quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Cuidados com o Ambiente de Trabalho e as Consequências do Estresse


Cuidados Importantes com o Ambiente de Trabalho
Os principais itens do programa de higiene do trabalho estão relacionados com:

1.           Ambiente físico de trabalho:
·                                     Iluminação: luminosidade adequada a cada tipo de atividade;
·                                     Ventilação: remoção de gases, fumaça e odores desagradáveis;
·                                     Temperatura: manutenção de níveis adequados de temperatura;
·                                     Ruídos: remoção de ruídos ou utilização de protetores auriculares.
2.           Ambientes psicológicos de trabalho:
·                                     Relacionamentos humanos agradáveis;
·                                     Tipo de atividade agradável e motivadora;
·                                     Estilo de gerência democrático e participativo;
·                                     Eliminação de possíveis fontes de estresse.
3.           Ampliação de princípios de ergonomia:
·                                     Máquinas e equipamentos adequados às características humanas;
·                                     Mesas e instalações ajustadas ao tamanho das pessoas;
·                                     Ferramentas que reduzam a necessidade de esforço físico humano.
4.           Saúde ocupacional:
·         Ausência de doenças;
·         Os riscos físicos, biológicos, tóxicos e químicos, assim como as condições estressantes, podem provocar danos às pessoas no trabalho;
·         Podemos dizer que saúde é um estado físico, mental e social de bem-estar;
·         Um funcionário excelente e competente, mas deprimido e com baixa auto-estima, pode ser tão improdutivo quanto um funcionário doente;
·         A saúde ocupacional esta relacionada com assistência médica preventiva, que instituiu o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), que exige o exame médico pré-admissional, periódico, retorno ao trabalho (afastamentos superior a 30 dias), mudança de função, transferência, exames demissional (15 dias que antecedem o desligamento).
OBS: Um ambiente de trabalho agradável pode melhorar o relacionamento interpessoal e a produtividade, assim como reduzir acidentes, doenças e rotatividade do pessoal.
O Programa de Medicina Ocupacional envolve os exames médicos exigidos legalmente, além de executar programas de proteção da saúde dos funcionários, palestras de medicina preventiva, elaboração do mapa de riscos ambientais, relatório anual e arquivos de exames médicos com avaliação clínica e exames complementares, visando à qualidade de vida dos funcionários e maior produtividade da organização. Os programas de saúde começaram a atrair a atenção. As conseqüências de programas inadequados são perfeitamente mesuráveis: aumento dos afastamentos por doença, aumento dos custos de seguros, aumento do absenteísmo e rotatividade do pessoal, baixa produtividade e baixa qualidade, além de pressões sindicais.
Um programa de saúde ocupacional requer as seguintes etapas:
Ø  Estabelecimento de um sistema de indicadores, abrangendo estatísticas de afastamentos e acompanhamento de doenças;
Ø  Desenvolvimento de sistemas de relatórios médicos;
Ø  Desenvolvimento de regras e procedimentos para prevenção médica;
Ø  Recompensas aos gerentes e supervisores pela administração eficaz da função de saúde ocupacional.
Os principais problemas de saúde nas organizações estão relacionados com:
Ø  Alcoolismo e dependência química de drogas, medicamentos, fumo etc...
Ø  Estresse no trabalho
Ø  Exposição a produtos químicos perigosos
Ø  Exposição a condições ambientais frias, quentes, contaminadas, secas, úmidas, barulhentas, pouco iluminadas;
Ø  Hábitos alimentares inadequados
Ø  Vida sedentária, sem contatos sociais e sem exercícios físicos;
Ø  Automedicação sem cuidados médicos adequados.
Como tornar saudável o ambiente de trabalho.
Ø  Assegurar que as pessoas respirem ar fresco;
Ø  Evite materiais suspeitos que emitam odores ou toxinas;
Ø  Proporcione um ambiente livre de fumaça;
Ø  Adote dutos limpos e secos;
Ø  Registrar as reclamações dos funcionários para tomada de providências quanto à higiene do trabalho;
Ø  Proporcione equipamentos adequados, evite traumas físicos com uso da ergonomia.
        Ergonomia significa adequação do ambiente e condições de trabalho com o indivíduo. Cada pessoa é diferente e requer o uso de equipamentos que se ajustem às suas características individuais.
      Estresse no Trabalho
É um conjunto de reações físicas, químicas e mentais de uma pessoa a estímulos estressantes no ambiente. O autoritarismo do chefe, a desconfiança, a pressão das exigências e cobranças, o cumprimento do horário de trabalho, a falta de perspectiva de progresso profissional e a insatisfação pessoal não somente perturbam o bom humor das pessoas, como também provocam estresse no trabalho. Podemos dizer que estresse é a soma das perturbações orgânicas e psíquicas provocadas por diversos agentes agressores como trauma, emoções fortes, fadiga, exposição a situações conflitivas e problemáticas.
Existem duas fontes principais de estresse no trabalho: ambiente e pessoal.  Primeiro, uma variedade de fatores externos e ambientais podem conduzir ao estresse no trabalho. Incluem a programação do trabalho, maior ou menor tranqüilidade no trabalho, segurança no trabalho, fluxo do trabalho e o número e natureza dos clientes internos e externos a serem atendidos. Pesquisas revelam que o ruído ambiental decorrente de máquinas funcionando, pessoas conversando e telefones tocando (Bolsa de Valores) contribuem para o estresse em 54% das atividades de trabalho.
O estresse no trabalho provoca sérias conseqüências tanto para o empregado como para a organização.
As conseqüências humanas do estresse incluem:
Ø  Ansiedade;
Ø  Depressão;
Ø  Angustia;
Ø  Conseqüências físicas como distúrbios gástricos e cardiovasculares;
Ø  Dores de cabeça, nervosismo e acidentes.
O estresse também afeta negativamente a organização ao interferir na quantidade e qualidade do trabalho, no absenteísmo e rotatividade e na predisposição e queixas, reclamações e greves.
Como reduzir o estresse no local de trabalho:
·         Permita que os funcionários conversem amigavelmente: funcionários, habituados a uma atmosfera livre e aberta, em que possam consultar-se com colegas sobre assuntos de trabalho, enfrentam o estresse com bom humor;
·         Reduza conflitos pessoais no trabalho: comunicações abertas, negociações e respeito mútuo, tratar os empregados eqüitativamente e definir claramente as expectativas quanto ao seu trabalho;
·         Dê aos empregados o controle sobre como devem fazer no seu trabalho: os trabalhadores sentem-se orgulhosos e produtivos quando têm controle sobre o que fazer em seus cargos;
·         Assegure adequada assessoria e orçamento de despesas: os funcionários podem contribuir com sugestões, conciliando a necessidade de economia coma necessidade de assessoria;
·         Fale abertamente com os funcionários: manter seus subordinados informados sobre as boas e más novidades, dando-lhes a oportunidade de participação;
·         Apóie os esforços dos funcionários: pergunte regularmente como estão indo em suas atividades e indague sobre assuntos relacionados;
·         Proporcione benefícios pessoais competitivos: os funcionários que dispõem de tempo para relaxar, recarregar suas energias após um trabalho duro, são menos passíveis de desenvolver doenças relacionadas com estresse;
·         Mantenha os níveis atuais de benefícios aos empregados: cortes em benefícios como seguro de saúde, seguridade social, férias e afastamento por doença acrescentam estresse aos funcionários;
·         Reconheça e recompense os funcionários: uma palavra pública de reconhecimento, uma promoção ou um bônus pelo cumprimento ou contribuição de um funcionário podem funcionar como alavancadores de elevado moral e produtividade do pessoal.
Métodos para reduzir o estresse:
·         Planejamento: disponha de tempo para planejar seus objetivos pessoais e de carreira. No trabalho, tenha tempo para planejar suas atividades do dia seguinte;
·         Exercícios físicos: exercícios regulares contribuem para a saúde física e ajudam a ultrapassar o estresse;
·         Dieta: estresse prolongado pode reduzir seus suprimentos de vitaminas, tornando-o suscetível a doenças;
·         Biofeedback: é uma técnica terapeuta utilizada no tratamento de dores de cabeça, alta pressão sanguínea, tensão muscular e outros problemas;
·         Medição ou relaxamento: filosofia e técnicas asiáticas incluem meditação;
·         Psicoterapia: uma ampla variedade de técnicas interpessoais é usada para reduzir o estresse com ajuda de um psicoterapeuta;
·         Psicanálise: é uma forma de psicoterapia, durante a qual o psicanalista analisa os estratos mais profundos da personalidade para descobrir as raízes do comportamento anormal.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Ergonomia e Riscos do Ambiente de Trabalho


Ergonomia
A palavra “Ergonomia” vem de duas palavras Gregas: “ergon” que significa trabalho, e “nomos” que significa leis. Hoje em dia, a palavra é usada para descrever a ciência de “conceber uma tarefa que se adapte ao trabalhador, e não forçar o trabalhador a adaptar-se à tarefa”. Também é chamada de Engenharia dos Factores Humanos, e ultimamente, também se tem preocupado com a Interface Homem-Computador. As preocupações com a ergonomia estão a tornar-se um factor essencial à medida que o uso de computadores tem vindo a evoluir.
Classificação dos Riscos Ambientais
A maioria dos processos pelos quais o homem modifica os materiais extraídos da natureza, para transforma-los em produtos segundo as necessidades tecnológicas atuais, capazes de dispensar no ambiente dos locais de trabalho substâncias que, ao entrarem em contato com o organismo dos trabalhadores, podem acarretar moléstias ou danos a sua saúde.
Assim, também estes processos poderão originar condições físicas de intensidade inadequada para o organismo humano, sendo que ambos os tipos de riscos (físicos e químicos) são geralmente de caracter acumulativo e chegam, as vezes, a produzir graves danos aos trabalhadores.
Para facilitar o estudo dos riscos ambientais, podemos classificá-los em três grupos:
a)      Riscos químicos;
b)      Riscos físicos ;
c)      Riscos biológicos
Por sua vez, cada um destes grupos subdivide-se de acordo com as conseqüências fisiológicas que podem provocar, quer em função das características físico-químicas dos agentes, quer segundo sua ação sobre o organismo, etc.
a) Riscos químicos
As substancias ou produtos químicos que podem contaminar um ambiente de trabalho classificam-se, segundo as suas características físico-químicas, em:
1 - Aerodispersoides;
2 - gases e vapores.
Ambos comportam-se de maneira diferente, tanto no que diz respeito ao período de permanência no ar, quanto às possibilidades de ingresso no organismo. Por sua vez, ao Aerodispersoides podem ser sólidos ou líquidos, atendendo ao seguinte esquema geral de classificação: sólidos em pós e fumos e os líquidos em névoas e neblinas.
Os Aerodispersoides sólidos e líquidos são classificados em relação ao tamanho da partícula e a sua forma de origem. São poeiras e névoas os Aerodispersoides originados por ruptura mecânica de so1idos e líquidos, respectivamente; e são fumos e neblinas aqueles formados por condensação ou oxidação de vapores, provenientes respectivamente, de substancias solidas ou líquidos a temperatura e pressão normais (25o C e 1 atmosfera de pressão).
b) Riscos físicos
Ordinariamente, os riscos físicos representam um intercâmbio brusco de energia entre o organismo e o ambiente, em quantidade superior àquela que o organismo é capaz de suportar, podendo acarretar uma doença profissional. Entre os mais importantes podemos citar:
■  Temperaturas extremas;                                             ■  Calor;
■  Frio;                                                                           ■ Ruído;
■  Vibrações;                                                                  ■ Pressões anormais;
■  Radiações ionizantes;                                                ■  Radiações não ionizantes.
c) Riscos biológicos
Neste ultimo grupo estão classificados os riscos que representam os organismos vivos, tais como:
■   Vírus;                                                                        ■ Bactérias;
■   Fungos;                                                                     ■ Parasitas.
De tudo quanto se tem exposto. podemos concluir que a presença de agentes agressivos nos locais de trabalho representa um risco, mas isto não quer dizer que os trabalhadores expostos venham a contrair alguma doença. Para que isto aconteça, devem concorrer vários fatores, que são: 
·         Tempo de exposição: Quanto maior o tempo de exposição, maiores serão as possibilidades de se produzir uma doença do trabalho. 
·         Concentração ou intensidade dos agentes ambientais: Quanto maior a concentração ou intensidade dos agentes agressivos presentes no ambiente de trabalho, tanto maior a possibilidade de danos à saúde dos trabalhadores expostos. 
·         Características dos agentes ambientais: As características específicas de cada agente também contribuem para a definição de seu potencial de agressividade.
O estudo do ambiente de trabalho, visando estabelecer relação entre esse ambiente e possíveis danos à saúde dos trabalhadores que devem efetuar seus serviços normais nesses locais, constituí o que chamamos de um levantamento de condições ambientais de trabalho. O levantamento pode dividir-se em duas partes.
O estudo qualitativo das condições de trabalho visa coletar o maior numero possível de informações e dados necessários, a fim de fixar as diretrizes a serem seguidas no levantamento quantitativo.
O estudo quantitativo completará o reconhecimento preliminar dos ambientes de trabalho, através de medições adequadas que nos dirão no final quais são as possibilidades de os trabalhadores serem afetados pelos diferentes agentes agressivos presentes nos locais de trabalho,
1 - Levantamento qualitativo
Normas gerais de procedimento:
Deve-se iniciar o reconhecimento qualitativo do ambiente de trabalho com um estudo minucioso de uma planta atualizada do local, assim como de um fluxograma dos processos a fim de estabelecer a forma correta de proceder o levantamento: saber o que fazer e como fazer nos diferentes locais de trabalho. O estudo qualitativo deve dar informação detalhada de aspectos como:
·         Numero de trabalhadores;
·         Horários de trabalho;
·         Matérias-primas usadas, incluindo nome comercial e nome científico das substancias;
·         Maquinarias e processos;
·         Tipos de energia usada para transformação de materiais;
·         Produtos semi-elaborados;
·         Produtos acabados;
·         Substancias complementares usadas nos processos;
·         Existência ou não de equipamentos de controle, tais como: ventilação local, estado em que se encontram os equipamentos, etc.; 
·         Tipo de iluminação e estado das luminárias;
·         Presença de poeiras, fumos, névoas e ponto de origem da dispersão;
·         Uso de EPI por parte dos trabalhadores.
Essas informações devem ser acrescidas de comentários escrito, que permitem esclarecer a situação real do ambiente de trabalho.
A empresa deve assessorar-se de um elemento técnico que esteja familiarizado com os processos industriais, métodos de trabalho e demais atividades que são efetuadas normalmente no local, a fim de obter dados fidedignos e esclarecer as duvidas que possam surgir durante o levantamento.
Para maior facilidade na coleta da informação podem ser utilizadas fichas padronizadas, que tenham condições de reunir as informações mais importantes e necessárias. Não existe um modelo único para fichas desse tipo, já que seu formato e tamanho, bem como os itens constantes das mesmas podem variar em função do tipo de empresa e dos objetivos e finalidades do levantamento. Portanto, o engenheiro de segurança deve elaborar seu próprio material auxiliar cuidando para que tais formulários sejam simples e completos, a fim de que representem um poderoso instrumento que venha a facilitar o levantamento e nunca interferir negativamente em sua qualidade.
2 - Levantamento quantitativo
Uma vez realizado o levantamento qualitativo, já reunimos as condições necessárias para traçar os rumos a serem seguidos no levantamento quantitativo. Este por sua vez, deve ser minucioso e completo, para que represente as condições reais em que se encontra o ambiente de trabalho.
Deve-se, portanto verificar a intensidade ou concentração dos agentes físicos e químicos existentes no local analisado. Dessa forma, são colhidos subsídios para definir as medidas de controle necessárias.
Uma vez adotadas as medidas de controle que alteram as condições de exposição inicialmente avaliadas, será necessário um novo levantamento quantitativo, para se verificar a eficácia das medidas implantadas.
Periodicamente, deverão ser realizadas novas quantificações, a fim de detectar possíveis alterações, que exijam a adoção de novas medidas de controle ou a adequação das já existentes.
Os critérios de avaliação e controle de cada agente serão estudados dentro dos itens específicos.
3 - Suscetibilidade individual
A complexidade do organismo humano implica em que a resposta do organismo a um determinado agente pode variar de indivíduo para indivíduo, Portanto, a suscetibilidade individual é um fator importante a ser considerado.
Todos estes fatores devem ser estudados quando se apresenta um risco potencial de doença do trabalho e, na medida em que este seja claramente estabelecido, podendo planejar a implementação de medidas de controle, que levarão à eliminação ou à minimização do risco em estudo.
O tempo real de exposição será determinado considerando-se a análise da tarefa desenvolvida pelo trabalhador. Essa análise deve incluir estudos, tais como:
·         Tipo de serviço;
·         Movimento do trabalhador ao efetuar o seu serviço;
·         Período de trabalho e descanso, considerando todas as suas possíveis variações durante a jornada de trabalho.
A concentração dos poluentes químicos ou a intensidade dos agentes físicos devem ser avaliadas mediante amostragem nos locais de trabalho, de maneira tal que essas amostragens sejam as mais representativas possíveis da exposição real do trabalhador a esses agentes agressivos. Este estudo deve considerar também as características físico-químicas dos contaminantes e as características próprias que distinguem o tipo de risco físico.
Junto a este estudo ambiental terá de ser feito o estudo médico do trabalhador exposto, a fim de determinar possíveis alterações no seu organismo, provocadas pelos agentes agressivos, que permitirão a instalação de danos mais importantes, se a exposição continuar.
Podemos concluir, então que a Higiene do Trabalho é uma ciência multidisciplinar, que tem por objetivo fundamental a preservação da saúde do trabalhador, o patrimônio mais importante.
Nos itens que se seguem faremos um estudo mais aprofundado dos riscos ambientais, assim como das técnicas empregadas pela Higiene do Trabalho, necessárias para atingir o seu objetivo. Citaremos, também, as Normas Regulamentadoras relacionadas aos quesitos legais, que garantem a todo trabalhador brasileiro o direito de preservar a sua saúde no trabalho.
A Higiene do Trabalho está relacionada com as condições do trabalho que asseguram a saúde física e mental e com as condições de bem-estar das pessoas. Um ambiente saudável de trabalho deve envolver condições ambientais físicas que atuem positivamente sobre todos os órgãos dos sentidos humanos. Do ponto de vista de saúde mental, o ambiente deve envolver condições psicológicos e sociológicas saudáveis e que atuem positivamente nas pessoas, evitando impactos emocionais como o estresse. 

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Frase Interessante de Steve Jobs


Trecho de uma entrevista que Steve Jobs deu aos 29 anos para a Revista Playboy em 1985:


“Quando você é um carpinteiro fazendo uma bela cômoda, você não vai usar um pedaço de compensado na parte de trás, mesmo que fique virado para a parede e ninguém nunca veja. Você saberá que ele está lá, então você irá usar um belo pedaço de madeira na parte de trás. Para você dormir bem à noite, a estética, a qualidade, tudo tem que ser mantido o tempo todo.”

Para dormir bem à noite, você precisa servir ao mundo e não satisfazê-lo.

Faça tudo como você gostaria que você feito pra você, não deixe de ser sincero com o mundo.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Importantes Exercícios neuróbicos‏


Veja abaixo alguns exercícios neuróbicos.
O importante não é acertar, mas estimular nossos neurônios e distanciar-nos daquele alemão indesejável (Alzheimer). Façam bom proveito!

Consegues ver 10 caras na árvore? 

Há um rosto nesta foto, consegues vê-lo?

Consegues ver o bebê? 


Consegues ver o casal a beijar-se?


Consegues ver 3 mulheres?


Consegues ver a diferença entre um cavalo e um sapo?


 Olha bem...depois de girar  



Conseguiu ver tudo??....!!!Você está em ótima forma... e não está com alzheimer.


domingo, 13 de novembro de 2011

Apoio é Fundamental


A importância das pessoas - texto de Max Geringer

Durante minha vida profissional, eu topei com algumas figuras cujo sucesso surpreende muita gente. Figuras sem um vistoso currículo acadêmico, sem um grande diferencial técnico, sem muito networking ou marketing pessoal.

Figuras como o Raul. Eu conheço o Raul desde os tempos da faculdade. Na época, nós tínhamos um colega de classe, o Pena, que era um gênio. Na hora de fazer um trabalho em grupo, todos nós queríamos cair no grupo do Pena, porque o Pena fazia tudo sozinho. Ele escolhia o tema, pesquisava os livros, redigia muito bem e ainda desenhava a capa do trabalho - com tinta nanquim.

Já o Raul nem dava palpite. Ficava ali num canto, dizendo que seu papel no grupo era um só, apoiar o Pena. Qualquer coisa que o Pena precisasse, o Raul já estava providenciando, antes que o Pena concluísse a frase.

Deu no que deu. O Pena se formou em primeiro lugar na nossa turma. E o resto de nós passou meio na carona do Pena - que, além de nos dar uma colher de chá nos trabalhos, ainda permitia que a gente colasse dele nas provas.

No dia da formatura, o diretor da escola chamou o Pena de 'paradigma do estudante que enobrece esta instituição de ensino'. E o Raul ali, na terceira fila, só aplaudindo.
Dez anos depois, o Pena era a estrela da área de planejamento de uma multinacional.
Brilhante como sempre, ele fazia admiráveis projeções estratégicas de cinco e dez anos.

E quem era o chefe do Pena? O Raul...

E como é que o Raul tinha conseguido chegar àquela posição? Ninguém na empresa sabia explicar direito.

O Raul vivia repetindo que tinha subordinados melhores do que ele, e ninguém ali parecia discordar de tal afirmação. Além disso, o Raul continuava a fazer o que fazia na escola, ele apoiava.Alguém tinha um problema? Era só falar com o Raul que o Raul dava um jeito.

Meu último contato com o Raul foi há um ano. Ele havia sido transferido para Miami, onde fica a sede da empresa. Quando conversou comigo, o Raul disse que havia ficado surpreso com o convite. Porque, ali na matriz, o mais burrinho já tinha sido astronauta. E eu perguntei ao Raul qual era a função dele. Pergunta inócua, porque eu já sabia a resposta.

O Raul apoiava.

Direcionava daqui, facilitava dali, essas coisas que, na teoria, ninguém precisaria mandar um brasileiro até Miami para fazer.

Foi quando, num evento em São Paulo, eu conheci o Vice-presidente de recursos humanos da empresa do Raul. E ele me contou que o Raul tinha uma habilidade de valor inestimável:...

Ele entendia de gente.

Entendia tanto que não se preocupava em ficar à sombra dos próprios subordinados para fazer com que eles se sentissem melhor, e fossem mais produtivos. E, para me explicar o Raul, o vice-presidente citou Samuel Butler, que eu não sei ao certo quem foi, mas que tem uma frase ótima:

'Qualquer tolo pode pintar um quadro, mas só um gênio consegue vendê-lo'.

Essa era a habilidade aparentemente simples que o Raul tinha, de facilitar as relações entre as pessoas. Perto do Raul, todo comprador normal se sentia um expert, e todo pintor comum, um gênio. Essa era a principal competência dele.

'Há grandes Homens que fazem
com que todos se sintam pequenos.
Mas, o verdadeiro Grande Homem é aquele
que faz com que todos se sintam
Grandes.'

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Cuidados com o Ambiente de Trabalho


Condições ambientais de trabalho.
A higiene do trabalho está relacionada com as condições ambientais de trabalho que asseguram a saúde física e mental e com as condições de bem estar das pessoas. Do ponto de vista de saúde física, o local constitui a área de ação da higiene do trabalho,envolvendo aspectos ligados a exposição do organismo humano,umidade,luminosidade e equipamentos de trabalho. Assim, uma ambiente saudável de trabalho deve envolver condições ambientais físicas que atuem positivamente sobre todos os órgãos dos sentidos humanos, como visão, audição, tato, olfato e paladar. Do ponto de vista de saúde mental, o ambiente de trabalho deve envolver condições psicológicas e sociológicas saudáveis e que atuem positivamente sobre o comportamento das pessoas, evitando impactos emocionais como o estresse.

Os principais itens do programa de higiene do trabalho estão relacionadas com:
  ■ Ambiente físico de trabalho;
  ■ Aplicação de princípios de ergonomia;
  ■ Ambiente psicológico de trabalho.

Ambiente físico de trabalho
As condições ambientais de trabalho referem-se às circunstâncias físicas que envolvem o empregado enquanto ocupante de um cargo, na organização. É o ambiente físico que envolve o empregado, enquanto desempenha um cargo.
Basicamente, a higiene do trabalho se preocupa com as condições de natureza física do trabalho, a saber:
   ■  Iluminação: refere-se à quantidade de luminosidade que incide no local de trabalho do empregado, ou seja, luminosidade adequada a cada tipo de atividade. Iluminação e acústica são fatores que influenciam diretamente o conforto, a produtividade e até mesmo a saúde dos profissionais no ambiente de trabalho. Uma iluminação inadequada, além de atrapalhar o rendimento das pessoas, também pode deixar uma imagem negativa da sua marca ou empresa junto ao público. Já uma boa iluminação externa, por exemplo, valoriza a imagem da empresa, funcionando como uma forma eficiente de divulgar a marca.
Os principais objetivos da iluminaria no ambiente de trabalho são:
·         Possibilitar adequada distribuição de luz;
·         Evitar o ofuscamento;
·         Proteger as fontes contras as agressões mecânicas e físicas;
·         Proporcionar um ambiente decorativo.
A tabela abaixo apresenta alguns níveis de iluminação necessário a alguns ambientes e tarefas.
NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO PARA INTERIORES (NBR-5413)
AMBIENTE OU TRABALHO
LUX
Sala de espera
100
Garagem, residência, restaurante
150
Depósito, indústria (comum)
200
Sala de aula
300
Lojas, laboratórios, escritórios
500
Sala de desenho (alta precisão)
1.000
Serviços de muito alta precisão
2.000

O aparelho usado para medir a iluminação é o luxímetro como o instrumento digital portátil, com tela de cristal líquido (LCD) da figura ao lado, que realiza medidas da iluminação ambiente em LUX na faixa de 1 LUX a 50.000 LUX.
A má iluminação causa fadiga à vista, prejudica o sistema nervoso, concorre para má qualidade do trabalho e é responsável por acidentes. O sistema de iluminação para ser adequado deve possuir os seguintes requisitos:
a)      ser suficiente cada foco luminoso forneça a quantidade de luz necessária a cada tipo de trabalho;
b)      ser constante e uniforme distribuída evitar fadigas dos olhos, decorrentes das sucessivas acomodações, em virtude das variações da intensidade da luz.
       
A distribuição da luz pode ser:
       I.            Iluminação direta – faz a luz incidir diretamente sobre a superfície iluminada;
    II.          Iluminação indireta – faz a luz incidir sobre a superfície a ser iluminada por meio de reflexão sobre paredes e tetos;
 III.  Iluminação semi-indireta – combina os dois anteriores, pelo uso de globos translúcidos para refletir a luz no teto e nas partes superiores das paredes, que transmitem para superfície a ser iluminada;
 IV.   Iluminação semi-direta – é aquela em que a maior parte da luz é dirigida diretamente à superfície a ser iluminada (iluminação direta), havendo, todavia, alguma luz que é refletida por intermédio das paredes e do teto.
c)      ser disposta – não causar ofuscamento, ou resplandecência, que tragam fadiga à visão, em face da necessidade de constantes acomodações visuais.
Ruído: é considerado, geralmente como som ou barulho indesejável. O som tem duas características principais: a freqüência e a intensidade. A Poluição Sonora hoje é tratada como uma contaminação atmosférica através da energia (mecânica ou acústica). Tem reflexos em todo o organismo e não apenas no aparelho auditivo. Ruídos intensos e permanentes podem causar vários distúrbios, alterando significativamente o humor e a capacidade de concentração nas ações humanas. Provoca interferências no metabolismo de todo o organismo com riscos de distúrbios cardiovasculares, inclusive tornando a perda auditiva, quando induzida pelo ruído, irreversível.
O efeito desagradável dos ruídos depende de:
Ø  intensidade do som;
Ø  variação dos ritmos ou irregularidades;
Ø  freqüência ou tom dos ruídos.
O nível máximo de intensidade de ruído em ambiente fabril é de 85 decibéis, acima disto, o ambiente o ambiente é considerado insalubre.
O controle de ruídos visa à eliminação, ou, pelo menos, à redução dos sons indesejáveis. Os ruídos podem ser:
a.       contínuos (como máquinas, motores ou ventiladores);
b.      intermitentes (como prensas, ferramentas pneumáticas, forjas);
c.       variáveis (como pessoas que falam, manejo de ferramentas ou materiais).
Os métodos utilizados para controle dos ruídos podem ser incluídos em cinco classificações:
1)      eliminação do ruído  no elemento que o produz, mediante reparação ou novo desempenho da máquina, engrenagens, polias, correias etc.;
2)      Separação da fonte do ruído, mediante atenparos ou montagens das máquinas e demais equipamentos sobre molas, feltros ou amortecedores de ruídos;
3)      Encerramento da fonte de ruído dentro de paredes à prova de ruídos;
4)      Tratamentos dos tetos, paredes e solos em forma acústica para a absorção de ruídos;
5)      Equipamentos de proteção individual (EPI), como protetor auricular.
Temperatura: Como se sabe, o metabolismo do corpo humano leva, necessariamente,a produção do calor .Esse com excesso, deve ser eliminado pelo individuo através de seus mecanismos biológicos próprios.
Dessa forma, nosso organismo,eliminando calor em excesso,mantém equilíbrio térmico com o ambiente.O sistema de trocas térmicas constitui-se no recurso pelo qual o organismo busca atingir esse equilíbrio.
No que tange a temperatura no local de trabalho, a CTL aponta o seguinte procedimento:
Art.176-Os locais de trabalho deverão ter ventilação natural, compatível com o serviço realizado.
Parágrafo único-A ventilação artificial será obrigatória sempre que a natural não preencha as condições de conforto térmico.

Efeitos do calor sobre a produtividade do empregado:
O grau de calor sofre variações com base no trabalho executado pelo empregado.Dada tal relação,a temperatura ambiental exerce sobre as pessoas que executam tarefas mas pesadas-trabalho em minas,no subsolo,por exemplo-,mais influencia do que nos funcionários que trabalham em escritórios,por exemplo.
Estudos físicos e biológicos comprovam que,exposto por muito tempo a temperaturas elevada,o ser humano pode sofrer danos graves a sua saúde.Os recursos naturais utilizados pelo homem com vista a aumentar a circulação periférica,para melhor disipar o calor interno do organismo,obriga o sistema cardiovascular a um trabalho forçado,o que pode vir a causar cardiopatias sérias.Paralelamente,sabe se que o suor excessivo leva ao desequilíbrio orgânico,com perda de áqua e sal.Esta perda precisa ser permanentemente reposta,pois é necessário que o ser humano,sob condições térmicas desconfortáveis,beba 150 ml de água a cada 20 min(a uma temperatura aproximadamente 15ºC)e receba uma grama de cloreto de sódio para cada litro de água ingerido.

Ventilação:Remoção de gazes, fumaça e odores desagradáveis, bem como o afastamento de possíveis fumantes ou a utilização de mascaras.