sábado, 19 de janeiro de 2013
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Será culpa de Adão?
Amigos, recebi por e-mail e resolvi
repassar. Pode ser um desabafo e pode ser palavras para descrever a realidade
da alienação e subversão de valores da sociedade.
Vale repletir!!!
O pecado de Adão
A tradição cristã atribui ao primeiro homem a responsabilidade sobre a concretização do pecado e, como conseqüência, a expulsão do paraíso. Se não fosse pela curiosidade de Adão, atiçada por Eva, jamais conheceríamos o pecado ou tudo que ele representa: sofrimento, angústia, dor. Mas por que retornar à origem da humanidade? Porque ironicamente Adão é o nome do mais novo bode expiatório da Saúde Pública brasileira, o inimigo público número 1. Para os que ainda não captaram vou resumir: na véspera do Natal uma menina foi vítima de uma bala perdida que atingiu sua cabeça, foi levada ao Hospital Municipal Salgado Filho, onde foi diagnosticada a lesão, mas o neurocirurgião escalado não comparecera ao plantão, faltou. A menina ficou aguardando na unidade pela chegada do especialista da equipe seguinte, perdeu-se 8 horas em um paciente com lesão neurológica. O caso ganhou a imprensa e todos os dedos apontam para o Dr. Adão, como podemos observar pelas manchetes de hoje: "Morre a menina que ficou oito horas esperando atendimento", "Diagnosticada morte cerebral de menina vítima de médico que faltou o plantão". Enquanto a opinião pública se dá por satisfeita por ter encontrado o culpado, vejo neste caso claramente o jogo dos sete erros da Saúde Pública, a saber:
1. O próprio Dr. Adão que se expôs a este tipo de situação ao optar por
faltar ao plantão errou gravemente. Observe-se, no entanto que ele não infringiu
a lei, apenas exerceu o direito de qualquer empregado: faltar. Um empregado
pode faltar ao emprego quando quiser, haja vista que por ocasião da disputa do
título mundial de futebol pelo Corinthians diversas pessoas foram entrevistadas
afirmando que faltariam o emprego para acompanhar o time do coração (o curioso
é que em nenhum destes casos a imprensa deu conotação negativa a este
comportamento como fez com o neurocirurgião). O empregado que falta está
sujeito a diversas conseqüências, aparecer como vilão na imprensa, no meu modo
de ver é apenas uma delas.
2. O chefe do plantão errou de forma ainda mais grave já que sua equipe
atendeu um paciente com grave traumatismo cranioencefálico e, na
impossibilidade de dar na unidade o tratamento necessário, não solicitou transferência
para uma unidade que estivesse apta a este atendimento, aqui podemos ver fortes
indícios de omissão ou negligência. A imprensa tem dado tanta atenção à falta
do Dr. Adão que não informa se houve a solicitação para a remoção da menina. Se
houve o chefe cumpriu com seu dever e jogou a bomba para a central de regulação
e para as secretarias municipal e estadual de saúde.
3. A secretaria municipal de saúde errou ao não cumprir a resolução 100
do CREMERJ que determina a necessidade de 02 neurocirurgiões nos plantões em
emergências de grande porte. Esta exigência não é descabida e muito menos
corporativista como afirmou o prefeito Eduardo Paes. Imagine que o Dr. Adão
estivesse em seu posto no dia 24, que tivesse avaliado a criança e indicado a
cirurgia, quem seria seu auxiliar? Teria de operá-la sozinho? E se chegasse
outro paciente em condições semelhantes? E se ele passasse mal durante a
cirurgia, se enfartasse, quem terminaria o procedimento? O prefeito foi
especialmente infeliz ao comentar esta resolução porque disse “... não adianta
vir com o papo corporativista que precisa de dois (neurocirurgiões). Não
precisa de nada, ele tem de ir ao plantão..." ato falho ele revelou o que
pensa sobre os hospitais de emergência sob sua administração "não precisa
de nada". Não é verdade, como podemos observar. Equipes completas são mais
eficientes, sofrem menor desgaste e podem atender de forma mais adequada à
população. Este é o teor da resolução do Conselho.
4. O SUS, em sua precária forma de organização, errou porque não é capaz
de prestar de forma 100% adequada o atendimento pré-hospitalar, se este
atendimento fosse adequado os pais teriam acionado o SAMU, que chegaria
rapidamente, daria o primeiro atendimento e levaria a criança a um hospital que
pudesse dar-lhe o melhor atendimento. Funciona desta forma em todo o mundo,
aqui no Brasil o SAMU é apenas um outdoor do governo, mesmo quando faz o
primeiro atendimento de forma ágil não consegue ter um relacionamento
minimamente adequado com a rede objetivando a melhor destinação do paciente.
5. O chefe do serviço de neurocirurgia do Salgado Filho, supostamente
avisado previamente da ausência do seu subordinado, por não ter antecipado o
problema, ou por não ter resolvido o ocorrido. Se um plantonista falta, o chefe
deve ser contactado, e na ausência de um substituto para o faltoso, ele próprio
deve assumir o plantão. Existe aí mais um aspecto do caso, como exigir que o
chefe tenha tantas responsabilidades sem uma contrapartida à altura? Na maior
parte dos serviços públicos a gratificação pela chefia do serviço não atinge
R$100,00! Novamente, o setor público não se organiza no macro e nem no micro.
As esferas federal, estadual e municipal não se relacionam, os serviços dentro
destas unidades não se relacionam e os indivíduos dentro dos serviços não se
relacionam. Desta forma, qualquer êxito do sistema de saúde só pode decorrer de
duas condições: esforço de um ou de alguns indivíduos, ou mera sorte. Abordar
uma menina com um tiro na cabeça é simples, ela precisa ser operada. Mas como
fazer com lombalgias (a segunda causa mais freqüente de absenteísmo ao trabalho
nos EUA)? E os tumores, aneurismas e demais patologias neurocirúrgicas de
caráter eletivo? Apenas com redes de atendimento coordenadas e integradas é
possível garantir o atendimento de todos, entretanto, até o momento não há
vestígio deste tipo de organização no sistema de saúde fluminense.
6. Errou a secretaria de
segurança que permite que pessoas tenham e utilizem armas de grosso calibre e
que até o momento não apresentou o responsável pelo disparo. O que matou a
menina não foi à falta do Dr. Adão, ele poderia mesmo tê-la operado e o
desfecho ser trágico, como foi, não temos garantias, a lesão inicial já era
suficientemente grave. Claro que o atraso no atendimento não ajudou, mas a
lesão inicial foi decorrente da violência de nossa cidade, haja vista que mais 04
foram vitimados somente nos últimos dias, sem a participação do Dr. Adão. Até o
momento nenhum responsável foi apresentado. Vivemos numa cidade violenta, que
dá pouco valor a vida alheia e permeada pela ineficiência policial e pela
certeza da impunidade.
7. A imprensa, por fim, tem de penitenciar-se por seus erros. Ao abordar
o caso se rendeu a idéia que o Dr. Adão é o inimigo público número 1. Não é,
embora o seu ato tenha suscitado este tipo de raciocínio e ele certamente está
pagando por sua escolha, e certamente será julgado por seus atos, mas enquanto
ele é crucificado sozinho, no melhor estilo boi de piranha, o restante da boiada
de responsáveis está passando incólume, alguns até, como o prefeito, com voz
ativa na mídia para desferir impropérios contra o doutor, desviando a atenção
da sua omissão diante da resolução 100 do CREMERJ. O próprio conselho,
associado ou não ao sindicato dos médicos, teve em 2012 diversas ações em
defesa da medicina pública, alertando para os riscos envolvidos na
terceirização do atendimento, que no entender do STF é ilegal, e na carência de
profissionais na rede.
Raramente a imprensa repercutiu estas ações, mas sempre deu grande
espaço as versões oficiais, mesmo quando elas não tinham respaldo na realidade,
como no caso em questão. Eu não vi, em nenhum momento, a imprensa confrontar o
prefeito e sua secretaria de saúde pelo não cumprimento de uma resolução do
CREMERJ que tem força de lei (o conselho é uma sucursal de uma autarquia
federal cujo objetivo é regulamentar a atividade médica). Assim, não sei se de
forma deliberada, ou meramente por uma miopia do seu papel, a imprensa tem se
comportado como "chapa branca", um púlpito onde os governantes
discursam, mas nunca dialogam. Ainda ontem o jornalista Elio Gaspari faz
referência ao Dr. Ribeiro Neto, que se lamentou por não ter recorrido à
imprensa para denunciar o desmonte da saúde pública. A dúvida que temos hoje, é
se há voz para os que querem discordar do governo ou se todos são colocados no
balaio de golpistas, corporativistas, vagabundos, delinqüentes, etc. Desde o
ano passado tenho observado uma série de colegas buscando a imprensa para
denunciar o que vive em seus cotidianos de médicos de unidades públicas,
especialmente federais, mas os resultados em relação a publicação ou
repercussão é desanimador. Sou médico, funcionário público federal, mas já
atuei em todas as esferas. Sou filho de médico, também funcionário público,
hoje aposentado (recebendo o miserável salário de menos de R$2000,00 após ter
dedicado 33 anos ao serviço público estadual). Procuro executar minhas tarefas
dentro dos meus compromissos éticos e profissionais, não tenho nem de longe o
brilho de um Ribeiro Neto, por isso mesmo não tem a ilusão de que isto venha a
ser publicado. Compreendo a revolta das pessoas diante de casos como o de
Adrielly, mas não posso suportar generalizações e declarações referindo-se aos
médicos como "máfia de jaleco", que ouvi na imprensa me motivaram a
escrever esta carta. Temos maus médicos, maus carteiros, maus policiais, maus
jornalistas, etc. Até mesmo bons profissionais estão sujeitos a maus passos e
devem assumir suas responsabilidades, mas condenar uma maioria de bons
profissionais por erros alheios e eximir de culpa os co-autores do delito é
inaceitável. Sou médico, como já disse não me sinto especial por isso. Escolhi
minha profissão como todo mundo, e a executo como todo mundo, procurando fazer
o melhor possível, às vezes eu consigo, às vezes não, como todo mundo. Mas não
economizo meu esforço. Conheço muitos colegas que compartilham desta conduta,
por isso, só por isso exijo respeito a minha profissão, não somos vilões e nem
mocinhos, não salvamos e não matamos, só trabalhamos, cuidamos, ajudamos, nada
que qualquer outro profissional não faça. Solicito somente que casos isolados
sejam tratados conforme sua individualidade. Milhões de pessoas são atendidos
pela rede pública de saúde, pelo menos alguns dependem quase que exclusivamente
dos esforços de profissionais, médicos ou não, e nenhuma linha é publicada,
nenhuma generalização é feita. Respeitem-nos, não somos santos nem demônios,
somos apenas.
Adão, afinal, não deu-nos apenas o pecado, mas ao originar Eva, deu-nos
toda a dimensão da humanidade, da diversidade e do amor.
Atenciosamente, Alberto Vieira Pantoja.
sábado, 29 de dezembro de 2012
sábado, 22 de dezembro de 2012
FELIZ NATAL

Que neste Natal,
eu possa lembrar dos que vivem em guerra,
e fazer por eles uma prece de paz.
Que eu possa lembrar dos que odeiam,
e fazer por eles uma prece de amor.
Que eu possa perdoar a todos que me magoaram,
e fazer por eles uma prece de perdão.
Que eu lembre dos desesperados,
e faça por eles uma prece de esperança.
Que eu esqueça as tristezas do ano que termina,
e faça uma prece de alegria.
Que eu possa acreditar que o mundo ainda pode ser melhor,
e faça por ele uma prece de fé.
Obrigada Senhor
Por ter alimento,
quando tantos passam o ano com fome.
Por ter saúde,
quando tantos sofrem neste momento.
Por ter um lar,
quando tantos dormem nas ruas.
Por ser feliz,
quando tantos choram na solidão.
Por ter amor,
quantos tantos vivem no ódio.
Pela minha paz,
quando tantos vivem o horror da guerra.
Pensemos que o maior presente que podemos dar é a busca por tornamos esse Mundo melhor.
Compartilhar as vitórias e conquistam, além de servir de trampolim aos que almejam subir e obter sucesso em suas vidas.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
JUSTO, FIRME, EXIGENTE, PORÉM GENEROSO, EDUCADO E GENTIL
MOTIVAÇÃO & SUCESSO
19 a 25 de agosto de 2012
Luiz Marins
Líderes, dirigentes, ou mesmo pais ou mães, de-vem ser justos, firmes, exigentes mas ao mesmo tem-po não podem se esquecer que devem ser generosos, educados e gentis.
Nada justifica num líder ou chefe de qualquer nível, a falta de educação e gentileza e mesmo a ausência de generosidade, que se traduz numa disposição de ensinar seus liderados, de ter paciência para que aprendam e empatia para compreender a realidade das situações concretas.
Há pessoas que acreditam ser incompatíveis a justiça, a firmeza e a exigência com a amabilidade e a polidez no trato com as pessoas. Essas pessoas confun-dem o pecado com o pecador, o erro com a pessoa.
Um líder ou dirigente não pode e não deve tran-sigir com o erro, com a desídia, com a falta de comprometimento, porém, deve saber tratar bem as pessoas e tomar muito cuidado na forma de falar, na maneira de expressar suas exigên-cias e de manifestar sua firmeza. Muitos dos problemas entre líderes e liderados têm como causa a comunicação. Aí entra a generosidade: uma pessoa generosa se coloca no lugar das ou-tras e tem como objetivo ajudá-las a crescer e não somente punir.
Sei que não é fácil, mas quem disse que ser líder é fácil?
O líder é aquele que se desafia (a si mesmo) para que seus liderados atinjam resultados. Não basta desafiar seus liderados. Ele tem que se desafiar em primeiro lugar. E os verdadeiros líderes sabem que só conseguirão total adesão e comprometimento de seus liderados se eles (os liderados) se sentirem valorizados, ouvidos e respeitados. Um líder que não respeita seus liderados não é líder. Pode até ser “chefe”, mas não líder. Assim, o respeito é fundamental. E o respeito passa pela generosidade, educação e gentileza.
Pense nisso. Sucesso!
ANTHROPOS MOTIVATION & SUCCESS
motivacao@anthropos.com.br
www.anthropos.com.br - www.livrariamarins.com.br
domingo, 9 de dezembro de 2012
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Projeto Rio Grande
"Se preocupar ainda é necessário, mesmo pareça não servir de nada"
O projeto "Rio Grande" consiste em fazer uma oficina de Audiovisual, visando ensinar técnicas para criar um documentário cujo tema é "O lixo no Rio Grande", para tanto serão indicados cinco participantes para essa oficina, vindos de cinco Entidades Sociais da Cidade de Deus. A oficina durará uma semana, sendo Quatro dias de aulas teóricas, com exibição de documentários e curtas relevantes ao tema, dois dias de gravação e um dia de edição, finalizando tudo com uma exibição publica na Cidade de Deus.
sábado, 1 de dezembro de 2012
O quê que DC e Marvel têm (de diferente)
O quê que DC e Marvel têm (de diferente) - Matéria do Site da Saraiva | 15. 11. 2012 |
Quadrinhos
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Por Marcelo Rafael
Os super-heróis têm voado para longe dos quadrinhos, ganhando cada vez mais destaque nos cinemas, graças à qualidade dos efeitos especiais e ao bom tratamento dos personagens dado pelos roteiristas.
Com o sucesso de filmes como Vingadores e X-Men, o público aguarda ansioso pela filmagem de Liga da Justiça. Mas, em geral, quem não acompanha os quadrinhos não consegue entender por que o Superman não pode estar nos Vingadoresou por que Tempestade e Mulher-Maravilha não são amigas. Ou seja, não compreendem que os personagens pertencem a duas editoras diferentes, grandes rivais nos EUA: Marvel Comics e DC Comics.
“Obviamente, alguns não entendem os mercados, [não entendem] que existem duas empresas grandes que estão disputando”, comenta Sávio Roz, historiador e pesquisador de história em quadrinhos, com vários artigos sobre as duas editoras norte-americanas.
Na hora da avaliação desses filmes, quem dá o veredito, especialmente entre os amigos, é o fã-leitor. “O cara que vai só se divertir [no cinema] entende quem é o Homem-Aranha, percebe que o fã se empolga com o filme e esse fã acaba virando um ‘farol’ para o resto da turma”, comenta.
Ao contrário de muitos leitores brasileiros que passam por Turma da Mônica e Disney, Roz foi um leitor que, na infância, pulou direto para os super-heróis, puxado pelo desenho clássico dos Superamigos, da década de 1980.
Ele só percebeu que havia dois "universos" diferentes quando foram publicadas as maxissagas marcantes de DC e Marvel nos anos 1980: Crise nas Infinitas Terras e Guerras Secretas. Até então, o máximo que ele notava de diferente era que havia grupos como X-Men e Liga da Justiça. "Essas duas minisséries foram importantes pra eu ter consciência de que havia duas editoras", conta.
Algumas diferenças entre Marvel e DC são bem básicas, como a designação dos heróis. Na Marvel, por exemplo, os poderosos dos X-Men são chamados de mutantes. Na DC, a designação para os super-heróis, em geral, é “meta-humano”.
A origem dos poderes, no entanto, varia muito de personagem para personagem em ambas as editoras. “Tanto na DC quanto na Marvel existem heróis e vilões com poderes de origem mística, alienígena, mutante”, afirma Bernando Santana, editor sênior da DC Comics no Brasil.
“Na Marvel, os seres superpoderosos têm (e sempre tiveram) uma abordagem mais pé no chão, enquanto na DC, pelo menos no que diz respeito aos personagens mais icônicos, os heróis ainda têm uma natureza um pouco ‘divina’”, completa Santana.
Essa abordagem mais “próxima da realidade” também se reflete nos locais onde os personagens atuam. “A Marvel usa mais cidades reais – tradicionalmente Nova York – na maior parte das vezes. Já a DC tem cidades fictícias bastante consagradas, como Metrópolis, Gotham City, Central City, Coast City”.
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As diferenças podem ser vistas também nas cidades em que as histórias se passam
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À medida que se conhece um pouco mais dos personagens, as diferenças se aprofundam. Saiba um pouco mais como cada uma das duas editoras lida com algumas questões:
Marvel | DC Comics |
Multiverso Marvel Versões alternativas inventadas pelos roteiristas deram origem a mundos paralelos. Heróis com cara de porco habitam o Larval Earth – Terra 8311. Personagens com suas histórias recomeçadas do zero, com novas origens, vivem na Terra 1610, do Universo Ultimate. Uma superequipe que explorou bem vários universos paralelos (não necessariamente com nomes), cruzando dimensões, foram os britânicos do Excalibur, durante as décadas de 1980 e 1990. Mais detalhes sobre o Multiverso Marvel você pode encontrar aqui. | Multiverso DC Alguns dos maiores heróis da editora, como o Superman e o Batman, existem desde a década de 30. Para que eles não envelhecessem com o tempo, os personagens originais (incluindo o primeiro Lanterna Verde, Alan Scott, que usava uma longa capa, e o primeiro Flash, que usava um chapéu com asinhas) foram jogados na Terra Paralela, em um universo diferente do nosso. Desde então, surgiram muitas outras Terras:Terra X; Terra 3, Terra S, etc. Nos anos 1980, a odisseia Crise nas Infinitas Terras tentou botar ordem na bagunça, acabando com várias delas. Não teve jeito: nas décadas seguintes, pontas soltas e criações de roteiristas deram origem a mais dimensões, e novas odisseias tentaram reorganizar tudo, sem sucesso. |
Alienígenas Marvel Os E.T.s não são tão presentes na Marvel quanto na DC. Mas, entre os que se destacam, estão os heróis Capitão Marvel e Surfista Prateado e os vilões Thanos e Galactus. O “uniforme preto” do Homem-Aranha era, na verdade, um alienígena que ele encontrou em um planeta criado pelo vilão Beyonder, em Guerras Secretas. Os aliens do império intergaláctico Shiar também tiveram importante papel nas histórias dos X-Men. Os Skrulls são uma raça de metamorfos que invadiu a Terra, causando muitos problemas aos heróis. | Alienígenas DC O principal personagem da editora é um dos alienígenas mais famosos do mundo: o kryptoniano Superman. Além dele, há sua prima, a Supergirl. Há também o marciano Ajax, o thanagariano Gavião Negro e o czarniano Lobo. As Tropas de Lanternas Verde, Vermelha, Azul e Amarela são quase totalmente extraterrestres. “Como dá pra ver, a DC explora um pouco mais esse aspecto” afirma Santana. |
Locais imaginários Marvel A editora costuma usar cidades do mundo real, como Nova York (onde vivem X-Men e Homem-Aranha), mas alguns locais saíram da cabeça dos editores. Nas histórias dos X-Men, a Ilha Muir é um centro de pesquisas e Genosha, um país escravizador de mutantes. Doutor Destino é o ditador do país europeu Latvéria, enquanto Namor é o senhor de Atlântis, no Atlântico Norte. Wakanda é um reino do leste africano e Terra Selvagem é um pedaço da Antártica onde os dinossauros sobreviveram. | Locais imaginários DC Metrópolis e Gotham City são os locais fictícios mais conhecidos da DC, lar de Superman e Batman, respectivamente. Ambas começaram como uma referência direta a Nova York, mas logo se concretizaram nas duas cidades que conhecemos hoje. |
Personagens gays Marvel Desde que o tema de gênero passou a fazer parte dos quadrinhos, uma editora quis sair à frente da outra com a retirada de personagens do armário. Apesar de Estrela Polar ter se casado apenas neste ano, ele já foi pensado como um homossexual desde sua criação, na década de 1970. Entram na lista Colossus, do universo Ultimate, cowboy Billy Blue, Arco-Íris e os namorados adolescentes Wiccano e Hulking. | Personagens gays DC Após o anúncio do casamento de Estrela Polar, a DC avisou que um de seus principais personagens também era homossexual. Boatos rolaram sobre Batman, mas quem acabou sendo tirado do armário, este ano, foi o primeiro Lanterna Verde, o da década de 1930, que vive na Terra Paralela (como mencionado no item “Multiverso DC”).O sombrio John Constantine assumiu sua bissexualidade em Hellblazer nº 51. A Batwoman namora a policial Renée Montoya. A ex-capitã da polícia de Metrópolis, Maggie Sawyer, também é lésbica. |
Mitologia Marvel Ambas apelam para heróis de outras eras ou mesmo para deuses. Na Marvel, os principais são Thor e todo o panteão de Åsgard. “A Marvel tem uma tradição na literatura inglesa, do Romantismo do século XIX”, explica Roz. “Ela tem uma tradição de explorar mais os aspectos humanos de seus heróis, mesmo eles sendo capazes de levantar um prédio com uma mão”, completa Santana. | Mitologia DC A principal heroína da editora foi criada do barro pelos deuses do Olimpo: a Mulher-Maravilha é uma princesa amazona que vivia em uma ilha chamada Themyscira. Para Roz, a tradição grega também se confirma na essência dos personagens da DC. “Eles são intocáveis, são o suprassumo da moral e da ética”, comenta, traçando o paralelo com os deuses helênicos. |
Um dos motivos que contribui para a confusão entre as duas editoras no Brasil é o fato de terem sido publicadas pela mesma empresa por muito tempo: pela Abril nos anos 1980/90 e, atualmente, pela Panini. Mas, para Roz, isso também é bom para os fãs, que só ganham com a rivalidade lá fora que não se repete aqui dentro. “A ‘publicadora’ no Brasil, vamos chamar assim, lança mais material conforme a aceitação do público. Tentam manter um equilíbrio”, analisa.
De um jeito ou de outro, tanto Marvel quanto DC impõem, soberanas, seus personagens e são referência mundial em super-heróis, superando outras editoras. “Estamos falando de duas empresas que sabem muito bem como funciona o mercado, que sabem mobilizar o artista certo, sabem descobrir que autor conquista melhor o público, etc.”, completa Roz.
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“Tanto na DC quanto na Marvel existem heróis e vilões com poderes de origem mística, alienígena, mutante”
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sábado, 17 de novembro de 2012
DOIS COELHOS
Definido por mim como um romance filosófico pós-modernista, Dois Coelhos, passou desapercebido pelos espectadores de filmes nacionais, porém com uma bela construção que desafia todos os riscos de se por a perder todo a história e todo o filme, o diretor vai além.
Contando com um elenco afinado e muito bem dirigido, o filme mostra uma força que não vejo a muito tempo nos filmes, a força de te fazer levantar da cadeira e contá-lo pra todos o quão bom ele é e quão vale a pena assisti-lo, mas vai alerta, deve-se assisti-lo com alma...
Não com a alma pura, nua e crua, mas com alma inspirada pela filosofia, filosofia perturbadora que coloca de plano de fundo a corrupção impune do nosso país para contar um romance, belo romance...
Ah!!! E pra fechar com chaves de diamantes, Radiohead, nos brinda um belíssimo filme com uma peculiar canção, bem ao seu estilo e uma frase estupenda proferida no final do filme por uma das personagens:
“A morte cria um sentido pra nossa vida. Mais importante que isso, a morte cria um valor especial para o tempo. Se o nosso tempo nessa terra fosse indeterminado, a própria vida perderia o sentido e muito provavelmente estaríamos com a bunda de fora e com uma lança nas mãos. A morte é o agente mais poderoso da natureza, ela vem para levar o velho e abrir espaço para o novo. O nosso esforço para evitá-la e fazer de nossa curta estadia aqui algo minimamente memorável é inútil. Só existe a vida porque existe a morte.”
Abaixo, compartilho uma crítica do site: http://omelete.uol.com.br/2-coelhos/cinema/2-coelhos-critica/
E deixo uma recomendação:
Não se acostumem ter a consciência "representativa de um sentimento de impotência preguiçosa que é tipicamente brasileiro".
Por: Frank Maurício de Almeida
2 Coelhos | Crítica
Produção dá novo fôlego à produção de gênero no Brasil
Érico Borgo
19 de Janeiro de 2012
19 de Janeiro de 2012

2 Coelhos
Brasil , 2011 - 106 min.
Ação / Policial
Ação / Policial
Direção:
Afonso Poyart
Afonso Poyart
Roteiro:
Afonso Poyart
Afonso Poyart
Elenco:
Alessandra Negrini, Caco Ciocler, Fernando Alves Pinto, Marat Descartes, Neco Vila Lobos, Roberto Marchese, Norival Rizzo, Thogun, Thaíde, Yoram Blaschkauer, Robson Nunes, Aldine Muller
BomAlessandra Negrini, Caco Ciocler, Fernando Alves Pinto, Marat Descartes, Neco Vila Lobos, Roberto Marchese, Norival Rizzo, Thogun, Thaíde, Yoram Blaschkauer, Robson Nunes, Aldine Muller



Muita gente está torcendo o nariz para 2 Coelhos, longa-metragem de estreia do diretor Afonso Poyart, alegando que "se eu quiser ver um filme com cara de feito nos EUA assisto a um filme de lá". Desde quando, porém, o cinema delimita criatividade por região, como se as retrógradas restrições de mercado do home vídeo, com suas incompatibilidades geográficas, também se aplicassem ao que se pode ou não criar em cada país?
Quando um determinado gênero ou estilo ficou restrito a "Região 5" ou "Região 6"? Os grandes filmes americanos dos anos 1970 não conseguiram se desligar do formato vigente de trabalho com estúdios quando os cineastas se inspiraram no modelo francês - que, por sua vez, via em estadunidenses considerados "menores", como Alfred Hitchcock, um exemplo a ser seguido? A história do cinema está cheia de exemplos assim e a troca sempre fez parte do negócio (e uso aqui a palavra em seu sentido mais literal e comercial).
O policial de ação brasileiro é, sim, claramente inspirado por blockbusters norte-americanos. Tem ação, tiroteios, explosões e incorpora grafismos, trilha sonora em estilo videoclipe e aqueles "momentos uau!" encontrados todas as semanas em qualquer produção que cruze o Equador em busca das hoje tão preciosas para Hollywood bilheterias internacionais. Mas, ainda que de olho no dinheiro, mirando o resultado de público - o filme passou até por exibições-teste - Poyart deu atenção especial à qualidade do texto, à estrutura não-linear da trama e conseguiu, ali no meio, realizar uma crítica social suficientemente interessante, representativa de um sentimento de impotência preguiçosa que é tipicamente brasileiro.
A cultura pop - e um sem-fim de nerdices - também integra o pacote. Videogames são exaltados, uma espada ninja (tem coisa mais nerd que isso?) troca de mãos, diálogosnonsense e bem-humorados evocam Tarantino, há reviravoltas várias, montagem superveloz, câmeras lentas... a coisa toda. Poyart se apropria de suas referências com conhecimento de causa, ainda que em certos momentos, especialmente em todo o primeiro ato, os maneirismos pesem e incomodem bastante quem já não se impressiona tanto com firulas gráficas e de estilo.
Em meio a todo o bem-executado pacote gráfico, porém, os atores não foram esquecidos. Todo o elenco está ótimo e o diretor soube como equilibrar os momentos de pirotecnia com o trabalho de Alessandra Negrini (Julia),Caco Ciocler (Walter), Marat Descartes (Maicon) e o protagonista, Fernando Alves Pinto. O intérprete de Edgar, uma das grandes promessas do cinema nacional depois de Terra Estrangeira, recentemente subaproveitado em superproduções medíocres como Nosso Lar e Lula, O Filho do Brasil, deve encontrar aqui um novo e merecido trampolim.
Divertido e diferente (pelo menos do que se faz aqui), 2 Coelhos tem uma linguagem que pode revitalizar as produções nacionais de grande circuito, hoje em sua maioria muito mais obcecadas com comediantes ruins e em parecer novelas. E entre parecer novela e lembrar um filme do Guy Ritchie, eu não tenho a menor dúvida do que prefiro ver nas telonas brasileiras.
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Delineamento Estratégico e Indicadores de Gestão
- DELINEAMENTO ESTRATÉGICO DA ORGANIZAÇÃO:
- São ações estratégicas e as políticas que consubstanciam o instrumento de planejamento, tendo como base os seguintes parâmetros:
- Análise do ambiente:
- Inflação, política governamental, PIB e demais variáveis econômicas e legais.
- Períodos recessivos e redução da renda da população.
- Organizações que interagem com a organização, clientes e prestadores de serviços.
- Aspirações e valores das pessoas que compõem a instituição = ambiente interno.
- Análise da conjuntura:
- Estabelecimento de cenários alternativos a serem considerados na abordagem metodológica proposta (cenário otimista, cenário pessimista e cenário mais provável).
- A organização deve desenvolver ações no sentido de se precaver contra as ameaças e aproveitar as oportunidades visualizadas.
- Criar cenários significa projetar determinadas situações ou eventos futuros com probabilidade de ocorrência, que servirão de base para a elaboração de políticas, planos de ação, planos operacionais e, principalmente, o plano estratégico. Nesse contexto, o delineamento de cenários deve se apoiar em técnicas voltadas a prever eventos e mudanças ambientais que provavelmente irão ocorrer.
- Demais componentes a serem considerados:
- Análise das alternativas de direcionamento estratégico:
- Inicialmente procura-se estabelecer um completo inventário das alternativas de direcionamento para a organização. Posteriormente estas são ordenadas (estratégicas, táticas e operacionais) e sintetizadas.
- Estabelecimento das políticas:
- Refletem o direcionamento que deve ser dado a toda as atividades, após aprovado o plano estratégico.
- Política – conjunto de medidas a serem tomadas caso se verifique um dado evento de ocorrência incerta. É uma decisão condicional, já se sabe o que fazer, mas não se conhece o momento exato de agir.
- Estabelecimento de diretrizes e metas:
- Diretrizes - são instruções e indicações para se tratar e levar a termo os planos. Em outras palavras, são definições dadas pela alta administração que norteiam o processo de decisão, nos diversos níveis, para que os objetivos propostos sejam factíveis de serem alcançados. As diretrizes decorrem das políticas, viabilizando-as.
- Metas – são resultados mensuráveis a serem atingidos em datas preestabelecidas. Para cada ação estratégica da organização, deverão ser definidas metas.
- INDICADORES DE GESTÃO:
- Um modelo de gestão de negócios depende de medição, informação e análise. As medidas precisam ser decorrência da estratégia da organização, abrangendo os principais processos bem como seus resultados. Podem ser estruturados como uma relação entre duas variáveis.
- As informações necessárias para avaliação e melhoria do desempenho incluem, entre outras, as relacionadas com o cliente, o desempenho de produtos, as operações, o mercado, as comparações com a concorrência ou referenciais de excelência (banchmarking), os fornecedores, os colaboradores e os aspectos de custos e financeiros.
- A premissa adotada é de que aquilo que não pode ser medido não pode ser avaliado e, consequentemente, não há como decidir sobre as ações a tomar.
- O conjunto de indicadores a ser utilizado no âmbito da organização pode levar em conta três níveis de abrangência:
- Indicadores de negócios (qualidade) – avaliam a organização como entidade fornecedora de produtos e prestadora de serviços a seus clientes atuais e potenciais.
- Indicadores de desempenho global – avaliam o desempenho de toda a organização. Destinam-se, basicamente, à permanente análise por parte do copo gerencial da empresa.
- Indicadores setoriais (qualidade/desempenho) – destinam-se à avaliação de qualidade e de desempenho relativo a cada tarefa/processo.
- A recomendação é não estabelecer indicador de qualidade sobre algo que não se possa exercer controle, ou seja, atuar na causa do desvio.
- Indicadores de qualidade buscam relacionar a percepção do cliente, em relação a um produto ou serviço, em síntese medem o grau de satisfação do cliente em relação a dado produto adquirido ou serviço experimentado.
- Indicadores de desempenho ou produtividade de um processo subentendem-se os índices numéricos estabelecidos sobre as principais causas que afetam determinado indicador de qualidade. Portanto, os resultados de um indicador de qualidade são garantidos pelo acompanhamento dos indicadores de desempenho.
- O estabelecimento de indicadores de desempenho para a organização traz as seguintes vantagens:
- Assegurar que o desempenho na organização está sendo gerenciado.
- Identificar adequadamente os problemas e o ordenamento de prioridades.
- Estabelecer uma compreensão clara para os funcionários do que a organização espera deles.
- Assegurar uma base objetiva e equitativa para recompensas e programas de incentivos.
- Os indicadores de desempenho subordinam-se às peculiaridades do ramo de atividades da organização, sendo estabelecidos de forma macro, para efeito de comparação com instituições do mercado, tais como: concorrentes, organizações do exterior, entidades de classe, órgãos governamentais e entidades afins.
- Sugere-se que para cada indicador, seja preenchida uma meta (valor e prazo).
- Definição de BENCHMARKING – refere-se a um padrão ou ponto de referência relativo a resultados e processos, os quais representam as melhores práticas e desempenhos para atividades similares, dentro e fora da empresa.
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