL:
- Os elementos culturais constituem um fator de diferenciação das organizações bem sucedidas economicamente.
- Elementos da cultura organizacional:
- Ambiente de negócios – competidores, clientes, tecnologia, etc
- Valores – crença dos negócios e de como conduzi-los por parte dos membros da organização.
- Heróis- personificam a cultura e os valores. São vistos como exemplos.
- Rede cultural – modo como se transmite a cultura a seus membros.
- PERSPECTIVAS EMERGENTES DAS ORGANIZAÇÕES ( = explicam a nova realidade organizacional):
- Atributos das organizações excelentes:
- Inclinação para a ação = pró-ativas.
- Importância do cliente.
- Produtividade por meio de pessoas = valorização dos funcionários.
- Focada nas atividades que dominam (não à diversificação = terceirizando atividades acessórias).
- Estruturas administrativas simples.
- Reestruturação para encontrar sinergias (o todo é maior que a soma das partes = expurgar atividades não essenciais).
- Associar-se com outras empresas para formar alianças = explorar oportunidades.
- Criar novas estruturas = incentivo à criatividade.
- Importância do conhecimento.
- MUDANÇAS E A INOVAÇÃO NA GESTÃO EMPRESARIAL DO FUTURO.
- A capacidade em lidar com a mudança caracteriza as organizações de sucesso.
- GESTÃO DA MUDANÇA:
- Para mudar alguma coisa, é necessário cooperação e envolvimento dos indivíduos e dos grupos que integram a organização, pois é por meio de seus comportamentos que as estruturas, tecnologias e processos podem ser mudados.
- Condições necessárias para uma mudança bem-sucedida:
- Informação.
- Compromisso dos envolvidos.
- Mudança cultural.
- Mudanças mal orientadas geram resistências:
- Das pessoas não envolvidas no processo.
- Das pessoas com relações sociais e de poder alteradas.
- Das pessoas que não percebem ganhos na mudança.
- Abordagem contemporânea para a mudança – elementos:
- Criação de uma visão – construção de uma perspectiva de futuro para organização.
- Desenvolvimento de estratégias – planejamento interligado e revisto periodicamente.
- Criação de condições para mudar com sucesso – feedback regular das mudanças em processo e dos êxitos alcançados.
- Criação da cultura correta – incentivo à flexibilidade, autonomia e trabalho em equipe.
- Insistência na mudança – não desistir frente aos obstáculos.
- Planejamento – planejar e implementar as mudanças.
- Envolvimento – participação de todos. Supõe informação e comunicação.
- Manutenção do momentum – motivação, entusiasmo e apoio aos agentes de mudança. Desenvolvimento de novas competências e habilidades.
- Melhoramento contínuo – criação de círculos de qualidade
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Evite Filas!!!
Excelente comercial sobre a Fila de Espera para receber um órgão de doadores. Fez e faz muitas pessoas refletirem.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
EVOLUÇÃO DA TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES
- ESCOLA CLÁSSICA ( TAYLOR, FAYOL e MAX WEBER):
§
O homem visto como parte de uma engrenagem.
§
Divisão do trabalho em pequenas tarefas
especializadas.
§
O trabalhador deve ser sistematicamente
controlado.
§
Estruturas rigidamente hierarquizadas.
§
Separação rígida entre preparação e execução das
tarefas.
§
Disciplina rígida.
§
Pouca criatividade.
§
Unidade de comando.
§
Ao
trabalhador só interessam os incentivos materiais.
§
Crença de que existe uma maneira ótima de
realizar o trabalho
- REVISÃO CRÍTICA:
- O mau relacionamento entre superiores e subordinados afeta a produtividade da organização.
- Se os subordinados não respondem de boa vontade e de forma apropriada aos superiores, então não existe autoridade (=liderança).
- Os incentivos não podem ser só de ordem material.
·
CARICATURA DA BUROCRACIA:
- Lei do trabalho ou lei Parkinson – quanto mais tempo se tem para fazer um trabalho, mais tempo se levará para fazê-lo. Por outra ótica: quanto mais tempo se tem menos se faz.
- Lei de Peter – todo o funcionário tende a ser promovido até chegar ao seu grau de incompetência.
- O HOMEM COMO CENTRO DE ANÁLISE:
- Escola das relações Humanas (oposta à Escola Clássica):
- O homem é um ser emocional – não só incentivos pecuniários, possui emoções e necessidades sociais.
- As Organizações são cooperativas – existem grupos informais no local de trabalho, os quais funcionam melhor para influenciar o comportamento das pessoas.
- As pessoas tem necessidade de reconhecimento, segurança e de pertencer a um grupo.
- Importância da liderança e motivação.
- Hierarquia das necessidades (Maslow)
- Teoria dos fatores motivacionais e higiênicos:
- Fatores higiênicos – quando não satisfeitos geram insatisfação, quando aceitáveis são neutros:
- Política da organização.
- Estilo de chefia.
- Relacionamento com os subordinados.
- Condições de trabalho.
- Salários
- Relações
- Fatores motivacionais – capazes de aumentar a motivação:
- Realização pessoal.
- Reconhecimento.
- Natureza do trabalho
- Responsabilidade
- Perspectivas de carreira.
- Teoria X e Y – segundo a qual existem duas maneiras de ver a natureza humana: uma negativa: Teoria X e outra positiva: Teoria Y.
- TEORIA DAS CONTINGÊNCIAS:
- As organizações são sistemas abertos.
- A estrutura organizacional depende de particulares circunstâncias e variáveis situacionais ( tecnologia, ambiente, dimensão, etc)
- Não existe um melhor caminho. Existem melhores caminhos dependendo de cada situação.
- DIMENSÕES E PERSPECTIVAS NO ESTUDO DAS ORGANIZAÇÕES:
- As organizações, mesmo as mais burocratizadas, não conseguem controlar só uma parte do comportamento humano, permanecendo sempre uma situação de incerteza.
- TEORIA DA DEPENDÊNCIA DOS RECURSOS:
- Explica a sobrevivência das empresas com base em mecanismos adaptativos que lhes permitem o acesso a recursos controlados pelo ambiente externo.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Especial "Os Vingadores"
Conheça a trajetória completa de Os Vingadores nos quadrinhos
![]() |
Os Vingadores são os heróis mais fortes do Universo Marvel |
Aproveitando o grande sucesso nos cinemas que filme Os
Vingadores esta fazendo no mundo todo, o Papel Nerd traz uma matéria especial
contando toda a história da principal equipe da Editora Marvel Comics nos
quadrinhos. Conheça agora a trajetória completa de Os Vingadores, a união dos
heróis mais fortes do Universo:
Onde Tudo Começou
Tudo começou, na verdade, com a Liga da Justiça da DC
Comics. Após dar início à Era de Prata dos quadrinhos com a criação das novas
versões de velhos personagens; a Distinta Concorrente decidiu reunir seus
principais personagens em uma mesma equipe, fazendo atuar juntos. Assim, em
1960, surgiu a Liga e foi um enorme sucesso.
Na época, a Marvel Comics ainda era uma pequena editora
publicando histórias de monstros, ficção científica e faroeste. Entretanto, ao
saber do estrondoso sucesso da Liga da DC, o dono da empresa, Martin Goldman,
encarregou o Editor-Chefe, Stan Lee, de criar uma equipe de
super-heróis.
Como não tinha como reunir “heróis famosos”, já que não
publicava nenhum, Lee se uniu a Jack Kirby e criaram uma equipe totalmente
original: o Quarteto Fantástico, em 1961, que deu início ao Universo Marvel que
conhecemos! O sucesso imediato logo trouxe uma série de outros personagens:
Hulk, Thor, Homem-Aranha, Dr. Estranho, Homem de Ferro etc.
Em 1963, a Marvel já tinha um bom punhado de
personagens e Stan Lee decidiu fazer uma equipe reunindo heróis já existentes.
Em setembro daquele ano, Lee e Kirby lançaram a revista The Avengers 01, que
trazia uma chamada de capa anunciando a união de Thor, Homem de Ferro, Hulk,
Homem-Formiga e Vespa contra o deus da trapaça, Loki.
O conto de origem é bem simples: Loki usa o Hulk para
tentar destruir seu inimigo Thor, mas os outros heróis terminam se envolvendo na
batalha. Ao final, o quinteto decide permanecer unido para combater grandes
ameaças que nenhum poderia fazer sozinho.
A Fase de Lee e Kirby
A dupla criadora publicou inicialmente os oito
primeiros números de Avengers, mas foi o suficiente para lançar a base das
aventuras da equipe. Inicialmente bimestral (a Marvel era uma empresa pequena),
a revista se tornou mensal a partir da 7ª edição, em agosto de
1964.
Em seus primeiros números, os Vingadores viram o Hulk
se revoltar contra a própria equipe já na edição 02 e ir embora; também nessa
edição, Hank Pym deixa de ser o Homem-Formiga e passa a agir como Gigante; no
número seguinte, o Hulk se une a Namor, o Príncipe Submarino (um personagem da
Marvel criado em 1939 e que foi trazido de volta na revista do Quarteto
Fantástico como um inimigo da humanidade) contra a equipe; e, por fim, na edição
04 ocorre a clássica história em que um enfurecido Namor termina, sem querer,
arrancando um bloco de gelo no qual o Capitão América está preso.
Em Avengers 04, Lee e Kirby definiram que o Capitão
América (personagem criado por Kirby e Joe Simon em 1941 – leia o post que conta
toda a sua trajetória) havia desaparecido no final da II Guerra Mundial, em
1945, imediatamente antes da rendição alemã. O Capitão América e seu jovem
ajudante Bucky se agarraram a um avião experimental para impedi-lo de explodir
sobre Londres, mas o avião termina explodindo antes, no Ártico, Bucky morre na
explosão e o Capitão é arremessado nas águas gélidas e termina
congelado.
Décadas depois, enquanto seguem Namor em um submarino,
os Vingadores encontram o corpo já descongelando sobre as águas e vêem o
despertar de uma lenda, imediatamente integrado ao grupo. Em Avengers 06, a
equipe enfrenta a sua maior ameaça até então: um super-grupo de vilões chamados
de Mestres do Terror (Masters of Evil, no original), liderados por um personagem
novo: o Barão Zemo (revelado como o chefe nazista responsável pelo
desaparecimento do Capitão América e a morte de Bucky) e o Cavaleiro Negro
(inimigo de Gigante e Vespa), o Homem-Radioativo (inimigo de Thor) e o
Derretedor (inimigo do Homem de Ferro). Sedento de vingança, um anormalmente
raivoso Capitão América sai com tudo na batalha, mas os vilões conseguem
fugir.
Já na edição seguinte, Barão Zemo está de volta, agora
com uma nova formação dos Mestres do Terror: a dupla Encantor e Executor,
inimigos de Thor. O trio combina seus talentos para transformar empresário Simon
Williams num superser disposto a destruir os Vingadores chamado Wonder Man
(Magnum no Brasil), que termina morrendo ao final.
O último número de Lee e Kirby introduz o viajante no
tempo chamado Kang, o Conquistador, que quer tomar o controle do século XX e se
transformaria em um dos mais recorrentes oponentes da equipe.
As histórias de Lee e Kirby também definiram que o QG
dos Vingadores fica em uma grande mansão doada por Tony Stark, que a equipe não
sabia ainda ser a identidade secreta do Homem de Ferro. Kirby ainda voltaria à
revista brevemente, nos números 14, 15 e 16, num momento crucial.
Don Heck e a Quadrilha do Capitão
Lee e Kirby decidiram criar aventuras solo do Capitão
América, para aproveitar a sua popularidade. Assim, o desenhista saiu da revista
da equipe e foi substituído por Don Heck, artista de arte muito plástica. Mas
Kirby continou envolvido, pois permaneceu fazendo as capas da revista Avengers
pelos próximos dois anos. O artista Bill Everett também fez uma história. Lee
(que permaneceu nos roteiros) e Heck continuaram desenvolvendo a fórmula, os
Mestres do Terror atacaram outra vez, culminando na morte do Barão Zemo; e
vários outros vilões foram apresentados, como Immortus, outro viajante no tempo;
e o Conde Nefária.
Seguindo a tradição que ele próprio criou, Stan Lee
também tratou de divulgar a equipe em outras revistas, de modo que os Vingadores
fizeram participações especiais em Fantastic Four 26 (onde as duas equipes se
unem contra o Hulk) e em X-Men 09, na qual as duas equipes ensaiam um confronto,
ambas edições desenhadas por Jack Kirby.
Mas uma grande mudança ocorreu em Avengers 16, de maio
de 1965: os quatro membros originais da equipe (Homem de Ferro, Thor, Gigante e
Vespa) decidem sair do time e deixar o Capitão América para treinar uma nova
geração, formada por três ex-criminosos: Gavião Arqueiro (que lutou contra o
Homem de Ferro) e os irmãos gêmeos Feiticeira Escarlate e Mercúrio (ex-membros
da Irmandade de Mutantes de Magneto, inimigos dos X-Men).
Apesar de formarem um quarteto menos poderoso – Capitão
América e Gavião Arqueiro não tinham superpoderes – Lee e Heck souberam dosar a
nova equipe, colocá-los contra inimigos formidáveis e, mais importante,
trabalhar à exaustão a caracterização, enchendo o time de conflitos internos: o
Gavião Arqueiro questiona a autoridade do Capitão o tempo todo e dá em cima
descaradamente da Feiticeira Escarlate, o que o coloca em rivalidade com o
ciumento Mercúrio. Lee e Heck também exploraram, nas tramas, certa rejeição do
público à nova equipe, apelidada de A Quadrilha do Capitão.
Em sua longa temporada conjunta, Lee e Heck criaram
novos inimigos, como o Espadachim, Power Man (Poderoso, no Brasil) e o
Super-Adaptóide (um ser artificial capaz de imitar as habilidades dos heróis),
bem como velhas figuras da Marvel, enquanto Dr. Destino e Topeira (inimigos do
Quarteto Fantástico) também apareceram. Depois de um tempo, trouxeram a dupla
Gigante e Vespa de volta, com o primeiro agora se chamando Golias. Outros
membros novos também passaram pela equipe, embora por pouco tempo, como Hércules
(o semideus da mitologia grega em pessoa), a Viúva Negra (outra ex-vilã e
ex-amante do Gavião Arqueiro) e uma versão heróica do Cavaleiro Negro (sobrinho
do vilão homônimo).
Roy Thomas e John Buscema
Em 1967, Stan Lee começou a se afastar de vários
títulos da Marvel, pois era o Editor-Chefe. Após testado em alguns títulos
menores (inclusive, nos X-Men), Roy Thomas “ganhou” a revista dos Vingadores,
estreando no número 35. Pouco depois, o veterano Don Heck também saiu do título,
sendo substituído pelo fantástico John Buscema. Filho de imigrantes italianos e
já trabalhando com desenhos desde os anos 1950, era dono de uma arte mais
dinâmica, muito bonita. Ele sabia manusear os traços surreais criados por Kirby,
por exemplo, mas acrescentava realismo.
Thomas e Buscema davam origem à segunda geração de
autores da Marvel e sua fase foi muito profícua. Aliás, é importante dizer que
foi Roy Thomas quem realmente estabeleceu os Vingadores como nós os conhecemos.
Vista em retrospectiva, embora importante, toda a fase de Stan Lee (1963-1967)
parece um ensaio, enquanto a longa fase de Thomas (1967-1973) é o show para
valer! Algumas das mais importantes adesões ao cânone do grupo – e o próprio
estabelecimento do cânone, se deu nos textos mais modernos, psicologizados e
cheios de referências políticas de Thomas, que tinha 27 anos em
1967.
A dupla Thomas e Buscema acrescentou vários detalhes,
como o mordomo Jarvis, que se tornou peça fundamental, enquanto o Gavião
Arqueiro assume uma nova identidade: Golias, usando a fórmula de Hank Pym para
crescer seu tamanho.
A dupla também seguiu a tradição de sempre colocar
novos membros: o Pantera Negra (primeiro super-herói negro dos quadrinhos,
criado por Lee e Kirby na revista do Quarteto Fantástico) e o Visão (um andróide
dotado de consciência e homenagem a um velho personagem da Marvel criado em 1940
com o mesmo nome). Ao mesmo tempo, Capitão América, Thor e Homem de Ferro
(então, já os “três grandes” dos Vingadores) são afastados do título, só
aparecendo ocasionalmente. Era uma determinação do Editor-Chefe Stan Lee que
proibia a aparição de um dos “três grandes” por mais do que três edições
consecutivas. Isso abriu espaço para o desenvolvimento dos personagens novo,
especialmente aqueles dois: Thomas explorou bastante a psiquê de computador do
Visão (cuja inteligência artificial foi “incrementada” com os padrões cerebrais
de Simon Williams, o Magnum, o que lhe deu vontade própria e personalidade),
mostrando como um robô com sentimentos sofria em um mundo caótico como o nosso.
Não menos importante, o Pantera Negra se tornou o novo líderda equipe: o grupo
não apenas tinha um membro afrodescendente, como este ainda era o
chefe!
O leque de vilões também foi aumentado. Em Avengers 52,
de 1968, surgiu o Ceifador, vilão que era Eric Williams, irmão do Magnum, então,
falecido. O Ceifador seria um vilão importante nos anos seguintes e reuniria um
outro supergrupo de vilões, a Legião Letal, em Avengers 79, de 1970, com ele e
Laser Vivo, Poderoso, Espadachim e Man-Ape.
Mas o maior destaque entre os vilões foi o robô Ultron,
indestrutível e inteligente, criado por Hank Pym, que se volta contra seu “pai”.
Sua primeira aparição foi em Avengers 54, de 1968. Ultron se transformaria em um
dos maiores vilões dos Vingadores e desde o início suas histórias renderam
bastante. Foi ele quem criou o Visão (em Avengers 57), que inicialmente se volta
contra a equipe, até decidir ajudá-los. Ovilão também reúne uma nova encarnação
dos Mestres do Terror, trazendo outros inimigos dos Vingadores.
A dupla Thomas e Buscema também criou o Esquadrão
Supremo, uma equipe de superseres de uma outra dimensão, que na verdade era uma
“homenagem” à Liga da Justiça da DC, trazendo membros que refletiam os heróis da
concorrente: Hyperion (Superman), Nighthawk (Batman), Dr. Spectrum (Lanterna
Verde) e Whizzer (Flash). O encontro se dá em meio a uma trilogia de edições
contra Kang, o Conquistador, entre Avengers 69 e 71, de 1969. Esta aventura não
apenas trouxe os “três grandes” em ação, como também rendeu outra criação
importante para o Universo Marvel como um todo: na edição 70, é citado pela
primeira vez os Invasores, grupo de heróis da época da II Guerra Mundial, que
incluía o Capitão América, Tocha Humana e Namor. Há uma batalha entre os
Vingadores e os Invasores e o grupo do passado passou a integrar oficialmente a
cronologia da Marvel. Nos anos 1970, até ganhariam uma revista própria, escrita
pelo próprio Thomas.
Outra adesão importante ao cânone dos Vingadores por
Roy Thomas foi a criação do supergrupo de vilões Zodíaco, que surgiu em Avengers
72, de 1970, quando a revista passa a ser desenhada pelo irmão caçula de John
Buscema, o não menos fantástico Sal Buscema, que se tornaria um dos maiores
ilustradores da Marvel nas décadas seguintes, com trabalhos memoráveis em
personagens como Capitão América, Hulk, Homem-Aranha e os próprios Vingadores.
Por fim, Roy Thomas também criou uma subtrama bastante ousada que reverberaria
bastante no início dos anos 1970: a curiosa e improvável relação amorosa entre a
Feiticeira Escarlate (uma mutante) e o Visão (um andróide).
O ponto mais alto da fase de Roy Thomas foi a clássica
Guerra Kree-Skrull, uma épica batalha entre os dois mais famosos povos
alienígenas da Marvel (ambos criados na revista do Quarteto Fantástico, por Lee
e Kirby), que decidem usar a Terra como campo de batalha. Os Vingadores são
derrotados e precisam da ajuda do Capitão Marvel (um novo personagem criado por
Thomas, Gene Colan e Gil Kane). Publicada entre Avengers 89 e 97, em 1971, este
arco de histórias é talvez o mais famoso de todos da equipe e contou com as
artes fenomenais de Sal Buscema e Neal Adams, um dos maiores ilustradores de seu
tempo e já tinha trabalhado com Thor e os X-Men, mas ficaria famoso mesmo por
sua arte no Batman, da concorrente DC Comics.
A Guerra Kree-Skrull foi recentemente republicada no
Brasil, no encadernado da Panini Os Maiores Clássicos dos Vingadores 01. Vale a
pena!
Thomas encerra sua passagem nos Vingadores com uma
série de história (desenhadas por Rick Buckler) com os Sentinelas, os robôs
gigantes caçadores de mutantes que surgiram nas histórias dos X-Men. Era uma
maneira do autor fechar pontas que haviam ficado soltas na revista dos heróis
mutantes que ele mesmo escreveu, mas haviam sido canceladas por causa das vendas
baixas. Nessa história, o Gavião Arqueiro (que voltou à identidade original após
a saga cósmica anterior) decide sair da equipe – e só voltaria no fim da década
de 1970. Já o motivo da saída de Thomas da revista é porque ele se tornou, em
1972, o Editor-Chefe da Marvel, substituindo Stan Lee, que foi promovido a
Publisher. Com isso, Thomas teve que deixar várias das revistas em que estava,
como por exemplo, a do Homem-Aranha. Mas tudo bem, seu substituto nos Vingadores
não deixaria a peteca cair. Não mesmo!
Steve Englehart
Em 1972, Steve Englehart se tornou o escritor dos
Vingadores e isso o tornou um dos maiores escritores dos quadrinhos nos anos
1970. Com apenas 25 anos, o escritor já vinha se destacando em histórias menores
da Marvel. Assim como Roy Thomas, Englehart gostava de incluir referências
psicológicas, filosóficas e políticas em suas histórias, porém, era muito mais
ousado e radical. Por isso, era o nome ideal e foi escolhido pelo próprio
Thomas, já como Editor-Chefe, para substituí-lo na revista dos Vingadores. O
sucesso foi tanto que Englehart, em poucos anos, escreveria a maioria das
principais revistas da Marvel, como Capitão América, Hulk, Thor e os Defensores.
Este último era mais um supergrupo de heróis criado por Roy Thomas e Ross Andru,
reunindo Dr. Estranho, Hulk e Namor; mas foi Englehart quem os lançou em revista
própria e fez bastante sucesso, incluindo ainda membros como o Surfista Prateado
e Valquíria, com desenhos de Sal Buscema.
Englehart assumiu os Vingadores com uma equipe mais
variável de desenhistas – John e principalmente Sal Buscema, Neal Adams, Don
Heck, Rick Buckler, Bob Brown e outros se revezando - e a fase do autor é uma
das melhores da equipe, senão a melhor! Por exemplo, foi ele quem escreveu o
fantástico crossover entre os Vingadores e os Defensores , disponível no Brasil
em Os Maiores Clássicos dos Vingadores 04, da editora Panini. A saga foi
publicada entre Avengers 115 e 118 e Defenders 08 a 11, em 1972, e traz a mais
memorável das batalhas entre Thor e Hulk.
Em uma de suas primeiras histórias, em Avengers 112, de
1972, Englehart regenerou o Espadachim, que virou membro da equipe, substituindo
o Gavião Arqueiro, e também acrescentou Mantis, uma garota de origem vietnamita
(percebem a política? Eram tempos de apogeu da Guerra do Vietnã), que era
namorada daquele e também ingressou os Vingadores. O escritor aprofundou as
relações entre a Feiticeira Escarlate e o Visão e colocou os Vingadores contra
Thanos – um vilão de origem cósmica (vindo da Lua de titã, em Saturno) surgido
nas aventuras do Homem de Ferro e criado por Jim Starlin – que se tornaria um
dos maiores oponentes do Universo Marvel.
Em uma sequência de histórias com Ultron, também fez o
Visão descobrir que seu corpo não foi criado do zero por Ultron, mas apenas
aperfeiçoado a partir do corpo do Tocha Humana original (o primeiro herói da
Marvel, criado em 1939 e também um andróide), algo que teria sérias implicações
para o futuro. Também criou a história do casamento do vingador Mercúrio com
membro dos Inumanos, Crystallis, em Avengers 127 (que continuaria em Fantastic
Four 150) , na qual há uma das maiores batalhas contra Ultron.
Steve Englehart também criou dois dos mais famosos e
melhores arcos de histórias dos Vingadores. Primeiramente, A Busca da Madona
Celestial, na qual os Vingadores se envolvem em uma disputa entre Kang e
Immortus na busca pela “Madona Celestial”, uma mulher que seria a geradora de
uma criança que salvaria o universo. Entre as várias suspeitas, que incluíam a
Feiticeira Escarlate, terminam por descobrir que aquela será Mantis. Esta
aventura, além de grandiosas batalhas, traz muitos acontecimentos importantes,
como a morte do Espadachim e a revelação de que Immortus, Kang e o faraó
Rama-Tut são todos a mesma pessoa em períodos de tempos diferentes. Os três
personagens eram viajantes do tempo e foram criados por Stan Lee e Jack Kirby em
ocasiões diferentes, o que deu ao autor a ideia de uni-los. No final, Immortus
(a versão mais velha e bondosa de Kang) termina por efetivar dois casamentos:
Feiticeira Escarlate e Visão e Mantis e uma versão em espírito do Espadachim.
Essa saga foi publicada entre Avengers 129-135 e a nova Giant-Size Avengers
02-04, entre 1974 e 1975. Esta última era uma revista de periodicidade
quadrimestral que tinha um formato maior e mais páginas, destinada a grandes
acontecimentos, substituindo as velhas revistas anuais. Um batalhão de
desenhistas trabalhou nela, como Sal Buscema, Dave Crockum e George Tuska, além
de John Romita nas capas.
Outro arco memorável escrito por Englehart foi A Saga
da Coroa da Serpente, publicada entre Avengers 141 e 148, entre 1975 e 1976, na
qual os Vingadores (agora com novos membros, como Hellcat [felina no Brasil] e o
ex-X-Men Fera) precisam buscar a Coroa da Serpente, um artefato místico de
grande poder que tem origem nos Lemurianos, parentes dos Atlantes de Namor. Esta
grande história também marcou o início da longa temporada de George Perez como
desenhista da revista; mas também foi o fim do período fértil do
escritor.
Cansado do ritmo alucinante de escrever várias revistas
em quadrinhos ao mesmo tempo, Englehart decidiu abandonar a indústria, se
aposentar e sair da Marvel. Contudo, a concorrente DC Comics lhe fez uma
proposta irrecusável financeiramente, ele passou mais um ano escrevendo
histórias de Batman, Superman, Lanterna Verde e Liga da Justiça. E, novamente,
não fez feio. Para muitos fãs e críticos, as histórias do homem-morcego que
escreveu são as melhores entre todas àquelas existentes do personagem. Englehart
voltaria à Marvel apenas nos meados dos anos 1980.
Fim dos anos 1970
O lugar de Englehart nos Vingadores foi ocupado
rapidamente por Gerry Conway (famoso escritor do Homem-Aranha), mas foi Jim
Shooter quem se firmou na revista. Shooter tinha 25 anos, mas era um jovem
bastante experiente que começou a vender roteiros para a DC aos 13 anos de
idade, fazendo a Legião dos Super-Heróis um dos maiores sucessos do fim dos anos
1960 (a editora não sabia sua idade, pois recebia os textos pelo
correio).
Shooter produziu uma série de clássicos com os
Vingadores, como os arcos A Noiva de Ultron (que apresentou a personagem
Jocasta) na qual o robô “filho” de Hank Pym e obcecado pela Vespa, cria uma
companheira para si; A Trilogia de Nefária, na qual o velho vilão reúne uma nova
Legião Letal e termina se tornando tão poderoso quanto Thor; e A Saga de Korvac.
Para muitos, esta é uma das melhores históriasdos Vingadores em todos os tempos,
uma grande aventura contra um inimigo de poderes quase infinitos e, portanto,
invencível.
Shooter também trouxe a introdução de novos membros,
como o ressuscitado Magnum; o parceiro do Capitão América Falcão (outro
afrodescendente) e a Miss Marvel Carol Danvers, além de trazer de volta o Gavião
Arqueiro, sumido há muitos anos. Também introduziu o irrascível Henry Peter
Gyrich, o contato entre os Vingadores e o Governo dos EUA, personagem que se
mostra quase um vilão.
Além de George Perez, o desenhista John Byrne também
ilustrou alguns números da revista, com sua bela arte (veja um post sobre sua
carreira). Em 1978, Shooter se tornou o novo Editor-Chefe da Marvel e saiu do
título, sendo substituído por David Michelinie, o escritor do Homem de Ferro que
fazia bastante sucesso à época. Foi Michelinie quem revelou que Mercúrio e
Feiticeira Escarlate eram, sem saberem, filhos do vilão Magneto, no arco
Cavaleiros de Wundagore, desenhado por John Byrne, no qual combatem o Alto
Evolucionário. Esta fase teve outras boas histórias, com uma equipe que reunia
Capitão América, Homem de Ferro, Magnum, Feiticeira Escarlate, Visão, Fera,
Falcão, Miss Marvel e a volta da Vespa.
O início dos anos 1980
Jim Shooter e David Michelinie continuaram se revezando
e escrevendo juntos os Vingadores nos primeiros anos da década de 1980. Na
edição 221, de 1982, o grupo sofre uma renovação com a saída de vários membros e
uma nova formação com Capitão América, Homem de Ferro, Thor, Vespa, Gavião
Arqueiro e Mulher-Hulk. Um curiosidade é que vários outros personagens da Marvel
são convidados na história, mas negam, como o Homem-Aranha e a mutante Cristal.
Algumas edições à frente, o Cavaleiro Negro reforça o time. Nas tramas, há ainda
a queda de Hank Pym, numa trama muito interessante que explora as constantes
mudanças de nome e uniforme de Hank Pym (Homem-Formiga, Gigante, Golias, Jaqueta
Amarela). Fica evidente o problema de identidade de Pym, que se revela
esquizofrênico: ele bate na esposa, a Vespa; e trai a equipe contra Ultron,
terminando preso.
A Fase de Roger Stern
Em 1983, a revista passou ao comando de Roger Stern
(que também escrevia o Homem-Aranha e o Capitão América), que produziu uma longa
(e memorável) passagem. O escritor criou uma trama para redimir um pouco Hank
Pym, que enfrenta seu julgamento, entre Avengers 228 e 230, mas termina salvando
toda a equipe de um ataque de um de seus velhos vilões Egghead (Cabeça de Ovo,
no Brasil), que reúne uma nova versão dos Mestres do Terror, com Rocha Lunar,
Homem-Radioativo, Tubarão Tigre e Besouro.
Ao longo dos anos seguintes, Stern desenvolveu uma
série de boas histórias com os Vingadores, como seu envolvimento nas Guerras
Secretas e sua continuação, Guerras Secretas II; novas batalhas com os Skrulls;
além da criação de uma série de novos personagens: a Capitã Marvel (outra
afrodescendente, que controla a luz), Tigresa, Starfox (meioirmão de Thanos) e a
ex-agente da Shield Harpia, que termina por casar com o Gavião Arqueiro. O
escritor também adicionou o ex-inimigo Namor como membro, o que causou certo
impacto e colocou; trouxe Hércules de volta; e, pela primeira vez, pos uma
mulher liderando a equipe, a fundadora Vespa, criando situações dramáticas, como
o incômodo de Hércules que, tomado pelo machismo, não aceita ser liderado por
uma mulher. Stern também fez a equipe adotar regras mais nítidas, como que
deveriam ter um máximo de seis membros ativos e que o líder é eleito para um
mandato determinado.
Stern dividiu os Vingadores em duas equipes, criando a
minissérie West Coast Avengers (Vingadores da Costa Oeste), em 1984, desenhada
por Bob Hall, que trouxe como membros o Gavião Arqueiro (o líder), Homem de
Ferro, Harpia, Magnum e Tigresa, como uma equipe de vingadores baseada em Los
Angeles. No ano seguinte, a equipe ganharia uma revista própria, com a volta de
Steve Englehart aos roteiros e com arte de Al Migrom. Apesar de boas histórias
de Englehart, contudo, o título nunca emplacou nas vendas, embora tenha
permanecido em circulação.
Outro destaque da longa passagem de Roger Stern pelos
títulos foi a volta do desenhista John Buscema, que o acompanhou na maior parte
do tempo. Entre os grandes arcos desenvolvidos pela dupla, estavam Ultimate
Vision, no qual o Visão tenta se apoderar de todos os computadores da Terra para
manter a paz; Avengers Under Siege (Vingadores sob Cerco), no qual uma nova
encarnação dos Mestres do Terror, liderados pelo filho do Barão Zemo,
surpreendem os Vingadores em um ataque surpresa, destroem a mansão e terminam
por quase matar vários membros, inclusive o poderoso Hércules, que concluiu em
Avengers 277 de março de 1987; War on Olympus, no qual os deuses gregos querem
se vingar dos Vingadores pelo o que aconteceu a Hércules.
No meio do caminho, uma equipe diferente de Vingadores
tomou forma, com as adesões do Dr. Druida e a manutenção de Capitão América,
Thor, Capitã Marvel, Namor e Cavaleiro Negro. Durante esse período, ainda, o
primeiro abandonou sua identidade original e passou a usar um uniforme negro e
se chamando apenas de Capitão, porque o Governo dos EUA o proibiu de usar seu
velho nome e uniforme, fazendo surgir um novo Capitão América em seu
lugar.
Stern ainda iniciou o arco Heavy Metal, no qual um novo
Super-Adaptóide quase consegue derrotar a equipe após imitar todos os seus
poderes, o que levaria a união de vários outros vilões, mas uma série de
mudanças editoriais na Marvel terminaram por fazer que o escritor se despedisse
no meio do arco, em Avengers 287, de 1988. Ele foi para a DC Comics ser um dos
escritores do Superman e um dos autores de A Morte do Superman, anos mais
tarde.
Um Período de Transição
O editor Ralph Macchio assumiu os roteiros a partir de
Avengers 287, ainda com John Buscema na arte, dando continuidade a Heavy Metal.
A partir de Avengers 291, tem-se início o arco do Conselhos de Kangs, agora com
roteiros de Walt Simonson (famoso por seu trabalho em Thor) e novamente com
Buscema. A trama mostra uma confusa saga na qual os Vingadores descobrem a
existência de um Conselho de Kangs, com várias versões diferentes de Kang,
alguns malignos outros não. Nem o próprio Kang, segundo a trama, sabia da
existência disso! Entre os membros, uma versão feminina dele, a Kang-Nebula, se
alia aos Vingadores. Mas tudo se mostra parte de um plano para destruí-los,
ainda mais com a participação do traidor Dr. Druída, que termina a história com
Nebula, perdidos no espaço-tempo.
No meio disso tudo, Marrina, a esposa de Namor, se
transforma em um poderossímo monstro destruidor chamado Leviatã e, por fim, a
mudança dos Vingadores de sua base da Mansão para a Hidrobase, uma ilha
artificial que flutuava na Baía de Manhattan.
Em seguida, Mulher-Hulk, Cavaleiro Negro, Namor e Thor
deixam os Vingadores, de modo que o único membro que sobra é o mordomo Jarvis.
Isso mesmo! A partir de Avengers 297, começa uma saga, que conclui na edição
comemorativa n.º 300, de 1989, com uma formação totalmente inusitada de
Vingadores: Capitão (o ex-Capitão América), Thor, Sr. Fantástico e
Mulher-Invisível (ambos do Quarteto Fantástico) e Gilgamesh, personagem mítico
que aparece até na Bíblia. O novo grupo participa do crossover Inferno, uma saga
dos X-Men na qual demônios invadem a Terra.
John Byrne
Voltando à Marvel após algum tempo, o escritor e
desenhista John Byrne assumiu as duas revistas dos Vingadores (Leste e Oeste) em
1989. Sua fase em que escreveu e desenhou os Vingadores da Costa Oeste é a única
fase relevante da equipe, em um arco muito interessante na qual o Visão é
atacado e desmontado pelo Governo dos EUA em represália a sua tentativa de
controlar os computadores, o que termina por destruir a sua consciência. Esse
ato tem um grande impacto em sua esposa, a Feiticeira Escarlate, que vai
progressivamente enlouquecendo, ainda mais quando descobre que os filhos que
teve com o andróide na verdade não existem, eram apenas ilusões criadas por seus
poderes instáveis.
Com isso, no arco Darker Than Scarlet, publicado em
Avengers West Coast 51 a 62, ela termina se transformando numa vilã que quase
destrói a equipe, chegando (numa cena polêmica) a torturar o amigo Magnum porque
sabia que ele era apaixonado por ela. O arco também teve relação com a megassaga
Atos de Vingança, na qual Loki reúne um grupo de vilões para combater inimigos
que nunca enfrentaram antes, de modo a derrotar os Vingadores.
Na revista principal, Byrne e o desenhista Paul Ryan
colocaram o Capitão América como único membro fixo, reunindo aliados na medida
da necessidade de cada missão. Assim, vários personagens apareceram na revista,
inclusive o Homem-Aranha que se tornou um vingador ativo pela primeira vez,
embora por pouco tempo.
Conflitos Éticos
No início dos anos 1990, o comando da equipe passou ao
escritor Bob Harras e ao desenhista Steve Epting. A dupla investiu em uma
formação não-usual dos Vingadores, com Cavaleiro Negro, Crystalis, Sersi e
outros. Mas duas sagas chamaram a atenção. A primeira na qual um viajante de
outra dimensão, chamado Proctor, impõe um árduo desafio à equipe.
Porém, o mais importante foi o longo arco Operação:
Tempestade Galática, no qual trabalham com um conflito aberto de éticas
dinstintas em meio a equipe. Uma guerra entre os impérios alienígenas de Sh’iar
(tradicionais aliados dos X-Men) e os velhos Krees coloca a Terra mais uma vez
na mira. Os Vingadores remontam um grande número de membros para combatê-los,
mas ao final, parte deles percebe que só vencerão se matarem a Inteligência
Suprema que comanda os Krees. Assim, uma facção liderada pelo Homem de Ferro
decide matar aquele ser; enquanto outra, liderada pelo Capitão América é
totalmente contra. O primeiro grupo cumpre sua missão e causa um “racha” nos
Vingadores.
De volta à Terra, o Homem de Ferro vota pelo fim dos
Vingadores da Costa Oeste (do qual faz parte) e reúne os ex-membros em uma nova
equipe, chamada Força-Tarefa (Force Works, no original), que ganha aventuras
próprias, repletas de violência, como era típico da época.
O Efeito Muscular
Os meados dos anos 1990 foram tomados por uma tendência
estranha: histórias muito violentas, com roteiros vazios e desenhos exagerados,
com muitos músculos, que se desenvolveu com sucesso na editora Image Comics, mas
migrou para as outras. A Marvel aderiu ao Estilo Muscular de modo forte na
megassaga Heróis Renascem, na qual criou um universo paralelo com versões
naquele estilo de seus principais personagens.
A saga levou ao cancelamento da revista Avengers, no
número 402, em setembro de 1996 e sua substituição pela nova Avengers (Vol. 2)
01 que trouxe roteiros de Rob Liefeld e arte de Jim Valentino. O projeto não
agradou e terminou após 13 edições.
Retomada
Em fevereiro de 1998, foi lançada Avengers (Vol. 3) 01
com uma nova (e muito boa) fase nas mãos do escritor Kurt Busiek e com a volta
de George Perez aos desenhos. Após voltarem a nossa realidade, os Vingadores se
reagrupam, com Capitão América, Thor, Homem de Ferro, Gigante e Vespa se
reunindo para escolher os novos membros. Após uma batalha contra a feiticeira
Morgana, que reuniu praticamente todos os membros (vivos) da equipe, uma nova
formação se cristalizou, liderada pelo Capitão América e com Feiticeira
Escarlate (já recuperada), Gavião Arqueiro, Magnum e novos membros, como Justiça
e Flama (Firestar, no original), dois ex-membros dos Novos Guerreiros, além de
Triathlon.
Busiek e Perez investiram no aspecto clássico dos
Vingadores, que deu ao título certo ar nostálgico em embates contra Ultron,
Ceifador, Conde Nefária e Kang. Paralelamente, Busiek também escreveu a
maxissérie Avengers Forever, em 12 capítulos coescritos com Roger Stern e
desenhados por Alan Davis, que mostram uma batalha contra Kang e viagens no
tempo para explorar o passado da equipe e corrigir aspectos
cronológicos.
Depois, o escritor Geoff Johns o substituiu, reforçando
os laços da equipe com a ONU, e trazendo Jack of the Hearts e o Homem-Formiga II
para a equipe; e o escritor Chuck Austen fez uma passagem rápida, incluindo um
novo Capitão Britânia no grupo.
Brian Michael Bendis
Com a chegada dos anos 2000, a Marvel decidiu tornar os
Vingadores novamente o centro de seu universo. E a empreitada deu certo,
liderada pelo escritor Brian Michael Bendis.
Primeiro, a editora encerrou o terceiro volume da
revista no número 83, em 2004, retomando a numeração original por apenas três
edições, dos números 500 a 503 e a edição especial Avengers Finale. Era o arco
Avengers Disassambled ou Vingadores: A Queda, no Brasil, em que – desenhado por
David Finch – os Vingadores sofrem um ataque mortal e descobrem ser liderado
pela Feiticeira Escarlate, retomando elementos deixados lá trás por John
Byrne.
Com mortes de alguns membros, como o Homem-Formiga II,
e o desaparecimento de Gavião Arqueiro e da própria Feiticeira Escarlate. O
trauma faz o Homem de Ferro e o Capitão América decidirem pelo fim da
equipe.
Novos Vingadores
Seis meses depois, uma fuga em massa da prisão de
superseres A Balsa termina por unir uma série de heróis e faz sentir a
necessidade dos Vingadores para o mundo. O Capitão América e o Homem de Ferro
decidem, então, dar reinício à equipe, agora com algumas mudanças, sem o apoio
oficial do governo ou da ONU e sem a Mansão dos Vingadores (destruída), e sim, a
Torre Stark no centro de Manhattan. É o início da revista New Avengers, em
2005.
A nova formação é mesmo inusual: Capitão América e
Homem de Ferro (os líderes), Luke Cage, Homem-Aranha, Wolverine, Sentinela,
Mulher-Aranha (a original), Eco e Ronin (a nova identidade do Gavião
Arqueiro).
A nova equipe tem que lidar com uma facção escusa da
Shield – agora não mais liderada por Nick Fury, que está foragido – e caçar os
criminosos que fugiram da Balsa, além de uma série de ameaças, entre as quais, o
próprio Sentinela, um ser misterioso e extremamente poderoso, mas também
totalmente esquizofrênico.
Guerra Civil e Invasão Secreta
Uma minissérie muda os rumos da Marvel definitivamente.
Escrita por Mark Millar e desenhada por Steve McNiven. Os Novos Guerreiros
causam um acidente que resulta na morte de 600 pessoas (a maioria crianças de
uma escola) e faz o governo votar rapidamente uma Lei de Registro de Superseres,
obrigando a todo mundo que têm superpoderes ou habilidades especiais a se
registrar, revelar sua identidade secreta e trabalhar para o Governo dos
EUA.
Tony Stark, que agora é o Secretário de Defesa dos EUA,
acata e apoia o Registro, enquanto a maioria de seus companheiros, como o
Capitão América, Luke Cage e Wolverine, são contra. Infelizmente, o Homem de
Ferro termina liderando um grupo de heróis a favor do Registro para perseguir a
facção liderada pelo Capitão América, que se torna fora da lei, dando origem à
Guerra Civil entre os super-heróis da Marvel.
Além de Stark, os favoráveis ao Registro incluem Reed
Richards do Quarteto Fantástico e o ex-vingador Hank Pym, mas as ações deles
excedem os limites quando criam uma prisão para prender os ex-colegas na Zona
Negativa (uma outra dimensão) e tentar clonar Thor, que à época está
desaparecido.
Após uma série de batalhas e traições – o Homem-Aranha
apoiava o Registro, mas mudou de lado ao não concordar com os métodos antiéticos
de Stark – a facção contra o Registro perde e o Capitão América é preso. Numa
história publicada na revista Captain America 25, de 2007, por Ed Brubaker e
Steve Epting, o Capitão América termina sendo baleado e morto às portas do
tribunal, num golpe duro à comunidade de super-heróis.
De volta aos textos de Brian Michael Bendis,Tony Stark
e Hank Pym montam dois novos grupos de Vingadores que são “oficiais”. Um deles,
coordenado pela Miss Marvel, para as ações mais perigosas; e o outro chamado
“Projeto Iniciativa dos 50 Estados”, que visa treinar superseres para atuar ao
lado do Governo dos EUA.
Enquanto isso, os Novos Vingadores se convertem em uma
facção fora da lei, perseguidos pelo ex-aliado Tony Stark. Entre seus
adversários, está a escalada do crime promovida pelo Tentáculo, organização
terrorista agora liderada por Elektra, no Japão. Em combate, a ex-heroína é
morta e se revela, na verdade, um Skrull disfarçado.
O que intriga os Novos Vingadores é que nem os sentidos
aguçados de Wolverine e do Homem-Aranha os avisou de que era uma falsa Elektra.
Surpreendentemente, a Mulher-Aranha rouba o corpo do Skrull e o leva para Tony
Stark e Reed Richards, que descobrem que não têm como identificar as novas
camuflagens dos Skrulls. Logo, decobrem que os Skrulls estão infiltrados na
Shield, nos heróis e nos vilões.
Em meio à paranóia e aos ataques dos Skrulls, que
querem tomar a Terra, os Novos Vingadores descobrem que pessoas como Hank Pym e
a Mulher-Aranha eram, na verdade, Skrulls disfarçados há meses. Na tentativa de
conter um ataque em massa, todas as equipes de Vingadores se lançam contra os
aliens e a Vespa é morta. Porém, na batalha final, quem consegue eliminar a
Rainha Skrull é o vilão Norman Osborn – o velho Duende Verde, arquiinimigo do
Homem-Aranha- que se transforma em herói nacional. Em uma louca decisão
política, o Presidente dos EUA transforma Osborn no Diretor do Martelo, nova
organização que substitui a Shield.
Reinado Sombrio e O Cerco
Com Norman Osborn no poder, Tony Stark se transforma em
um foragido, pois a opinião pública o culpa tanto pela morte do Capitão América
quanto pela invasão dos Skrulls. Com a atuação de Osborn como Diretor do
Martelo, a continuação da vigência da Lei de Registro e a criação de um grupo de
Vingadores “oficiais” liderados pelo próprio Osborn (que assume a identidade de
Patriota de Ferro, utilizando a tecnologia de Stark), os Novos Vingadores se
tornam ainda mais fora de lei e perseguidos do que antes. Os Dark Avengers de
Osborn ganharam uma revista própria, também escrita por Bendis e desenhada pelo
brasileiro Mike Deodato Jr., virando um dos maiores sucessos da
Marvel.
Assumindo uma tática de guerrilha, os Novos Vingadores
só conseguem enfraquecer Osborn lentamente até o criminoso se desesperar e
tentar invadir o reino mítico de Asgard (lar dos deuses nórdicos e de Thor) para
aumentar o seu poder.
Aproveitando-se do retorno do Capitão América original
(resgatado do limbo do tempo onde se encontrava) e de Thor (que instalou a nova
localização de Asgard na Terra), o Homem de Ferro volta a se unir aos velhos
companheiros e os “três grandes” juntam uma superequipe para derrotar o Osborn
antes que seja tarde demais.
Este é o ponto em que se encontram as revistas da
equipe publicadas no Brasil nos dias de hoje.
Nos últimos anos, os roteiros ousados de Brian Michael
Bendis, e as colaborações ocasionais de Mark Millar e de Ed Brubaker,
transformaram os Vingadores na franquia de maior sucesso da Marvel nos últimos
anos. A revista New Avengers e suas correlatas estão sempre entre as 10 mais
vendias do EUA e a revista Novos Vingadores no Brasil, publicada pela editora
Panini, também é uma das de maior sucesso.
Fonte: HQ
Rock
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