segunda-feira, 9 de maio de 2011

De Pais e Filhos - Uma Homenagem as Mães pelo dia de Ontem!

Filhos são do mundo


Devemos criar os filhos para o mundo. Torná-los autônomos, libertos, até de nossas ordens. A partir de certa idade, só valem conselhos.


Especialistas ensinaram-nos a acreditar que só esta postura torna adulto aquele bebê que um dia levamos na barriga.


E a maioria de nós pais acredita e tenta fazer isso. O que não nos impede de sofrer quando fazem escolhas diferentes daquelas que gostaríamos ou quando eles próprios sofrem pelas escolhas que recomendamos.


Então, filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo!


Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado.


Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo!
Então, de quem são nossos filhos? Eu acredito que são de Deus, mas com respeito aos ateus digamos que são deles próprios, donos de suas vidas, porém, um tempo precisaram ser dependentes dos pais para crescerem, biológica, sociológica, psicológica e emocionalmente.


E o meu sentimento, a minha dedicação, o meu investimento? Não deveriam retornar em sorrisos, orgulho, netos e amparo na velhice?
Pensar assim é entender os filhos como nossos e eles, não se esqueçam, são do mundo!


Volto para casa ao fim do plantão,início de férias, mais tempo para os fllhos, olho meus pequenos pimpolhos e penso como seria bom se não fossem apenas empréstimo! Mas é. Eles são do mundo. O problema é que meu coração já é deles. Santo anjo do Senhor...


É a mais concreta realidade. Só resta a nós, mães e pais, rezar e aproveitar todos os momentos possíveis ao lado das nossas 'crias', que mesmo sendo 'emprestadas' são a maior parte de nós !!!


"A vida é breve, mas cabe nela muito mais do que somos capazes de viver "


José Saramago

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Frank's Blog: Liderança: Dom ou Preparação?

Frank's Blog: Liderança: Dom ou Preparação?

Frank's Blog: A Era da Evolução das Teorias Administrativas - TAYLOR e o legado da Administração Científica

Frank's Blog: A Era da Evolução das Teorias Administrativas - TAYLOR e o legado da Administração Científica

Guerra Moderna


Guerra Moderna


Fitas isolantes viram esperanças de salvação
Enquanto esse Mundo segue na contra-mão
E estamos sem cinto, sem cinto
Está conosco também a solidão
E fica aquela, aquela sensação
Como se estivéssemos sob plena acusação

A cada dia mais soldados chegam
Mas não trazem proteção
Pra guerra começar
Basta apenas dizer um não

Vamos ver pela televisão
O espetáculo vai começar
Olhos nos olhos do soldado a mirar
Não sei se torço para o alvo ele errar
E nem direito sei de que lado ficar

Enquanto isso, a mídia faz seu papel
E aviões cheios de mísseis cruzam o céu
E essa é nossa Guerra Moderna

Guerra Moderna, guerra moderna, guerra moderna...,oh!
 
Por Frank para o Frank's Blog

terça-feira, 26 de abril de 2011

A Era da Evolução das Teorias Administrativas - TAYLOR e o legado da Administração Científica

As polêmicas sobre Taylor, quanto as suas idéias priorizarem o aumento da produção sem se preocupar com os efeitos que poderiam causar aos trabalhadores, durará por muitos e muitos anos, porém ao realizarmos qualquer crítica temos que, por força da nossa imaginação nos transportarmos àquela época.
É difícil imaginar nossas fábricas sem grande parte da essência dos estudos de Taylor, entretanto como toda inovação requer aprimoramentos que as vezes nossa vida não é o suficiente para concluir.
Então, cabe as gerações vindouras aperfeiçoar o passado extraindo-lhe o que há de melhor para nos apresentar um futuro com mais coerência e ponderância as nossas atividades e na execução de nossas tarefas.
Contudo para muitos é mais fácil criticar do que construir, mas nossa vida é assim, na caminhada dos erros e das tentativas damos forma aquilo que idealizávamos mentalmente.
É provavel que o mais importante dos Princípios de Taylor seja de ter acordado e contribuído a Administração que existe hoje.
Vamos à luta, façamos jus aos esforços não só de Taylor ao criar seus princípios, mas também a todos os operários que serviram de modelos e estudos para a formação de valores que se tornaram a essência presente em qualquer produção.
Pra terminar, ainda sim, fico com os "Tempos Modernos" de que "mais do que máquinas precisamos de humanidade" e acrescento que nosso maior investimento é o ser humano.
Mais do que máquinas e humanidade precisamos de líderes capazes de conduzir nosso capitalismo para que não seja tão selvagem.

Por: Frank Maurício de Almeida para o Frank's Blog 


Em 2011, celebra-se o centenário do livro Princípios de Administração Científica, de Frederick Winslow Taylor, que revolucionou o mundo das organizações com suas propostas que visavam reduzir desperdícios, sistematizar o trabalho e gerar assim maior eficiência nos processos fabris.

Os quatro princípios fundamentais da Administração Científica de Taylor são: o planejamento, a preparação dos trabalhadores, o controle e a execução.



A I Guerra Mundial deu aos americanos oportunidades de aplicar em larga escala os padrões de eficiência de operação militar. Os franceses ficaram profundamente impressionados com a velocidade das tropas americanas na construção de cais, estradas e linhas de comunicação.
Nos anos 50 os japoneses retomaram as idéias de Taylor para renovar sua indústria e criaram o conceito de Kaizen, uma aplicação derivada do Taylorismo. Os resultados alcançados com a aplicação dessa técnica, bem como a subseqüente popularidade do combate ao desperdício, fariam os princípios da administração científica continuar desfrutando de grande interesse na virada do milênio.
Uma das maiores críticas ao modelo de Taylor, porém é a de que ele transformou o homem em um apêndice da máquina. O operário era tratado como uma engrenagem do sistema produtivo, passivo e desencorajado de tomar decisões, já que os gerentes não ouviam as idéias das classes hierárquicas inferiores, uma vez que essas eram consideradas desinformadas.


O CRA/RJ quer saber: Os princípios de Administração Científica propostos por Taylor ainda são aplicados nos dias de hoje pelas organizações? Em que dimensão? Envie sua opinião para webradio@cra-rj.org.br .

sexta-feira, 22 de abril de 2011

A Importância de Aprender

Coisas que aprendi na vida



Aprendi que não importa o quanto eu me importe, algumas pessoas simplesmente não se importam.

Aprendi que não importa que tão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.

Aprendi que falar pode aliviar dores emocionais.

Aprendi que levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la.

Aprendi que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.

Aprendi que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pela vida inteira.

Aprendi que o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.

Aprendi que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprendi que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam.

Aprendi que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa.

Aprendi que devemos nos despedir sempre das pessoas que amamos com palavras amorosas. Pode ser a última vez que as vemos.

Aprendi que as circunstâncias e o ambiente têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.

Aprendi que não devemos nos comparar com os outros, mas com o melhor que podemos fazer.

Aprendi que não importa até onde já cheguei, mas para onde estou indo.

Aprendi que não importa que tão delicado e frágil seja algo, sempre existem dois lados.
Aprendi que leva muito tempo para eu me tornar a pessoa que eu quero ser.

Aprendi que se pode ir mais longe depois de pensar que não pode mais.

Aprendi que ou você controla seus atos ou eles o controlarão.

Aprendi que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.

Aprendi que paciência requer muita prática.

Aprendi que existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.

Aprendi que meu melhor amigo e eu podemos fazer qualquer coisa, ou nada, e temos bons momentos juntos.

Aprendi que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai, é uma das poucas que lhe ajudam a levantar-se.

Aprendi que há mais dos meus pais em mim do que eu supunha.

Aprendi que quando estou com raiva, tenho direito de estar com raiva. Mas isto não me dá o direito de ser cruel.

Aprendi que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ele ame, não significa que ele não o ame com tudo que pode.

Aprendi que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiências que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.

Aprendi que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens.

Aprendi que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém. Algumas vezes você tem que aprender a perdoar a si mesmo.

Aprendi que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido. O Mundo não pára pra que você o conserte.

Aprendi que para muitas situações na vida é melhor nos arrependermos por ter feito do que conviver com o amargo de ter evitado.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

A Lição de um Povo.

Uma mensagem de força ao Povo Japonês.



JAPÃO
Por Monja Coen
     
       Quando voltei ao Brasil, depois de residir doze anos no Japão, me incumbi da difícil missão de transmitir o que mais me impressionou do povo Japonês: kokoro.
§                   Kokoro ou Shin significa coração-mente-essência.
Como educar pessoas a ter sensibilidade suficiente para sair de si mesmas, de suas necessidades pessoais e se colocar à serviço e disposição do grupo, das outras pessoas, da natureza ilimitada?
§                   Outra palavra é gaman: aguentar, suportar. Educação para ser capaz de suportar dificuldades e superá-las.
Assim, os eventos de 11 de março, no Nordeste japonês, surpreenderam o mundo de duas maneiras.
A primeira pela violência do tsunami e dos vários terremotos, bem como dos perigos de radiação das usinas nucleares de Fukushima.
A segunda pela disciplina, ordem, dignidade, paciência, honra e respeito de todas as vítimas.
Filas de pessoas passando baldes cheios e vazios, de uma piscina para os banheiros.
Nos abrigos, a surpresa das repórteres norte americanas: ninguém queria tirar vantagem sobre ninguém. Compartilhavam cobertas, alimentos, dores, saudades, preocupações, massagens. Cada qual se mantinha em sua área. As crianças não faziam algazarra, não corriam e gritavam, mas se mantinham no espaço que a família havia reservado.
Não furaram as filas para assistência médica – quantas pessoas necessitando de remédios perdidos - mas esperaram sua vez também para receber água, usar o telefone, receber atenção médica, alimentos, roupas e escalda pés singelos, com pouquíssima água.
Compartilharam também do resfriado, da falta de água para higiene pessoal e coletiva, da fome, da tristeza, da dor, das perdas de verduras, leite, da morte.
Nos supermercados lotados e esvaziados de alimentos, não houve saques. Houve a resignação da tragédia e o agradecimento pelo pouco que recebiam. Ensinamento de Buda, hoje enraizado na cultura e chamado de kansha no kokoro: coração de gratidão.
§                   Sumimasen é outra palavra chave. Desculpe, sinto muito, com licença. Por vezes me parecia que as pessoas pediam desculpas por viver. Desculpe causar preocupação, desculpe incomodar, desculpe precisar falar com você, ou tocar à sua porta. Desculpe pela minha dor, pelo minhas lágrimas, pela minha passagem, pela preocupação que estamos causando ao mundo. Sumimasem.
Quando temos humildade e respeito pensamos nos outros, nos seus sentimentos, necessidades. Quando cuidamos da vida como um todo, somos cuidadas e respeitadas.
O inverso não é verdadeiro: se pensar primeiro em mim e só cuidar de mim, perderei. Cada um de nós, cada uma de nós é o todo manifesto.
Acompanhando as transmissões na TV e na Internet pude pressentir a atenção e cuidado com quem estaria assistindo: mostrar a realidade, sem ofender, sem estarrecer, sem causar pânico. As vítimas encontradas, vivas ou mortas eram gentilmente cobertas pelos grupos de resgate e delicadamente transportadas – quer para as tendas do exército, que serviam de hospital, quer para as ambulâncias, helicópteros, barcos, que os levariam a hospitais.
Análise da situação por especialistas, informações incessantes a toda população pelos oficiais do governo e a noção bem estabelecida de que “somos um só povo e um só país”.
Telefonei várias vezes aos templos por onde passei e recebi telefonemas. Diziam-me do exagero das notícias internacionais, da confiança nas soluções que seriam encontradas e todos me pediram que não cancelasse nossa viagem em Julho próximo.
Aprendemos com essa tragédia o que Buda ensinou há dois mil e quinhentos anos: a vida é transitória, nada é seguro neste mundo, tudo pode ser destruído em um instante e reconstruído novamente.
Reafirmando a Lei da Causalidade podemos perceber como tudo está interligado e que nós humanos não somos e jamais seremos capazes de salvar a Terra. O planeta tem seu próprio movimento e vida. Estamos na superfície, na casquinha mais fina. Os movimentos das placas tectônicas não tem a ver com sentimentos humanos, com divindades, vinganças ou castigos. O que podemos fazer é cuidar da pequena camada produtiva, da água, do solo e do ar que respiramos. E isso já é uma tarefa e tanto.
Aprendemos com o povo japonês que a solidariedade leva à ordem, que a paciência leva à tranquilidade e que o sofrimento compartilhado leva à reconstrução.
Esse exemplo de solidariedade, de bravura, dignidade, de humildade, de respeito aos vivos e aos mortos ficará impresso em todos que acompanharam os eventos que se seguiram a 11 de março.
Minhas preces, meus respeitos, minha ternura e minha imensa tristeza em testemunhar tanto sofrimento e tanta dor de um povo que aprendi a amar e respeitar.
Havia pessoas suas conhecidas na tragédia?, me perguntaram. E só posso dizer : todas. Todas eram e são pessoas de meu conhecimento. Com elas aprendi a orar, a ter fé, paciência, persistência. Aprendi a respeitar meus ancestrais e a linhagem de Budas.

Mãos em prece (gassho)
Monja Coen





"Que haja transformação, e que ela comece comigo"
Mitakuye Oyasin!